Mais uma rodada de negociações climáticas terminou na última sexta-feira (6) em Bonn e novamente as divergências entre países ricos e em desenvolvimento foram grandes demais para ser possível algum avanço.Na verdade houve um retrocesso.
O texto base das discussões, que deveria ser reduzido para facilitar as negociações, acabou dobrando de tamanho. Agora apenas mais uma reunião, na China, nos separa da próxima grande conferência do clima, no México, no final do ano.
Até o sempre confiante Secretário-Geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, acha difícil a concretização de um acordo global para reduzir as emissões de gases do efeito estufa ainda em 2010.
Pelo menos tivemos uma notícia boa na semana que passou no que diz respeito à preservação ambiental. O Equador, em uma iniciativa que já está sendo chamada de histórica, fechou um acordo com as Nações Unidas pelo qual o país receberá US$ 3,6 bilhões para não explorar o petróleo localizado na reserva de Yasuní , na Amazônia.
O valor para manter a reserva será pago pelos países ricos e equivale a metade do lucro que o Equador conseguiria se explorasse o petróleo da região. A iniciativa merece ainda destaque porque pode ser copiada por outras nações e se tornar uma nova modalidade de preservação.
Fonte: Carbono Brasil
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