sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Conferência do Lixo

Nesta quinta-feira, 28, foi aberta a Conferência que trata de um dos maiores problemas contemporâneos: o Lixo. Numa parceria do Instituto Lixo Zero Brasil, com Zero Waste International Aliance e a empresa Novociclo Ambiental, sediam 7ª Conferência Internacional Lixo Zero (7ª Zero Waste International Conference and Dialogue). A Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina, que entre outras coisas tem a função de Regular as Concessionárias de Resíduos Sólidos Urbanos, esteve representada pelo seu Gerente de Fiscalização, Jatyr Fritsch Borges.
O Encontro, que é anual,está sendo realizado em Florianópolis, Santa Catarina – Brasil, e vai até este 29 de Outubro de 2010.
Na ocasião, representantes do governo, de organizações não governamentais, instituições acadêmicas, estudantes, secretarias estaduais e municipais, e pessoas relacionadas ao tema estão reunidas no Centro Multi Uso do SESC Cacupé, para debater ideias e conceitos sobre o tema “Lixo Zero e Sustentabilidade”. A conferência serve como um espaço para que os mais diversos setores ligados à gestão de resíduos sólidos possam trocar experiências e buscar formas de aplicar a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em julho desde ano.
Abaixo algumas fotos do evento desta quinta.




O Evento conta com a participação de Conferencistas de diversos países, entre eles, Brasil, Inglaterra, Estados Unidos, Itália e Filipinas.
A programação completa você encontra no link: http://conferencialixozero.com.br/2010/?page_id=132
Autor: Jatyr Fritsch Borges

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fundo Nacional sobre Mudança do Clima

O presidente Lula assinou, nesta terça-feira (26/10), o decreto que regulamenta o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC ou Fundo Clima), o primeiro no mundo a utilizar recursos oriundos da participação especial dos lucros da cadeia produtiva do petróleo para financiar ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e seus efeitos.
A partir de agora, o Comitê Gestor do Fundo - instituído pelo decreto e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, composto por representantes governamentais, comunidade científica, empresários, trabalhadores e organizações não governamentais - terá condições de administrar, acompanhar e avaliar a aplicação dos recursos em projetos, estudos e empreendimentos de mitigação e adaptação da mudança do clima e seus efeitos.
O Fundo Clima deverá apoiar atividades voltadas para o combate à desertificação, à adaptação à mudança do clima, ações de educação e capacitação, projetos de REDD+, desenvolvimento de inclusão de tecnologias, formulação de políticas públicas, apoio a cadeias produtivas sustentáveis, pagamento por serviços ambientais, entre outras atividades.
Para 2011, o Comitê dispõe de um orçamento de R$226 milhões, sendo R$ 200 milhões reembolsáveis para empréstimos e financiamentos voltados para a área produtiva, cujo agente financeiro será o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os outros R$ 26 milhões serão administrados pelo MMA para investir em projetos de pesquisa, mobilização e avaliações de impacto das mudanças do clima, podendo ser repassados para estados e municípios por meio de convênios e termos de cooperação. Trata-se do orçamento inicial, podendo o Fundo ainda receber recursos de outras fontes, inclusive doações internacionais, que venham a ser estabelecidos no âmbito da Convenção do Clima.
A assinatura do decreto aconteceu durante a reunião anual do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas com o Presidente da República, ocasião na qual o Governo Brasileiro, desde 2004, antecipa à sociedade seu posicionamento em relação às negociações internacionais e apresenta os seus resultados e proposições para o futuro na temática da mudança do clima.
No ano passado, após a Conferência do Clima em Copenhague (COP 15), o Brasil aprovou a Política Nacional sobre a Mudança do Clima e assumiu voluntariamente o compromisso em reduzir, até 2020, as emissões projetadas de gases do efeito estufa, entre 36% e 39%. De acordo com o presidente Lula, desde que o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) foi instituído em 2003, o Brasil evitou a emissão e 2,9 bilhões de tCO2eq (toneladas de carbono equivalente) e o País tem o menor índice de desmatamento dos últimos 21 anos.
Planos
Na mesma cerimônia, o secretário-executivo do Fórum, Luiz Pinguelli, recebeu os sumários executivos dos cinco planos de ação que reúnem diretrizes e ações estratégicas voltadas para a redução voluntária da emissão de gases previstos na Política Nacional sobre Mudança do Clima, aprovada em 2009, correspondentes aos compromissos assumidos em Copenhague (COP 15). Dois planos trazem as ações para prevenção e controle do desmatamento - Amazônia e Cerrado - e os outros três são específicos para os setores de energia, agricultura e siderurgia.
“O Fundo certamente terá papel preponderante para apoiar muitas das ações estratégicas de combate às mudanças do clima identificadas nos planos setoriais recebidos pelo Fórum”, afirmou o ministro interino do Meio Ambiente.
A elaboração desses planos contou com a participação de diversos segmentos da sociedade representativos dos setores e no Fórum serão discutidos e aprofundados em uma reunião específica, prevista para ocorrer em 5 de novembro deste ano.
A próxima reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas vai ainda preparar a estratégia do Brasil na 16ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP16), que se realizará entre 29 de novembro e 10 de dezembro em Cancún, no México.
Inventário
Durante a reunião do Fórum, o Ministério da Ciência e Tecnologia também apresentou o segundo Inventário Nacional de Emissões Antrópicas por Fontes e Remoções por Sumidouros de Gases de Efeito Estufa, para o período de 1990 a 2005.
De acordo com o documento, o pico de emissões líquidas de 2,675 Gt de CO2eq aconteceu em 2004, quando ainda era alto o índice de desmatamento de florestas, principalmente na Amazônia. No entanto, com as políticas de redução de desmatamento e o monitoramento constante, as taxas caíram radicalmente, de forma que em 2009 as emissões líquidas caíram para 1,775 Gt de CO2eq, uma redução de 33,6% em cinco anos.
O inventário faz parte da Segunda Comunicação Nacional sobre o status da implementação da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima no Brasil. Ele reúne informações sobre as emissões nos diversos setores da atividade econômica e avança em cinco anos o período estabelecido pelas diretrizes da Convenção que era de 1990 a 2000.
O documento atualiza os dados de 1990 a 1994 e apresenta novas informações para o período de 1995 a 2005. Mais de 600 instituições e cerca de 1.200 especialistas de diversos setores - energético, industrial, florestal, agropecuário, de tratamento de resíduos - foram mobilizados para sua elaboração. Com informações do MMA.

Lula regulamenta Fundo Nacional sobre Mudanças Climáticas

Objetivo é assegurar recursos para apoio a estudos e financiamento de empreendimentos que visem à mitigação das alterações do clima.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, regulamentou nesta quarta-feira, 27 de outubro, o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC ou Fundo Clima), cujo objetivo é assegurar recursos para apoio a projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que visem à mitigação da mudança do clima e à adaptação à mudança do clima e seus efeitos. A aplicação dos recursos do FNMC poderá ser destinada a diversas atividades, como educação, capacitação, treinamento e mobilização na área de mudanças climáticas; projetos de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE); projetos de redução de emissões de carbono pelo desmatamento e degradação florestal; desenvolvimento e difusão de tecnologia para mitigação de emissões de GEE; e pagamentos por serviços ambientais às comunidades e aos indivíduos cujas atividades comprovadamente contribuam para a estocagem de carbono.
Os recursos do FNMC serão provenientes, entre outros, de doações realizadas por entidades nacionais e internacionais, empréstimos de instituições financeiras nacionais e internacionais públicas ou privadas; reversão dos saldos anuais não aplicados; e recursos oriundos de juros e amortizações de financiamentos. A proposta orçamentária anual do FNMC será elaborada pelo Ministério do Meio Ambiente, de acordo com o limite das disponibilidades propiciadas quando da elaboração das leis orçamentárias anuais e submetida à aprovação do Comitê Gestor do Fundo. Segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia, o orçamento inicial do fundo previsto para 2011 é de R$ 226 milhões.
O MMA deverá elaborar um plano anual de aplicação dos recursos do FNMC, que deverá conter informações sobre a carteira de projetos em execução, o volume de recursos já contratado e a estimativa de recursos disponíveis para aplicação; indicação de áreas, temas e regiões prioritários para aplicação; indicação das modalidades de seleção, formas de aplicação e volume de recursos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social será o agente financeiro dos recursos reembolsáveis do Fundo, mas o BNDES também poderá habilitar outros bancos como agentes financeiros públicos para atuar nas operações de financiamento com recursos do FNMC. Os recursos não reembolsáveis serão aplicados diretamente pelo MMA ou por transferências voluntárias previstas na legislação orçamentária, através de convênios, termos de parceria, acordos e ajustes.
Além da regulamentação do FNMC , foi instituído o Comitê Gestor do Fundo que vai administrar, acompanhar e avaliar a aplicação de recursos. A equipe decidirá sobre a destinação dos recursos para projetos, estudos e empreendimentos de mitigação e adaptação da mudança do clima e seus efeitos. O comitê será composto por um representante, titular e suplente, dos Ministérios do Meio Ambiente, que presidirá o FNMC, da Ciência e Tecnologia; de Minas e Energia; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; do Desenvolvimento Agrário; das Cidades; da Fazenda; das Relações Exteriores; Casa Civil; e BNDES.
Haverá ainda representantes, titular e suplente, dos setores da comunidade científica; de ONG com atuação no tema das mudanças do clima; do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, entidades empresariais dos setores industrial, rural; representantes dos Estados; e dos Municípios. O Comitê Gestor do FNMC, que se reunirá a cada quatro meses, será presidido pelo secretário-Executivo do MMA ou, nas suas ausências, pelo Secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental. As informações foram publicadas na edição desta quarta-feira, 27 de outubro, no Diário Oficial da União.
Da Agência CanalEnergia, Meio Ambiente

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Emissões brasileiras de gases estufa aumentaram cerca de 60% entre 1990 e 2005

As emissões brasileiras de gases de efeito estufa aumentaram cerca de 60% entre 1990 e 2005, passando de 1,4 gigatoneladas para 2,192 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente (medida que considera todos os gases de efeito estufa). O número foi apresentado nesta terça-feira pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, durante a reunião anual do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.
O novo inventário nacional de emissões será apresentado à Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas antes da próxima Conferência das Partes (COP), em novembro, em Cancún, no México. O balanço faz parte da Segunda Comunicação Nacional à Convenção --um relatório do que o Brasil tem feito para mitigar as causas e atenuar os impactos do aquecimento global.
O inventário anterior trazia os dados de 1990 a 1994. Para este ano, o compromisso assumido com a ONU era apresentar dados até 2000. Mas o governo brasileiro decidiu avançar e agregar números até 2005.
O desmatamento ainda é o principal vilão das emissões nacionais de gases de efeito estufa. O setor de mudança no uso da terra e florestas é responsável por 61% do total de emissões. A agricultura aparece em seguida, com 19% das emissões nacionais e o setor de energia é responsável por outros 15%.
O inventário também contabiliza emissões da indústria e do tratamento de resíduos, responsáveis por 3% e 2% do total nacional, respectivamente.
Rezende também apresentou uma estimativa das emissões brasileiras em 2009, que não será levada à ONU. Pelos cálculos, no ano passado, o Brasil teria emitido 1,775 gigatoneladas de CO2 equivalente, 33% a menos que em 2005. A queda, segundo o ministro, se deve principalmente à redução do desmatamento na Amazônia nos últimos anos, somada à manutenção do nível de crescimento de emissões nos outros setores.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL

terça-feira, 26 de outubro de 2010

10ª COP da Biodiversidade

A disputa por recursos naturais promete ser uma das grandes brigas das próximas décadas.
Uma delas já começou e diz respeito ao Rio Mekong, que nasce no Tibet e corta China, Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã. O Mekong é fonte primordial de água e alimento para mais de 65 milhões de pessoas.
A China já construiu quatro usinas hidroelétricas no rio e pretende erguer outras quatro nos próximos anos. O Laos também se sentiu no direito de explorar o potencial de geração de energia do Mekong e anunciou que irá construir 11 usinas nele.
Diante disso, ambientalistas e os governos dos demais países da região começaram a discutir como frear essas iniciativas para preservar os recursos do rio. Se esse processo não for bem conduzido, toda a estabilidade política da região está ameaçada.
A partilha dos recursos naturais também está sendo uma das discussões mais acaloradas da Conferência das Partes (COP 10) da Convenção sobre Diversidade Biológica.
Representantes de dezessete países com rica biodiversidade, incluindo Brasil, Quênia e China, que juntos reúnem 70% das espécies do planeta, estão forçando a adoção pela comunidade internacional do “protocolo de acesso e divisão dos benefícios” (access and benefit-sharing – ABS).
O Brasil deixou claro que não assinará metas globais para proteção da biodiversidade sem um acordo das Nações Unidas que garanta aos países em desenvolvimento uma parte mais justa dos lucros com os seus recursos genéticos.
É preciso que essas reuniões internacionais realmente estabeleçam regras claras para a divisão justa dos recursos naturais e assim evitem que as disputas diplomáticas se transformem em conflitos armados.
Fonte: Portal Carbono Brasil

Empregos em Geotecnologias

O Portal MundoGEO publica, toda semana, as mais recentes oportunidades de trabalho na área de geoinformação. São empregos com carteira assinada, trabalhos temporários, processos seletivos, concursos públicos, licitações, estágios e programas de trainee.
Empregos
Cargo: Analista de Sistemas. Requisitos: Linguagens: Java, JSP, dotNet e HTML , JavaScript; Banco de Dados Oracle, Eclipse e sistemas WEB. Experiência comprovada: mínimo 1 ano. Disponibilidade para viagens. Desejável: Conhecimento médio até avançado em ArcIMS, ArcSDE e ArcGIS Server e experiência na área de geoprocessamento.
Empresa: Hiparc Geotecnologia
Local: Belo Horizonte (MG)
Contato: Enviar currículo para currículo@hiparc.com.br Assunto: Vaga sistemas BH. A/C de Julija Banka.
Cargos:
1) Técnico Superior Cartografia, SIG. Descrição da Vaga: Técnico Superior em Cartografia e SIG, com conhecimentos em Cartografia Digital CAD/SIG. Desejável conhecimento em softwares CAD/SIG. Conhecimentos na preparação de base cartográfica para uso em SIG/CAD, foto-interpetração de imagens de satélite de alta resolução, ortofotografias, análises espaciais e preferencialmente software SIG e CAD. Empresa do ramo dos Sistema de Informação Geográfica e Cartografia, actuante em território Africano nas áreas de Oil&Gas, Governos, Segurança Publica, Utilities e Telecom.
2) Especialista em Cartografia e SIG. Descrição da Vaga: Licenciado em Geografia, Sistema de Informação, Eng. Geográfica, Cartografia ou equivalente, com conhecimentos em Cartografia e Detecção Remota. Desejável conhecimentos nas metodologias para preparação de bases cartográficas para uso em SIG/CAD, foto-interpetração de imagens de satélite de alta resolução e baixa e fotografia aérea, análises espaciais e preferencialmente em software de SIG/CAD. É oferecido para as vagas: Pacote salarial atractivo indexado ao nível de experiência; Bom ambiente de Trabalho; Integração em equipa jovem e dinâmica; Participação em Projectos aliciantes, motivadores, nacionais/internacionais; Formação constante nas mais recentes e inovadoras tecnologias de desenvolvimento aplicacional.
Empresa: GIS CARTO Solutions
Local: África Subsariana
Contato: giscartosolutions@gmail.com Referencia: TecSIGCarto para a 1ª vaga e EspCartoSIG para a 2ª vaga
Cargo: Especialista em Aerotriangulação. Especialista em Análise de Aerotriangulação e solução de problemas. Conhecimentos nas áreas de laser e processamento pos-voo. Análise de Aerotriangulação/Laser, desenvolvimento de metodologias para melhoria dos processos, avaliação de novos softwares e treinamento da equipe. Processamento Pos-voo (GPS/IMU) de todos os aerolevantamentos e geração de relatórios técnicos para entrega ao cliente. Regime de Contratação: CLT. Salário a combinar. Benefícios: Assistência a moradia no período de 90 dias, vale transporte, vale refeição, plano de saúde, auxílio a cursos e graduação.
Empresa: Topocart
Local: Brasília (DF)
Contato: Enviar currículo com pretensão salarial para recrutamento@topocart.com.br
Cargo: Programador Java/Geoprocessamento. Requisitos: Conhecimentos em Java/JSP/JavaScript e SQL; Bons conhecimentos em orientação a objetos e componentização; Conhecimento de fundamentos de geoprocessamento; Curso superior (ou cursando) em Ciência da Computação ou afins. Desejável: Experiência na área; Conhecimento nos padrões OGC; Conhecimento do framework OpenLayers; Conhecimento do servidor de mapas GeoServer; Conhecimento de banco de dados geográfico.
Empresa: Softplan/Poligraph
Local: Florianópolis (SC)
Contato: Cadastrar currículo no site da empresa: www.softplan.com.br/empresa_trabalhe_conosco_vagas.jsf
Cargo: Analista Desenvolvedor GIS. Experiência mínima de 2 anos em desenvolvimento JAVA(J2SE, JEE, Hibernate, Spring, Ajax, EJB), Banco de Dados Oracle, Postgre (desejável). Experiência mínima de 2 anos em Modelagem de Dados e de Sistemas utilizando UML; Experiência mínima de 2 anos em definição de arquiteturas de sistemas cliente/servidor e análise orientada a objetos; Familiaridade com servidores de aplicações JAVA (Tomcat, JBoss desejável) e ambiente Windows e Linux. Inglês Avançado. Habilidades: Perfil de Liderança, trabalho em equipe, boa comunicação escrita e verbal e relacionamento interpessoal, motivação; Disponibilidade para viagens. Formação: Engenharia de Computação, Analise de Sistemas ou áreas correlatas a Tecnologia da Informação. Conhecimento em desenvolvimento na plataforma GIS com certificações JAVA e Modelagem de dados Geográficos será um diferencial.
Empresa: Santiago & Cintra Consultoria
Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar currículo com pretensão salarial para contato@sccon.com.br
Cargo: Vaga para técnico em geomática, topografia e/ou agrimensura. Requisitos: mínimo de 1 ano de experiência, conhecer ferramentas de geoprocessamento (ESRI, Intergraph, etc) e CAD (Autodesk, Bentley, etc), disponibilidade para contratação imediata.
Empresa: Não informada
Local: Macaé (RJ)
Contato: Enviar currículo para jcbatista71@hotmail.com
Cargo: Consultor GIS ESRI. Requisitos: Superior Completo, Conhecimento de Orientação a Objetos, Microsoft .Net Framework (desejável C#) - Banco de Dados (desejável Oracle Spatial, GeoProcessamento, ArgGIS Framework, ArcObjects com .Net, ArcMap e ArcGisServer. Atividades: Documentação de sistemas, Atendimento ao usuário, Desenvolver/manter mapas temáticos no ArcMap, Manter o ambiente ArgGis (Cache do ArgisServer, servidores de licenças e SDE), Manter SGBD Oracle Spatial - Desenvolver/manter aplicações customizadas na Web no ArcGis Server utilizando tecnologia .NET, Desenvolver/manter componentes customizados e ferramentas para ambientes Web (ArcgisServer) e Desktop (ArcMap e ArcView, Usar objetos de extensão do servidor e customizar fontes de dados. CLT - São Paulo.
Empresa: Não informada
Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar currículo para recrutamento.br@logica.com
Cargo: Oportunidade para um Engenheiro Cartógrafo prestar serviços de campo na área de Geodésia, ou seja, materializar marcos geodésicos para pontos de controle, para área de energia (eixo de barragens, casas de força) - interessante o conhecimento das normas para cartografia da Aneel - , realizar perfil d'água em rios, etc. Todos os marcos materializados necessitam de uma compensação geoidal para obtenção da altitude ortométrica precisa. É indispensável habilitação e gostar de viajar, pois a empresa tem sede em São Paulo mas os trabalhos são desenvolvidos por todo Brasil.
Empresa: Não informada
Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar currículo com pretensão salarial para jlr.neto@gmail.com
Cargo: Vaga para trabalhar no projeto de regularização fundiária do Parque Estadual da Serra do Mar. O regime de contratação será CLT, sendo a contratação realizada pelo Instituto SOMA que ganhou a licitação do projeto que terá uma duração de 2 anos prorrogáveis por mais dois. A data de início está prevista para o dia 25 de outubro.
Empresa: Instituto SOMA
Local: Parque Estadual da Serra do Mar
Contato: Enviar currículo para lureis@uol.com.br A/C da Dra. Lúcia Reisewitz
Concursos e Processos Seletivos
Cargo: Professor de Geografia, para as áreas de Pedologia; Solos Tropicais e Uso da Terra; Energia e Meio Ambiente.
Instituição: Universidade Federal do Tocantins - UFT
Local: Campus de Porto Nacional
Contato: www.copese.uft.edu.br
Cargo: Uma vaga para Professor da Carreira do Magistério Superior, na área de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica.
Instituição: Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Local: Campus Monte Carmelo - Uberlândia (MG)
Contato: www.ufu.br

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Influência dos "Verdes"

Em agosto, ao fim das eleições na Austrália nós noticiamos: “No último sábado os australianos foram às urnas para eleger o novo governo e a realidade nesse país parece semelhante ao que poderemos ter aqui no Brasil em outubro. Nenhum dos dois partidos principais conseguiu maioria e agora disputam o apoio do Partido Verde”.
Lá os Verdes tiveram 11,5% dos votos e com as cadeiras conquistadas já exercem influência em novas leis climáticas e ambientais, assim como ajudam a fortalecer a possibilidade da criação de leis de redução de emissões.
Aqui, Marina Silva teve quase 20 milhões de votos no último domingo e se transformou na namoradinha do Brasil, sendo cortejada pelo PT e PSDB. É difícil dizer até que ponto esses eleitores seguirão a decisão de Marina de apoiar Dilma ou Serra, mas de qualquer forma é um momento em que a causa ambiental ganha muita relevância.
Além disso, essa votação expressiva deixa claro que boa parte da população está cansada dos discursos de sempre e decidiu dar chance a uma nova forma de desenvolvimento. Isso, por si só, já é algo a se comemorar.
Outro tema importante desta semana é o início da última rodada de negociações climáticas antes da conferência do clima de Cancún no final de novembro. O grande objetivo dessa reunião, que está sendo realizada na cidade chinesa de Tianjin e segue até sábado, é reduzir o número de propostas que estão na mesa sobre temas espinhosos como transferência de tecnologias, financiamentos e metas de emissões.
Até agora não houve grandes novidades, as discussões são lentas e a possibilidade de um acordo global em 2010 é muito remota. A maioria dos especialistas aposta que Cancún apenas irá produzir a estrutura do acordo e que ele será finalmente aprovado em 2011 na África do Sul.
Opinião: Equipe Carbono Brasil / Fpolis

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Fundação propõe reflexão sobre mudanças climáticas

A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza reuniu no início de outubro, pesquisadores e especialistas de diferentes regiões do Brasil, principalmente do Sul e Sudeste, bem como de outros países, no Seminário Impactos das Mudanças Climáticas sobre Espécies e Ecossistemas: Lacunas de Conhecimento. O evento teve o objetivo de mapear a produção de conhecimento sobre o tema, a fim de identificar lacunas de conhecimento sobre os efeitos das mudanças climáticas na Mata Atlântica e a necessidade de aprofundamento científico na questão.
Este foi o primeiro passo para a implantação de um Polo de Pesquisas sobre Vulnerabilidade e Adaptação de Espécies e Ecossistemas às Mudanças Climáticas na região do Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape-Cananéia-Paranaguá, na divisa do estado do Paraná com São Paulo. O resultado das discussões servirá de base para a estruturação de um edital de apoio a projetos capazes de contribuir para a solução de lacunas de conhecimento identificadas durante o seminário.
Os projetos serão financiados pela Fundação O Boticário e desenvolvidos no Polo que a organização pretende implantar pelo período de pelo menos 10 anos, o qual terá como base inicial a Reserva Natural Salto Morato.
Participam do seminário 37 representantes de ONGs, institutos de pesquisa nacionais, universidades e órgãos ambientais que desenvolvem trabalhos que tenham como foco a Mata Atlântica. Dentre os participantes, está Rainer Fabry, secretário executivo do Centro Integrado para a Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica (In Bio Veritas); Humberto Ribeiro da Rocha, professor titular do Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP); Maria Lucia Lorini, pós-doutora em modelagem espacial em biodiversidade e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Miguel Ângelo Marini, chefe do Departamento de Zoologia da Universidade de Brasília (UnB); e Margareth as Silva Copertino, professora do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal de Rio Grande (FURG) e integrante de outras instituições de pesquisa em mudanças climáticas nacionais. Todos com pesquisas de destaque em conservação da natureza e em mudanças climáticas e seus impactos na biodiversidade.
Redução de impactos
De acordo com a diretora executiva da Fundação O Boticário, Malu Nunes, o seminário e o Polo fazem parte de um projeto que tem como objetivo propor práticas de manejo que reduzam os impactos das mudanças climáticas sobre espécies e ecossistemas em áreas prioritárias para a conservação. “Nossa expectativa é de que os resultados de pesquisas executadas no polo possam contribuir para a elaboração de políticas públicas de proteção de áreas naturais, além de serem incorporados no manejo de unidades de conservação. Ao serem incorporados, espera-se reduzir a perda da biodiversidade causada pelas mudanças climáticas na Mata Atlântica”, afirma.
A região do Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape-Cananéia-Paranaguá foi definida como prioritária para o projeto intitulado Impactos das Mudanças Climáticas sobre a Biodiversidade, que a Fundação O Boticário criou no ano em que celebra seu vigésimo aniversário. A região é considerada um dos maiores berçários de vida marinha do mundo, sendo de grande importância para a conservação de diversas espécies, fazendo parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO e um dos 34 hotspots mundiais. Os hotspots são áreas ameaçadas em mais alto grau, sendo consideradas prioritárias para conservação, com rica biodiversidade – pelo menos 1.500 espécies endêmicas de plantas – e que tenha perdido mais de 3/4 de sua vegetação original. A Mata Atlântica e o Cerrado são os dois hotspots brasileiros.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Conflito entre China e EUA marca reunião climática

Troca de acusações entre as duas maiores potências mundias foi o grande obstáculo para a última rodada de negociações do clima antes da Conferência das Partes (COP 16) no México em novembro, mesmo assim o UNFCCC aponta que houve avanços
A vontade chinesa de que os países mais ricos adotassem metas concretas de redução de emissões encontrou forte resistência nos delegados norte-americanos que argumentaram que o maior emissor do mundo não pode simplesmente exigir metas de outras nações quando ele mesmo não as possui.
“A China tem agido como se o Acordo de Copenhague não existisse e insiste em comprometimentos legais para os países desenvolvidos enquanto as economias emergentes ficam apenas em ações voluntárias”, criticou Todd Stern, principal negociador dos EUA.
No final de 2009 foi decidido na Dinamarca que a China estabeleceria políticas para reduzir em até 45% o carbono emitido por unidade do PIB com relação aos níveis de 2005. A intenção seria deter o avanço das emissões mas teria o custo de frear o crescimento econômico chinês.
Por sua vez, Su wei, líder dos negociadores chineses, afirma que os Estados Unidos estão tentando deturpar o Protocolo de Quioto e que pouco têm feito para reduzir suas próprias emissões.
“Os norte-americanos não tem nenhuma ação para nos mostrar, por isso ficam criticando os outros. A China está ativamente buscando reduzir sua contribuição para o aquecimento global”, declarou Wei.
Segundo os chineses, o Protocolo de Quioto está sofrendo sérios ataques toda vez que os países ricos sugerem novas cláusulas condicionantes ou emendas para reduzir a importância do tratado.
“Todos os movimentos que tiverem como objetivo retirar autoridade do Protocolo de Quioto devem ser denunciados”, afirmou Wei.
Cancún
Apesar do resultado da rodada de Tianjin não ter sido tão expressivo quanto se podia desejar, a Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima (UNFCCC, em inglês) enxergou diversos avanços que teriam trazido um novo ar de esperança para a COP 16.
De acordo com a entidade, os países discutiram abertamente uma série de fatores, como adaptação, financiamento, transferência de tecnologias e o futuro do Protocolo de Quioto.
Em todos esses pontos algum tipo de avanço teria sido alcançado e agora caberia a conferência em Cancún dar os retoques finais nesses temas.
“Esta semana nos deixou mais perto do conjunto de decisões que poderão render um acordo no México. Os governos conseguiram debater o que é possível de fazer em novembro e decidir o que é melhor deixar para depois”, explicou Christiana Figueres, presidente da UNFCCC.
Patricia Espinosa, ministra do Exterior do México e presidente designada para a COP 16, afirmou que Cancún trará benefícios para todos, principalmente para os países mais pobres e vulneráveis.
“Nós mostraremos que estamos comprometidos com a luta contra as mudanças climáticas e que acreditamos nas negociações como a maneira mais eficiente para resolver os problemas globais”, disse Patricia.
Autor: Fabiano Ávila - Fonte: Instituto CarbonoBrasil/UNFCCC

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Produção e consumo sustentáveis: avanços e desafios para o Brasil

O Ministério do Meio Ambiente lançou para consulta pública no dia 14 deste mês de Setembro o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (2011-2013). O período de consulta é de 45 dias e espera-se que a sociedade brasileira organizada contribua com sugestões para aperfeiçoar o documento que deverá orientar nos próximos três anos - portanto no curto prazo - um conjunto de ações que pretendem mobilizar o País para uma importante mudança de cultura.
O tema da produção e consumo sustentáveis ganha a cada dia maior relevância no cenário nacional e internacional. Iniciativas consideráveis podem ser observadas nos últimos 10 anos tanto por parte do setor público quanto do setor privado que buscam praticar uma economia mais limpa, observando critérios de conservação ambiental, e de diminuição dos Gases de Efeito Estufa (GEE). Se de um lado aumenta o arcabouço legal que multiplica os mecanismos de comando e controle por parte do Estado, que levam à conformidade ambiental cada vez mais exigente, de outro proliferam os chamados mecanismos voluntários, adotados por empresas e instituições privadas, como os relatórios de sustentabilidade sob égide do Global Report Initiative (GRI) e do Greenhouse Protocol.
Sem uma produção mais limpa (com o menor impacto ambiental e social negativo possível) e um consumo mais responsável (com a consciência do impacto gerado pelas escolhas pessoais e institucionais), é impossível progredir rumo a uma economia de baixo carbono, ou rumo à uma economia mais sustentável, como é o desejo de todos que entendem a gravidade da degradação ambiental e do aquecimento global.
Sem o esforço para alterar os atuais padrões de produção e consumo também não é realista almejar uma sociedade mais justa, pois a disputa por recursos naturais estratégicos pode levar ameaças concretas à paz, a tolerância entre etnias e povos. A mídia vem mostrando o crescimento de conflitos em torno do acesso à água, bem como ao petróleo em várias partes do mundo. No Brasil verifica-se um crescente açodamento entre desenvolvimentistas e conservacionistas, mostrando que uma agenda de convergência entre desenvolvimento e conservação dos recursos naturais é extremamente importante para prevenir uma guerra ideológica que não interessa a ninguém.
O Brasil vem tomando iniciativas robustas no campo legal, criando marcos regulatórios importantes como a Lei Nacional de Recursos Hídricos (1998), do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC - 2002), da estruturação do próprio Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), da Política Nacional de Educação Ambiental, e outras, que buscam oferecer parâmetros e amparo jurídico para novos e mais ousados passos.
Mais recentemente, o Plano Nacional do Clima (PNMC) de 2008 e a Política Nacional de Resíduos Sólidos de 2010 colocaram mais dois importantes pilares no conjunto de políticas públicas brasileiras que visam orientar cada vez mais a nossa economia e a nossa sociedade no caminho do desenvolvimento sustentável. Diminuir a emissão dos GEE e tratar adequadamente os resíduos gerados em todo o ciclo de manufatura de bens e serviços são, sem dúvida nenhuma, pontos de partida essenciais para se forjar uma "Green Economy", ou uma economia orientada por uma modernização ecológica como querem alguns teóricos que analisam este importante momento da história humana quando começamos a realizar a transição de um capitalismo intensivo em recursos naturais para um capitalismo intensivo em conhecimento e tecnologia.
O Plano ora colocado para a apreciação da sociedade brasileira, além de cumprir importante acordo que o Brasil assumiu junto às Nações Unidas em 2007 (aderindo ao assim chamado processo de Marraquech), significa também uma decisiva sinalização por parte do governo brasileiro sobre a qualidade do crescimento que se deseja incrementar nos próximos anos. O promissor cenário de crescimento sustentado com taxas entre 5 e 7% ao ano pode vir a ser catastrófico se certas medidas não forem tomadas para lidar com os efeitos colaterais do desenvolvimento. Ninguém deseja que o padrão de engarrafamento do trânsito da cidade de São Paulo seja universalizado para o restante das cidades brasileiras. Ninguém deseja que o poder recém-adquirido pelas classes médias urbanas - especialmente a C, D e E - se torne uma avassaladora geração de resíduos que vão parar em rios, córregos e mares.
O Plano de Produção e Consumo Sustentáveis é uma agenda positiva, pois articula ações e idéias, muitas já em curso, absolutamente concretas e verificáveis, que buscam um melhoramento da sociedade. Também aponta para modelos de relacionamento entre os atores sociais, mais colaborativos e consensuais. Em estreita consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos - cuja regulamentação sairá em poucas semanas - o Plano conceitualmente trata da responsabilidade compartilhada e enfatiza a necessidade do engajamento dos consumidores e da estruturação de uma verdadeira cidadania ambiental.
O Plano apresenta um leque de seis prioridades, entre muitas que caberiam no escopo de um conjunto de ações direcionadas às mudanças de padrão tanto na produção quanto no consumo. São elas: aumento da reciclagem; educação para o consumo responsável; agenda ambiental na administração pública, compras públicas sustentáveis, construções sustentáveis, e varejo sustentável.
Ao selecionar tais prioridades buscamos privilegiar ações convergentes com os objetivos centrais do Plano, e que contem com responsabilidades e recursos definidos. Também consideramos o momento atual e a capacidade de implementação dos diversos atores envolvidos. Para as temáticas - igualmente importantes, mas ainda não maduras o suficiente para serem inseridas como prioridade - apontamos outros mecanismos, para incluí-las mais à frente.
Em essência, não é um plano governamental ou do Ministério do Meio Ambiente, uma vez que não se estrutura somente em ações governamentais. É um plano que abriga e agrega também ações importantes do setor produtivo e da sociedade civil, valorizando esforços que tem por base o bem público, o princípio da parceria e da responsabilidade compartilhada.
Como já mencionei, a recente sanção pelo Presidente da Política Nacional dos Resíduos Sólidos anima e fortalece o atual Plano. Ela fornecerá em muitos aspectos, as definições conceituais e os instrumentos legais, assim como o delineamento de incentivos pára que o Plano ganhe adesão e maior consistência.
O Plano de Produção e Consumo Sustentáveis, em muitas dimensões contribui para o debate das cidades sustentáveis ao tornar o tema da reciclagem e da disposição final do lixo um tema central, mas com soluções de curto e médio prazo.Também contribui com o incentivo ao retrofit (reformas ou modernização das edificações) e às construções com critérios ambientais.
A meta de aumentar significativamente a reciclagem resultará em duplo benefício para a sociedade: de um lado, diminuirá a quantidade de impactos ambientais - de resíduos a serem descartados - e de outro, instituirá um novo segmento econômico que tem tudo para crescer e para incluir; como é o caso dos catadores e das cooperativas que ganharão extraordinário impulso nesse ciclo. Mas esse movimento não será possível sem o engajamento do consumidor, portanto da população, e aí temos todo um campo de atuação para fazer avançar a informação qualificada sobre produtos, bens e serviços e ajudar os cidadãos a fazerem escolhas mais inteligentes nos seus hábitos e padrões de compra. Mas não estamos falando somente dos indivíduos, as instituições públicas e privadas também são consumidores, também compram bens e serviços e podem exercer um notável papel indutor no mercado, acelerando o processo de ampliação da oferta de bens e serviços mais sustentáveis.
Como Ministra de Estado, e em última instância responsável por mais esse esforço do MMA e de seus parceiros, só tenho a solicitar de todos os atores que desejem se somar a nós, nesta empreitada, que o façam usando seus melhores recursos de inteligência e generosidade.
As propostas que o Plano contempla, e que deverão ser aperfeiçoadas no processo de consulta, são um convite ao aproveitamento e à otimização de uma série de iniciativas, algumas voluntárias outras estimuladas, que já estão sendo praticadas e fazendo a diferença. É também uma convocação no sentido de engajar mais fortemente setores que estão apenas iniciando seus movimentos em prol da sustentabilidade. Finalmente, o Plano é, sobretudo, o descortinamento da possibilidade, aqui e agora, de darmos respostas positivas aos desafios que a dramaticidade do momento nos solicita e que o otimismo que as expectativas de desenvolvimento do nosso País requerem. Mãos à obra, portanto!
Por Izabella Teixeira, Ministra do Ministério do Meio Ambiente publicado pela ECO/21, que agradece a gentileza de Samyra Crespo, Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mobilização mundial pelo Clima

Neste domingo, em mais de 6.300 eventos em 187 países, cidadãos ao redor do mundo irão desmascarar um boato perigoso: que o movimento climático global desapareceu.
Vamos mostrar aos líderes mundiais e à imprensa que nós estamos mais diversificadas, maiores e mais criativos do que nunca - e que nós simplesmente não vamos desistir até que o nosso planeta, e todos os que vivem nele, estejam a salvo.
No domingo, 10 de outubro - que é 10/10/10, uma data para se lembrar ? nós vamos nos reunir em "festas de trabalho" para o clima ao redor do mundo, demonstrando a nossa determinação e soando um apelo aos nossos governantes: "Nós estamos colocando a mão na massa ... e você? "
Quanto mais pessoas participarem, mais direta será a nossa mensagem de determinação para derrotar as mudanças climáticas. Estas festas não serão somente incrivelmente úteis, como divertidas também. Clique abaixo para encontrar um evento perto de você e confirmar a presença (ou inscrever o seu próprio evento) - é hora de arregaçar as mangas e agir:
http://www.avaaz.org/po/global_work_party/?vl
O momento é crítico: nas próximas semanas e meses, nossos governantes irão tomar decisões importantes sobre o esforço para conseguir um novo tratado climático global. O ano todo eles ficaram se lamentando sobre a Conferência de Copenhague que aconteceu em dezembro, onde países não conseguiram chegar a um acordo vinculante ? e nem mesmo a um compromisso de elaborar um. Se os políticos pensarem que as mobilizações populares por ações climáticas acabaram, eles irão ceder ao lobby do combustível fóssil - e simplesmente desistir de chegar a um acordo real.
Mas mesmo com os governos se esquivando, a crise climática está acelerando. 2010 é o ano mais quente já registrado. Desastres naturais ligados ao clima, como as inundações no Paquistão, custaram milhares de vidas. E os cientistas dizem que a situação está piorando. Nosso movimento tem que estar à frente da crise climática e precisamos puxar os políticos conosco.
Ao demonstrar a nossa determinação, a Festa de Trabalho Global irá lançar um desafio aos nossos governantes. Eventos locais incluem o plantio de árvores no interior da Tanzânia, a instalação de painéis solares na China, e um passeio de bicicleta internacional da Jordânia para Israel - junto com eventos muito mais simples organizados por pequenos grupos de amigos. Onde quer que estejamos e qualquer que seja a nossa ação, nós estamos passando uma mensagem: nós estamos gerando soluções para as mudanças climáticas em nossas proprias comunidades, os nossos governantes não têm desculpa para não começar a trabalhar a nível nacional e mundial.
Quanto mais pessoas participarem, mais poderosa será a nossa mensagem. 10/10/10 é daqui a poucos dias, e é fácil participar - clique para se inscrever:
http://www.avaaz.org/po/global_work_party/?vl
Embora haja pouco tempo para enfrentar as mudanças climáticas, o movimento climático em si, é relativamente jovem. A abolição do comércio transatlântico de escravos e o fim do Apartheid levou décadas. Porém, as mudanças climáticas, por causa de sua ameaça a todos em todos os lugares, tem um poder especial de unir as pessoas além das fronteiras.
No ano passado, uma onda extraordinária de atividade, com sucessivos dias de ação global (21 de setembro, 24 de outubro e 12 de dezembro) levaram os Chefes de Estado do mundo todo a estarem presentes na Conferência de Copenhague. Foi de tirar o fôlego, mas não foi o suficiente. Este fim de semana, vamos renovar nosso compromisso de lutar pelas seis bilhões de vidas - e mostrar que não estamos indo a lugar algum, enquanto nós temos um planeta para salvar.
Com esperança e determinação,
Ben, Iain, Ben M, Maria Paz, Ricken, David, Graziela e toda a equipe Avaaz
PS: Estes eventos estão sendo organizados por uma vasta gama de grupos e indivíduos, com o apoio dos amigos da Avaaz, a 350.org - utilizando ferramentas da web que facilitam a localização de um evento ou o cadastro de um novo evento. Inscreva-se para um evento com estas ferramentas, e a 350 irá enviar algumas mensagens úteis nas vesperas do dia de ação. Aqui está o link novamente:
http://www.avaaz.org/po/global_work_party/?vl

2ª REUNIÃO ORDINÁRIA ANUAL DO FCMCG

Na última quinta-feira ocorreu no auditório da FIESC – Federação das Indústrias de Santa Catarina, a segunda reunião ordinária de 2010 do Fórum Catarinense de Mudanças Climáticas Globais. Com a palestra do Prof. Jacques Marcovitch sobre os Efeitos das Mudanças Climáticas na Economia Brasileira foram iniciados os trabalhos. Trata-se do melhor estudo realizado no país sobre o que ocorreria no país se a temperatura média do planeta aumentasse em 20 C (dois graus celsius) nas próximas décadas.

Na sequência discutiram-se outros assuntos, especialmente quanto à realização de uma “Caravana Sustentável”, uma viagem ao interior do Estado catarinense a fim de visitar projetos bem sucedidos em relação à mitigação da emissão de gases de efeito estufa – GEE. Financiada pelo Fundo Catarinense de Mudanças Climáticas Globais / SDS, deverá contar com integrantes do FCMCG e está sendo organizada pela CT-Mitigação – Câmara Temática de Mitigação. Por fim a Secretaria Executiva e a Presidência do Fórum se manifestaram pela importância do fortalecimento das Câmaras Temáticas e a eleição de seus coordenadores e relatores. Neste sentido foi marcada reunião da CT-Mitigação para ontem, dia 6.

Nesta reunião, ocorrida no auditório da SDS , foram eleitos o representante da AGESAN, Jatyr Borges como Coordenador, da CODESC, Patrícia como Vice Coordenadora e da SAI, Ariana como relatora. Com a presença de um número expressivo de entidades ficou definido o período entre os dias 8 e 12 de novembro para a realização da Caravana Sustentável, que terá como roteiro as visitas da empresa Celulose Irani, em Vargem Bonita, a Granja São Roque, em Videira e um agricultor de Campos Novos, objetivando conhecer os projetos lá desenvolvidos.
A nova coordenação deverá apresentar nos próximos dias um planejamento detalhado para ser discutido pela CT, incluindo a discussão de Energias Renováveis em Santa Catarina, temática citada por vários presentes como de suma importância.
No dia cinco de novembro ás nove da manhã será realizada reunião para socializar informações sobre os inventários de emissão, cujo assunto foi abordado em cursos que alguns colegas participaram em São Paulo, em Janeiro e Agosto deste ano.
Autor: Jatyr F. Borges

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

UDESC promove GIS Day

No dia 17 de novembro de 2010 será realizado no auditório do Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED as comemorações referentes ao dia dos Sistemas de Informações Geográficas – GIS Day. Esse evento internacional, incentivado pela ESRI, é celebrado com maior ênfase pela ciência geográfica e tem o propósito de alertar para a importância que a Geografia desempenha nas nossas vidas, promovendo o aprofundamento desta disciplina nas escolas, comunidades e organizações.
O GeoLab atua na área de Geotecnologias desde 2001, o perfil do Laboratório e a sua estrutura organizacional abarcam não somente o ensino, a pesquisa e a extensão, mas também o desenvolvimento tecnológico e inovador em consonância com a demanda de mercado. E desde os primeiros eventos do GISDAY, o GeoLab sempre manteve interesse em realizar na Universidade do Estado de Santa Catarina este evento.
Para saber onde mais serão celebrados as comemorações do GISDAY em 2010 acesse o site GISDAY.com
Fonte: http://www.geolab.faed.udesc.br/GISDAY/Site/index.html