A terceira rodada de negociações climáticas de Bonn, na Alemanha, começou nesta segunda-feira para mais uma vez tentar preparar o terreno para Copenhague. Apesar das contínuas e crescentes pressões por metas fortes o suficiente para manter as temperaturas com um aumento máximo de 2° C, o quadro está cada vez mais pessimista com relação ao fechamento de um acordo pós-Quioto já em dezembro.Os países ricos seguem tímidos nas metas e cheios de condicionantes com relação à postura das nações em desenvolvimento. Estas, por sua vez, também continuam reticentes sobre a temível palavra “meta”. México e Coréia do Sul surpreenderam na última semana ao anunciarem que irão assumir metas de redução de gases do efeito estufa. Já a Índia se mantém firme negando qualquer compromisso de diminuir as emissões, enquanto a China segue sendo assediada pelos EUA com propost as de cooperações bilaterais para aceitar cortes de CO2. O Brasil, parece ter acordado para a potencialidade que tem para passar de vilão para moçinho do clima, mudando sua posição, até então bastante intransigente, de insistir no princípio da “responsabilidade comum, porém diversificada” para não ter metas internacionais. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo deste domingo, os negociadores brasileiros aceitaram falar em metas para 2020, com números calculados com base na meta interna de redução de desmatamento, que está no Plano Nacional de Mudança Climática. Fonte: CarbonoBrasil
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