O ativista sul-africano Kumi Naidoo assumirá, no dia 15 de novembro, a Diretoria Executiva da ONG. A comunidade mundial, de um modo geral, se mostrou favorável à substituição do cargo e aposta que Naidoo será uma peça importantíssima na luta do Greenpeace contra o aquecimento global
Nascido em 1965, Kumi Naidoo se engajou na luta contra o Apartheid bem cedo, aos 15 anos de idade, e chegou a ser expulso da escola por conta do seu ativismo. O episódio, no entanto, foi apenas o início da luta do sul-africano pelos Direitos Humanos. Naidoo foi um dos fundadores da Ação Global contra a Pobreza – uma aliança que reúne ativistas contra a miséria em mais de 100 países e faz pressão sobre governos em questões como comércio internacional, dívida externa, mudanças climáticas e igualdade entre sexos – e, atualmente, dirige a Campanha Global de Clima, que luta, através do Greenpeace e de outras entidades mundiais, por um acordo mais avançado na reunião das Nações Unidas sobre o Clima, que acontecerá em dezembro, em Copenhague. Essas e muitas outras ações ativistas, que realizou ao longo de toda a sua vida, fizeram de Kumi Naidoo o candidato perfeito para o posto de Diretor Executivo Internacional do Greenpeace. O sul-africano assumirá o cargo daqui a cinco meses, no dia 15 de novembro, mas já está animado com a notícia desde agora. “Eu sou um admirador do trabalho do Greenpeace há muito tempo, desde que eu era um ativista contra o apartheid em meu país. Agora, trabalhando como membro do Conselho do Greenpeace para África, essa admiração só fez crescer. A maneira como a organização trabalha em todos os níveis, da confrontação à cooperação com governos e corporações, é uma inspiração”, disse Naidoo. O ativista sul-africano substituirá o alemão Gerd Leopold, que está no cargo desde 2001, mas a mudança na diretoria executiva do Greenpeace não causou nenhum mal-estar. “A escolha de Naidoo se encaixa perfeitamente no atual contexto de luta contra o aquecimento global. Ele tem todas as qualidades para manter o Greenpeace na liderança do combate às mudanças climáticas”, elogiou Leopold. No Brasil, o sul-africano também recebeu apoio do diretor-geral do Greenpeace no país. Marcelo Furtado, que já participou de uma ação ativista com Naidoo – o Rio +10 –, deu uma declaração bem favorável à substituição do cargo. “Ao entregar a liderança de uma organização global para um ativista social, político e ambiental africano fica claro nosso compromisso com um planeta sustentável, justo e plural”, disse Marcelo. Agora, é esperar para ver.
Divulgação/Greenpeace
O ativista sul-africano Kumi Naidoo está ansioso para assumir o cargoNascido em 1965, Kumi Naidoo se engajou na luta contra o Apartheid bem cedo, aos 15 anos de idade, e chegou a ser expulso da escola por conta do seu ativismo. O episódio, no entanto, foi apenas o início da luta do sul-africano pelos Direitos Humanos. Naidoo foi um dos fundadores da Ação Global contra a Pobreza – uma aliança que reúne ativistas contra a miséria em mais de 100 países e faz pressão sobre governos em questões como comércio internacional, dívida externa, mudanças climáticas e igualdade entre sexos – e, atualmente, dirige a Campanha Global de Clima, que luta, através do Greenpeace e de outras entidades mundiais, por um acordo mais avançado na reunião das Nações Unidas sobre o Clima, que acontecerá em dezembro, em Copenhague. Essas e muitas outras ações ativistas, que realizou ao longo de toda a sua vida, fizeram de Kumi Naidoo o candidato perfeito para o posto de Diretor Executivo Internacional do Greenpeace. O sul-africano assumirá o cargo daqui a cinco meses, no dia 15 de novembro, mas já está animado com a notícia desde agora. “Eu sou um admirador do trabalho do Greenpeace há muito tempo, desde que eu era um ativista contra o apartheid em meu país. Agora, trabalhando como membro do Conselho do Greenpeace para África, essa admiração só fez crescer. A maneira como a organização trabalha em todos os níveis, da confrontação à cooperação com governos e corporações, é uma inspiração”, disse Naidoo. O ativista sul-africano substituirá o alemão Gerd Leopold, que está no cargo desde 2001, mas a mudança na diretoria executiva do Greenpeace não causou nenhum mal-estar. “A escolha de Naidoo se encaixa perfeitamente no atual contexto de luta contra o aquecimento global. Ele tem todas as qualidades para manter o Greenpeace na liderança do combate às mudanças climáticas”, elogiou Leopold. No Brasil, o sul-africano também recebeu apoio do diretor-geral do Greenpeace no país. Marcelo Furtado, que já participou de uma ação ativista com Naidoo – o Rio +10 –, deu uma declaração bem favorável à substituição do cargo. “Ao entregar a liderança de uma organização global para um ativista social, político e ambiental africano fica claro nosso compromisso com um planeta sustentável, justo e plural”, disse Marcelo. Agora, é esperar para ver.
Fonte: Débora Spitzcovsky - Sítio: Planeta Sustentável
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