terça-feira, 31 de maio de 2011

Emissões de GEE sem controle.

De acordo com a opinião do Instituto Carbono Brasil, com sde em Floripa, está longe o consenso entre as Ñações com vistas ao controle sobre as emissões de Gases de Efeito Estufa. Veja abaixo a publiocação desta semana.
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE) as emissões de gases do efeito estufa ultrapassaram a marca das 30,6 gigatoneladas em 2010, batendo o recorde histórico registrado em 2008 (29,3Gt).
Esse valor astronômico já representa quase o limite máximo que a humanidade pode emitir por ano até 2020 se quiser conter o aquecimento global em 2°C. De acordo com o IPCC, as emissões não podem passar de 32Gt anuais se o objetivo for evitar as piores consequências das mudanças climáticas. Dado o crescimento dos países emergentes é difícil imaginar que essa barreira não seja quebrada já em 2012.
O que esses números também representam é que praticamente nada do que foi feito nos últimos anos realmente surtiu um efeito real. A queda nas emissões registradas em 2009 foi mesmo apenas um reflexo da crise econômica que levou a uma redução na produção industrial.
É preciso que ainda em 2011 os governantes reconheçam que estão falhando ao lidar com o aquecimento global. Um consenso sobre um novo acordo climático é urgente e não pode esperar mais do que a próxima Conferência do Clima (COP 17) no final de novembro.
Mas o que podemos avistar é que novamente teremos uma grande disparidade na COP. Estados Unidos, Japão, Rússia e Canadá já anunciaram que não pretendem assinar uma extensão do Protocolo de Quioto, enquanto Brasil, Índia, China e África do Sul fazem questão que isso aconteça. No meio dessa briga ficam as pequenas nações insulares, que já sofrem os efeitos do aumento do nível do mar.
O cenário não está nada bonito, mas temos que acreditar que o bom senso vai prevalecer.
Fonte Carbono Brasil

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