De acordo com a opinião do Instituto Carbono Brasil, com sde em Floripa, está longe o consenso entre as Ñações com vistas ao controle sobre as emissões de Gases de Efeito Estufa. Veja abaixo a publiocação desta semana.
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE) as emissões de gases do efeito estufa ultrapassaram a marca das 30,6 gigatoneladas em 2010, batendo o recorde histórico registrado em 2008 (29,3Gt).
Esse valor astronômico já representa quase o limite máximo que a humanidade pode emitir por ano até 2020 se quiser conter o aquecimento global em 2°C. De acordo com o IPCC, as emissões não podem passar de 32Gt anuais se o objetivo for evitar as piores consequências das mudanças climáticas. Dado o crescimento dos países emergentes é difícil imaginar que essa barreira não seja quebrada já em 2012.
O que esses números também representam é que praticamente nada do que foi feito nos últimos anos realmente surtiu um efeito real. A queda nas emissões registradas em 2009 foi mesmo apenas um reflexo da crise econômica que levou a uma redução na produção industrial.
É preciso que ainda em 2011 os governantes reconheçam que estão falhando ao lidar com o aquecimento global. Um consenso sobre um novo acordo climático é urgente e não pode esperar mais do que a próxima Conferência do Clima (COP 17) no final de novembro.
Mas o que podemos avistar é que novamente teremos uma grande disparidade na COP. Estados Unidos, Japão, Rússia e Canadá já anunciaram que não pretendem assinar uma extensão do Protocolo de Quioto, enquanto Brasil, Índia, China e África do Sul fazem questão que isso aconteça. No meio dessa briga ficam as pequenas nações insulares, que já sofrem os efeitos do aumento do nível do mar.
O cenário não está nada bonito, mas temos que acreditar que o bom senso vai prevalecer.
Fonte Carbono Brasil
Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Sustentável. Consultor em Meio Ambiente e Energias Alternativas. Parceria com a Senso Consultoria e Representante da Brasil Ecológico Energia Solar para SC.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Energia nuclear divide a Europa após desastre de Fukushima
As rachaduras na política de energia nuclear da Europa resultantes do desastre de Fukushima ficaram expostas na quarta-feira, depois que a Suíça decidiu pela desativação de suas usinas nucleares, com os britânicos estendendo as suas e os franceses atuando para diminuir os níveis das checagens de segurança.
O Reino Unido, com o apoio da França e da República Checa, negociaram para que ataques terroristas fossem excluídos da lista de novos testes de segurança das usinas nucleares sugerida depois dos vazamentos de radiação nos reatores de Fukushima causados pela tsunami que atingiu o Japão em março.
O gabinete suíço defendeu a aposentadoria dos cinco reatores nucleares do país e o uso de novas fontes de energia para substituí-los. A recomendação será debatida no parlamento, com a decisão esperada para junho, com os reatores podendo ser desativados entre 2019 e 2034.
Os reguladores europeus fecharam um acordo sobre "provas de estresse" que as 143 usinas nucleares do continente devem suportar de desastres naturais, porém ataques terroristas foram excluídos em função do argumento britânico de que o assunto se encontra dentro da competência das autoridades de segurança nacional e não compete à Comissão Europeia ou a reguladores nacionais de energia nuclear.
"A razão pela qual excluímos o terrorismo dos testes foi, principalmente, embora não seja 100%, em função da resistência do Reino Unido", disse um funcionário da UE". As autoridades britânicas afirmam que há uma diferença entre os tipos de segurança. O grupo anti-nuclear verde Greenpeace também acusou o Reino Unido de liderar a oposição à inclusão de ataques terroristas nos critérios de simulação de segurança .
As divisões na Europa sobre a energia nuclear se ampliaram depois de Fukushima, com a Grã-Bretanha e a França seguindo como firmes apoiadores, enquanto que a Itália suspende planos para a construção de novas fábricas e a Alemanha passa a dar passos rumo a uma eliminação gradual.
As plantas devem agora provar que pode resistir a terremotos e outros desastres naturais piores que os do passado, como um terremoto de magnitude oito em vez de seis, embora uma definição precisa de "maior margem de segurança" fique a cargo do reguladores nacionais.
"Uma das lições mais importantes a ser tirada é que o impensável pode acontecer - que duas catástrofes naturais podem acontecer, ao mesmo tempo", disse a comissão ao anunciar o acordo.
Mas as catástrofes geradas pelo homem se provaram o ponto de discórdia. Cenários como acidentes aéreos e explosões perto de uma usina serão incluídos nos critérios de prova de estresse, mas, no que foi uma vitória para Londres, a questão dos ataques terroristas deve ser tratada separadamente por especialistas em anti-terrorismo e oficiais de segurança nacional.
Uma fonte do Reino Unido disse: "Nós sempre aprovamos as avaliações de segurança e risco, mas questões de segurança deve permanecer reservadas a especialistas em segurança nacional. Eu não acho que isso seja diluir os critérios de modo algum."
Os testes, que começam em junho, exigirão dos operadores das usinas respostas a um questionário sobre os vários cenários, com base em estudos de engenharia. As entidades reguladoras nacionais avaliarão se os relatórios são aceitáveis, e estarão sujeitos a um processo de revisão por equipes de sete membros do Grupo dos Reguladores Europeus da Segurança Nuclear.
A comissão não tem poder legal para fechar usinas nucleares e depende de pressão popular uma vez que os resultados sejam publicados no final de abril de 2012.
(Fonte: Leigh Phillips - The Guardian - Tradução: Wilson Sobrinho)
O Reino Unido, com o apoio da França e da República Checa, negociaram para que ataques terroristas fossem excluídos da lista de novos testes de segurança das usinas nucleares sugerida depois dos vazamentos de radiação nos reatores de Fukushima causados pela tsunami que atingiu o Japão em março.
O gabinete suíço defendeu a aposentadoria dos cinco reatores nucleares do país e o uso de novas fontes de energia para substituí-los. A recomendação será debatida no parlamento, com a decisão esperada para junho, com os reatores podendo ser desativados entre 2019 e 2034.
Os reguladores europeus fecharam um acordo sobre "provas de estresse" que as 143 usinas nucleares do continente devem suportar de desastres naturais, porém ataques terroristas foram excluídos em função do argumento britânico de que o assunto se encontra dentro da competência das autoridades de segurança nacional e não compete à Comissão Europeia ou a reguladores nacionais de energia nuclear.
"A razão pela qual excluímos o terrorismo dos testes foi, principalmente, embora não seja 100%, em função da resistência do Reino Unido", disse um funcionário da UE". As autoridades britânicas afirmam que há uma diferença entre os tipos de segurança. O grupo anti-nuclear verde Greenpeace também acusou o Reino Unido de liderar a oposição à inclusão de ataques terroristas nos critérios de simulação de segurança .
As divisões na Europa sobre a energia nuclear se ampliaram depois de Fukushima, com a Grã-Bretanha e a França seguindo como firmes apoiadores, enquanto que a Itália suspende planos para a construção de novas fábricas e a Alemanha passa a dar passos rumo a uma eliminação gradual.
As plantas devem agora provar que pode resistir a terremotos e outros desastres naturais piores que os do passado, como um terremoto de magnitude oito em vez de seis, embora uma definição precisa de "maior margem de segurança" fique a cargo do reguladores nacionais.
"Uma das lições mais importantes a ser tirada é que o impensável pode acontecer - que duas catástrofes naturais podem acontecer, ao mesmo tempo", disse a comissão ao anunciar o acordo.
Mas as catástrofes geradas pelo homem se provaram o ponto de discórdia. Cenários como acidentes aéreos e explosões perto de uma usina serão incluídos nos critérios de prova de estresse, mas, no que foi uma vitória para Londres, a questão dos ataques terroristas deve ser tratada separadamente por especialistas em anti-terrorismo e oficiais de segurança nacional.
Uma fonte do Reino Unido disse: "Nós sempre aprovamos as avaliações de segurança e risco, mas questões de segurança deve permanecer reservadas a especialistas em segurança nacional. Eu não acho que isso seja diluir os critérios de modo algum."
Os testes, que começam em junho, exigirão dos operadores das usinas respostas a um questionário sobre os vários cenários, com base em estudos de engenharia. As entidades reguladoras nacionais avaliarão se os relatórios são aceitáveis, e estarão sujeitos a um processo de revisão por equipes de sete membros do Grupo dos Reguladores Europeus da Segurança Nuclear.
A comissão não tem poder legal para fechar usinas nucleares e depende de pressão popular uma vez que os resultados sejam publicados no final de abril de 2012.
(Fonte: Leigh Phillips - The Guardian - Tradução: Wilson Sobrinho)
terça-feira, 24 de maio de 2011
Cursos na área de Geotecnologias
A Geoconsulting – Treinamento e Consultoria em Geotecnologia, um centro de desenvolvimento do conhecimento que tem como objetivo promover cursos e consultoria na área de geotecnologias, anuncia a agenda de cursos para os próximos meses.
Com o objetivo de oferecer um processo de aprendizagem diferenciado para seus clientes, a empresa oferece cursos nas áreas da geociência e geotecnologias, de forma integrada e com um corpo técnico formado por especialistas de sólida formação acadêmica e vivência mercadológica.
O Centro, com sede em Belo Horizonte (MG), está com inscrições abertas para diversos cursos, dentre eles estão:
- Curso WebGIS com Aplicação Prática – I3geo – início em 25 de maio;
- Curso Geoprocessamento na Hidrologia – 28 de maio;
- Curso Geoprocessamento na Preservação de Áreas de Preservação Permanente – APPs – 27 de junho.
A agenda também inclui o Curso GeoPrefeitura – SIG na Gestão das Cidades e curso Geomarketing, com início em 1º de junho, Curso Processamento Digital de Imagens – PDI e Curso Introdução ao SPRING, ambos com início em 6 de junho, Curso SKETCH-UP com Introdução ao V-Ray e ArcGIS Básico com Aplicação Prática, iniciando no dia 13 de junho.
Para consultar a lista completa de cursos da Geoconsulting: contato@geoconsulting.com.br
Com o objetivo de oferecer um processo de aprendizagem diferenciado para seus clientes, a empresa oferece cursos nas áreas da geociência e geotecnologias, de forma integrada e com um corpo técnico formado por especialistas de sólida formação acadêmica e vivência mercadológica.
O Centro, com sede em Belo Horizonte (MG), está com inscrições abertas para diversos cursos, dentre eles estão:
- Curso WebGIS com Aplicação Prática – I3geo – início em 25 de maio;
- Curso Geoprocessamento na Hidrologia – 28 de maio;
- Curso Geoprocessamento na Preservação de Áreas de Preservação Permanente – APPs – 27 de junho.
A agenda também inclui o Curso GeoPrefeitura – SIG na Gestão das Cidades e curso Geomarketing, com início em 1º de junho, Curso Processamento Digital de Imagens – PDI e Curso Introdução ao SPRING, ambos com início em 6 de junho, Curso SKETCH-UP com Introdução ao V-Ray e ArcGIS Básico com Aplicação Prática, iniciando no dia 13 de junho.
Para consultar a lista completa de cursos da Geoconsulting: contato@geoconsulting.com.br
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Congresso enfocará o planejamento estratégico para o setor de saneamento
Os fundamentais temas serão apresentados e debatidos por aproximadamente 30 especialistas16 de Publicado por Vininha F. Carvalho
Entre 06 e 07 de junho de 2011 acontecerá em São Paulo o II CODESAN - Congresso para o Desenvolvimento do setor nacional de saneamento que reunirá executivos e técnicos representantes das operadoras, membros do poder executivo e legislativo nacional e fornecedores de soluções para expor e discutir temas relacionados à maturação e operacionalização regulatória, elegibilidade e gestão de financiamentos, eficiência operacional inovativa, instrumentos de gestão e responsabilidade ambiental para o setor de saneamento no Brasil.
Os fundamentais temas serão apresentados e debatidos por aproximadamente 30 especialistas, entre eles: Exmo. Deputado Arnaldo Jardim, Sr. Valdir Folgosi do Sindesam Abimaq, João Alberto Viol do Sinaenco, Edison Carlos do Instituto Trata Brasil, Cassilda Carvalho, presidente da ABES, Rogério Tavares da Caixa Econômica Federal além de representantes da SABESP, ANA, ABDIB, BNDES, ARCE, Cab Ambiental, Pezco, ABNT e Banco Mundial, que apresentarão temas relacionados ao macro planejamento para o setor, aplicação da regulação, financiamento, projeções para parcerias entre operadores públicos e privados, entre outros importantes temas.
Durante o evento, acontecerão sessões de debates especiais e direcionadas a expor de forma mais abrangente temas ligados à sustentabilidade financeira das operações – tributação, tarifas e contabilidade, controle de perdas, eficiência energética e uso e reuso de recursos hídricos.
No dia 08 de junho acontecerá o evento associado “Medição de Água” que abordará temas relacionados a regulação, financiamento e vanguarda tecnológica para a construção de concessionárias inteligentes de água.
Serviço:
CODESAN 2011 – II Congresso para o Desenvolvimento do Setor de Saneamento Nacional
Data: 06 a 07 de junho de 2011
Local: Pullman São Paulo Ibirapuera - SP
Fonte: Cacilda Luna
Entre 06 e 07 de junho de 2011 acontecerá em São Paulo o II CODESAN - Congresso para o Desenvolvimento do setor nacional de saneamento que reunirá executivos e técnicos representantes das operadoras, membros do poder executivo e legislativo nacional e fornecedores de soluções para expor e discutir temas relacionados à maturação e operacionalização regulatória, elegibilidade e gestão de financiamentos, eficiência operacional inovativa, instrumentos de gestão e responsabilidade ambiental para o setor de saneamento no Brasil.
Os fundamentais temas serão apresentados e debatidos por aproximadamente 30 especialistas, entre eles: Exmo. Deputado Arnaldo Jardim, Sr. Valdir Folgosi do Sindesam Abimaq, João Alberto Viol do Sinaenco, Edison Carlos do Instituto Trata Brasil, Cassilda Carvalho, presidente da ABES, Rogério Tavares da Caixa Econômica Federal além de representantes da SABESP, ANA, ABDIB, BNDES, ARCE, Cab Ambiental, Pezco, ABNT e Banco Mundial, que apresentarão temas relacionados ao macro planejamento para o setor, aplicação da regulação, financiamento, projeções para parcerias entre operadores públicos e privados, entre outros importantes temas.
Durante o evento, acontecerão sessões de debates especiais e direcionadas a expor de forma mais abrangente temas ligados à sustentabilidade financeira das operações – tributação, tarifas e contabilidade, controle de perdas, eficiência energética e uso e reuso de recursos hídricos.
No dia 08 de junho acontecerá o evento associado “Medição de Água” que abordará temas relacionados a regulação, financiamento e vanguarda tecnológica para a construção de concessionárias inteligentes de água.
Serviço:
CODESAN 2011 – II Congresso para o Desenvolvimento do Setor de Saneamento Nacional
Data: 06 a 07 de junho de 2011
Local: Pullman São Paulo Ibirapuera - SP
Fonte: Cacilda Luna
terça-feira, 17 de maio de 2011
"Acabou a era da abundância de água", diz Charles Fishman, jornalista e escritor
O jornalista americano Charles Fishman lança The Big Thirst, um novo livro sobre a água. Sua obra anterior, The Wal-Mart Effect, foi eleito o "livro do ano" pela The Economist em 2006 e um dos finalistas do prêmio Financial Times para o melhor livro de economia. Ele aborda o tema da água nesta entrevista.
O sr. diz que não teremos mais água que tenha ao mesmo tempo três qualidades: ilimitada, barata e segura. Por que não?
Charles Fishman - Fomos mimados. No mundo desenvolvido foram construídos, há cem anos, os sistemas de abastecimento mais bem projetados e realizados. Funcionaram tão bem que fizeram das nossas cidades centros urbanos viáveis, criativos, saudáveis e vibrantes do ponto de vista econômico. Esses sistemas se tornaram tão perfeitos que permaneceram - até hoje - invisíveis.
Quando abrimos a torneira, pressupomos que a água esteja ali, pronta, e que a rede de abastecimento enterrada no solo esteja funcionando. Ambos os pressupostos estão ultrapassados. O crescimento populacional, o desenvolvimento econômico e as mudanças climáticas sobrecarregam o fornecimento.
Portanto, teremos de nos despedir do consumo despreocupado e ingressar numa era de utilização racional da água. Por que regamos as plantas ou damos descarga nos banheiros com água tratada e potável?
Sua posição sobre os inconvenientes do emprego da água potável me lembram da questão do estacionamento. Achamos que o estacionamento gratuito é ótimo, mas ele causa problemas - como esperar para encontrar uma vaga e trânsito pesado. De que maneira o sr. tentaria convencer alguém de que a água gratuita é na realidade uma coisa ruim?
Charles Fishman - A água não é de graça. As pessoas dirão: "Eu pago a conta d'água, US$ 30 por mês, não tem nada de graça!" Bem, é quase. Meio litro de água engarrafada custa US$ 0, 99. A conta média da água de uma família, nos EUA é de US$ 34. Portanto, temos água em casa todos os dias para tudo, do banho ao preparo de alimentos, por US$ 1 por dia.
A água de graça - tão barata que nunca paramos para pensar no seu custo - é um desastre. Quando alguma coisa é de graça, o conceito é de que ela é ilimitada. A água gratuita leva a desperdício. Produtores rurais e gerentes de fábricas e hotéis nunca se preocupam com a quantidade de água que usam e com seu uso inteligente. Água barata significa também que as empresas das quais dependemos para o seu fornecimento nunca têm dinheiro para se modernizar ou encontrar reservas.
Se fosse possível mudar alguma coisa para resolver o problema da água - uma melhor gestão do meio ambiente ou o fornecimento a quem não tem -, seria o preço. Nós podemos pagar um pouco mais com o nosso notável sistema. Mas teremos problemas se deixarmos que ele se torne obsoleto.
Suponho que cobrar mais pela água não resolveria os problemas do mundo em desenvolvimento. Aumentar o acesso à água potável não exigiria uma outra mudança?
Charles Fishman - O fundamental na questão do custo da água é o seguinte: as pessoas pagarão pelo fornecimento de água segura, acessível e que as liberte da escravidão de terem de caminhar ou de fazer fila para consegui-la.
Visitei um bairro de Nova Délhi chamado Rangpuri Pahadi. Seus 3, 5 mil habitantes vivem com US$ 100 por mês. Estavam tão desanimados por ter de ficar na fila horas a fio todos os dias que criaram sua própria rede em miniatura. Fizeram uma campanha para angariar contribuições - um gasto enorme para pessoas cuja renda diária é US$ 3 -, perfuraram poços e instalaram canos que saem de um tanque de armazenamento até a choupana de cada família.
Os que querem água pagam por ela cerca de um dia de salário por mês. A água fornecida pela empresa recém-criada é melhor que a da rede pública e está disponível na hora certa. Eles pagam o equivalente aos US$ 150 por mês que uma família americana pagaria.
O dinheiro não é a única solução - o custo da guerra no Iraque seria suficiente para criar redes de abastecimento para todas as pessoas da Terra. O problema real é humano: ajudar as pessoas a dispor de um sistema confiável é mais difícil do que parece. O problema não está na tecnologia ou nos recursos, mas na vontade política e no conhecimento da cultura.
No nosso país, alguma comunidade descobriu como usar a água de modo mais econômico?Os produtores agrícolas usam 15% a menos de água que há 30 anos e plantam 70% a mais. A produtividade da água dobrou desde 1980. As usinas hidrelétricas usam menos água que há 30 anos e geram mais eletricidade.
Visitei uma fábrica de semicondutores da IBM que, em dez anos, reduziu em 29% o uso da água ao mesmo tempo que aumentou a produção em 33%.
Orange County, na Flórida, há 25 anos tornou obrigatório o emprego da água de reúso nas novas construções. Hoje, a quantidade de água de reúso bombeada diariamente é quase igual à de água potável. O condado dobrou de tamanho, mas não precisou dobrar a quantidade de água potável.
Fonte: New York Times - Tradução de Anna Capovilla / O Estado de S.Paulo.
O sr. diz que não teremos mais água que tenha ao mesmo tempo três qualidades: ilimitada, barata e segura. Por que não?
Charles Fishman - Fomos mimados. No mundo desenvolvido foram construídos, há cem anos, os sistemas de abastecimento mais bem projetados e realizados. Funcionaram tão bem que fizeram das nossas cidades centros urbanos viáveis, criativos, saudáveis e vibrantes do ponto de vista econômico. Esses sistemas se tornaram tão perfeitos que permaneceram - até hoje - invisíveis.
Quando abrimos a torneira, pressupomos que a água esteja ali, pronta, e que a rede de abastecimento enterrada no solo esteja funcionando. Ambos os pressupostos estão ultrapassados. O crescimento populacional, o desenvolvimento econômico e as mudanças climáticas sobrecarregam o fornecimento.
Portanto, teremos de nos despedir do consumo despreocupado e ingressar numa era de utilização racional da água. Por que regamos as plantas ou damos descarga nos banheiros com água tratada e potável?
Sua posição sobre os inconvenientes do emprego da água potável me lembram da questão do estacionamento. Achamos que o estacionamento gratuito é ótimo, mas ele causa problemas - como esperar para encontrar uma vaga e trânsito pesado. De que maneira o sr. tentaria convencer alguém de que a água gratuita é na realidade uma coisa ruim?
Charles Fishman - A água não é de graça. As pessoas dirão: "Eu pago a conta d'água, US$ 30 por mês, não tem nada de graça!" Bem, é quase. Meio litro de água engarrafada custa US$ 0, 99. A conta média da água de uma família, nos EUA é de US$ 34. Portanto, temos água em casa todos os dias para tudo, do banho ao preparo de alimentos, por US$ 1 por dia.
A água de graça - tão barata que nunca paramos para pensar no seu custo - é um desastre. Quando alguma coisa é de graça, o conceito é de que ela é ilimitada. A água gratuita leva a desperdício. Produtores rurais e gerentes de fábricas e hotéis nunca se preocupam com a quantidade de água que usam e com seu uso inteligente. Água barata significa também que as empresas das quais dependemos para o seu fornecimento nunca têm dinheiro para se modernizar ou encontrar reservas.
Se fosse possível mudar alguma coisa para resolver o problema da água - uma melhor gestão do meio ambiente ou o fornecimento a quem não tem -, seria o preço. Nós podemos pagar um pouco mais com o nosso notável sistema. Mas teremos problemas se deixarmos que ele se torne obsoleto.
Suponho que cobrar mais pela água não resolveria os problemas do mundo em desenvolvimento. Aumentar o acesso à água potável não exigiria uma outra mudança?
Charles Fishman - O fundamental na questão do custo da água é o seguinte: as pessoas pagarão pelo fornecimento de água segura, acessível e que as liberte da escravidão de terem de caminhar ou de fazer fila para consegui-la.
Visitei um bairro de Nova Délhi chamado Rangpuri Pahadi. Seus 3, 5 mil habitantes vivem com US$ 100 por mês. Estavam tão desanimados por ter de ficar na fila horas a fio todos os dias que criaram sua própria rede em miniatura. Fizeram uma campanha para angariar contribuições - um gasto enorme para pessoas cuja renda diária é US$ 3 -, perfuraram poços e instalaram canos que saem de um tanque de armazenamento até a choupana de cada família.
Os que querem água pagam por ela cerca de um dia de salário por mês. A água fornecida pela empresa recém-criada é melhor que a da rede pública e está disponível na hora certa. Eles pagam o equivalente aos US$ 150 por mês que uma família americana pagaria.
O dinheiro não é a única solução - o custo da guerra no Iraque seria suficiente para criar redes de abastecimento para todas as pessoas da Terra. O problema real é humano: ajudar as pessoas a dispor de um sistema confiável é mais difícil do que parece. O problema não está na tecnologia ou nos recursos, mas na vontade política e no conhecimento da cultura.
No nosso país, alguma comunidade descobriu como usar a água de modo mais econômico?Os produtores agrícolas usam 15% a menos de água que há 30 anos e plantam 70% a mais. A produtividade da água dobrou desde 1980. As usinas hidrelétricas usam menos água que há 30 anos e geram mais eletricidade.
Visitei uma fábrica de semicondutores da IBM que, em dez anos, reduziu em 29% o uso da água ao mesmo tempo que aumentou a produção em 33%.
Orange County, na Flórida, há 25 anos tornou obrigatório o emprego da água de reúso nas novas construções. Hoje, a quantidade de água de reúso bombeada diariamente é quase igual à de água potável. O condado dobrou de tamanho, mas não precisou dobrar a quantidade de água potável.
Fonte: New York Times - Tradução de Anna Capovilla / O Estado de S.Paulo.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
IPCC acredita que renováveis podem abastecer o mundo
Perto de 80% de toda a necessidade por eletricidade do planeta pode ser atendida por fontes limpas até 2050 se os governos colocarem em prática políticas públicas para o setor, afirma um relatório especial sobre energias e mitigação climática
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), entidade ligada às Nações Unidas que reúne cientistas de diversos países, vai divulgar no final de maio o seu primeiro relatório aprofundado sobre as energias renováveis. Serão quase mil páginas com análises de mais de 120 pesquisadores.
O Special Report on Renewable Energy Sources and Climate Change Mitigation (SRREN) afirmará que ao custo anual de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) global, as fontes renováveis podem suprir até 77% do consumo mundial nas próximas décadas, mantendo assim a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera abaixo das 450 partes por milhão.
As renováveis já apresentam um rápido crescimento, dos 300GW adicionados à capacidade instalada do planeta entre 2008 e 2009, cerca de 140GW vieram de fontes como solar e eólica.
“O relatório demonstra com evidências científicas que as renováveis podem, a um custo competitivo e com agilidade, atender as demandas de crescimento nos países em desenvolvimento, onde mais de dois bilhões de pessoas ainda não tem acesso a serviços básicos de energia. Os governos devem dar o chute inicial na revolução energética ao implementar leis de incentivo”, declarou Sven Teske, diretor de energias renováveis do Greenpeace e um dos autores da pesquisa.
O IPCC reconhece que muitas tecnologias renováveis ainda são mais caras que os combustíveis fósseis, mas acredita que elas terão um papel mais importante para lidar com o aquecimento global do que a energia nuclear e a captura e armazenamento de carbono (CCS).
Em 2008, as renováveis respondiam por 13% da eletricidade mundial, uma porcentagem que já deve ser bem maior atualmente, uma vez que os investimentos de países como a China se multiplicaram desde então.
“O IPCC reuniu as informações mais relevantes para divulgar com clareza o verdadeiro potencial das energias renováveis para mitigar as mudanças climáticas. Este relatório pode ser utilizado como uma base sólida para que as autoridades construam as políticas necessárias para lidar com o fornecimento limpo de eletricidade, um dos maiores desafios do século XXI”, afirmou Rajendra Pachauri, presidente do IPCC.
Tecnologias
O Special Report on Renewable Energy Sources and Climate Change Mitigation já foi aprovado por representantes de 194 nações e possui dados sobre seis tecnologias renováveis incluindo o potencial de crescimento de cada uma delas: bioenergia, solar, eólica, oceânica, geotermal e hídrica.
Quatro cenários para a utilização dessas tecnologias até 2050 foram analisados exaustivamente, incluindo implicações ambientais e sociais. Assim, foi possível traçar perspectivas para caminhos alternativos de investimentos.
No mais otimista dos cenários, as renováveis chegam a responder por 77% da necessidade mundial, gerando 314 dos 407 Exajoules produzidos por ano. Para se ter uma idéia, 314 Exajoules é mais do que o triplo da energia produzida nos Estados Unidos em 2005.
Os pesquisadores também apresentam modelos de como as renováveis podem ser integradas aos sistemas energéticos, incluindo o desenvolvimento de redes inteligentes e benefícios para os usuários.
Todos os quatro cenários, apesar de trabalharem com dados diversos, prevêem que as renováveis irão invariavelmente ocupar uma fatia cada vez maior da geração de energia.
“Este relatório é um convite para que os governos iniciem uma mudança radical nas suas políticas e assim dar mais atenção às renováveis. Com a aproximação da Conferência do Clima (COP 17) na África do Sul, a responsabilidade dessa transformação está com os líderes mundiais”, concluiu Teske.
Fonte: Carbono Brasil
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), entidade ligada às Nações Unidas que reúne cientistas de diversos países, vai divulgar no final de maio o seu primeiro relatório aprofundado sobre as energias renováveis. Serão quase mil páginas com análises de mais de 120 pesquisadores.
O Special Report on Renewable Energy Sources and Climate Change Mitigation (SRREN) afirmará que ao custo anual de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) global, as fontes renováveis podem suprir até 77% do consumo mundial nas próximas décadas, mantendo assim a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera abaixo das 450 partes por milhão.
As renováveis já apresentam um rápido crescimento, dos 300GW adicionados à capacidade instalada do planeta entre 2008 e 2009, cerca de 140GW vieram de fontes como solar e eólica.
“O relatório demonstra com evidências científicas que as renováveis podem, a um custo competitivo e com agilidade, atender as demandas de crescimento nos países em desenvolvimento, onde mais de dois bilhões de pessoas ainda não tem acesso a serviços básicos de energia. Os governos devem dar o chute inicial na revolução energética ao implementar leis de incentivo”, declarou Sven Teske, diretor de energias renováveis do Greenpeace e um dos autores da pesquisa.
O IPCC reconhece que muitas tecnologias renováveis ainda são mais caras que os combustíveis fósseis, mas acredita que elas terão um papel mais importante para lidar com o aquecimento global do que a energia nuclear e a captura e armazenamento de carbono (CCS).
Em 2008, as renováveis respondiam por 13% da eletricidade mundial, uma porcentagem que já deve ser bem maior atualmente, uma vez que os investimentos de países como a China se multiplicaram desde então.
“O IPCC reuniu as informações mais relevantes para divulgar com clareza o verdadeiro potencial das energias renováveis para mitigar as mudanças climáticas. Este relatório pode ser utilizado como uma base sólida para que as autoridades construam as políticas necessárias para lidar com o fornecimento limpo de eletricidade, um dos maiores desafios do século XXI”, afirmou Rajendra Pachauri, presidente do IPCC.
Tecnologias
O Special Report on Renewable Energy Sources and Climate Change Mitigation já foi aprovado por representantes de 194 nações e possui dados sobre seis tecnologias renováveis incluindo o potencial de crescimento de cada uma delas: bioenergia, solar, eólica, oceânica, geotermal e hídrica.
Quatro cenários para a utilização dessas tecnologias até 2050 foram analisados exaustivamente, incluindo implicações ambientais e sociais. Assim, foi possível traçar perspectivas para caminhos alternativos de investimentos.
No mais otimista dos cenários, as renováveis chegam a responder por 77% da necessidade mundial, gerando 314 dos 407 Exajoules produzidos por ano. Para se ter uma idéia, 314 Exajoules é mais do que o triplo da energia produzida nos Estados Unidos em 2005.
Os pesquisadores também apresentam modelos de como as renováveis podem ser integradas aos sistemas energéticos, incluindo o desenvolvimento de redes inteligentes e benefícios para os usuários.
Todos os quatro cenários, apesar de trabalharem com dados diversos, prevêem que as renováveis irão invariavelmente ocupar uma fatia cada vez maior da geração de energia.
“Este relatório é um convite para que os governos iniciem uma mudança radical nas suas políticas e assim dar mais atenção às renováveis. Com a aproximação da Conferência do Clima (COP 17) na África do Sul, a responsabilidade dessa transformação está com os líderes mundiais”, concluiu Teske.
Fonte: Carbono Brasil
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Código Florestal: de olho no exterior, governo faz guerra de nervos
O Brasil vai sediar, em junho de 2012, conferência sobre desenvolvimento sustentável e economia verde, a Rio+20, duas décadas depois do encontro planetário mais importante realizado até hoje nessa área, a Rio-92. Em debate recente no Senado, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que “será, provavelmente, a maior conferência internacional do mandato da presidenta Dilma Rousseff”. O governo está decidido a explorar a reunião para manter o prestígio ambiental do país no mundo.
É a imagem do Brasil no exterior que ocupa hoje o centro do imbróglio político mais complexo e de desfecho imprevisível do início da gestão Dilma, a mudança do Código Florestal. Uma negociação transformada em guerra de nervos pelo governo na esperança de reduzir estragos à imagem do país e da presidenta. E que mostra que a bancada ruralista já não tem a mesma força do passado; que os parlamentares ambientalistas dependem da ajuda da sociedade; e que adversários tradicionais, como agricultores familiares e grandes produtores, às vezes podem se unir.
As movimentações no Congresso para mudar o Código começaram no segundo semestre de 2008, depois de o então ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, dois meses após substituir Marina Silva, ter convencido o ex-presidente Lula a assinar decreto multando em até R$ 50 milhões donos de terra que desmatassem além do permitido. O decreto, que entrará em vigor em junho, fazia o Código, que é de 1965, funcionar para valer. E botava na ilegalidade a maioria dos agricultores. Grandes e pequenos, comerciais ou de subsistência.
Para evitar as multas milionárias e sem ser incomodado pelo governo, o setor rural conseguiu construir, de 2009 em diante, uma proposta em parceria com o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para mexer no Código. Esteve a um passo de votá-la em abril deste ano, quando Patriota alertou Dilma de que o projeto, como estava, teria repercussão internacional negativa para o Brasil, a um ano da Rio+20. A presidenta decidiu, então, escalar seu ministro mais forte, Antonio Palocci, chefe da Casa Civil, para buscar uma saída que minimizasse ao máximo o potencial de danos à reputação brasileira.
Palocci e a guerra de nervos
O anúncio das intenções do Planalto foi feito pelo próprio ministro de forma inesperada e em linguagem cifrada, em meio à primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da gestão Dilma Rousseff, dia 26 de abril. Palocci declarou que o governo queria uma proposta que levasse o Brasil a ser conhecido no mundo “como o país mais comprometido com o agronegócio e com mais respeito ao meio ambiente”.
Desde então, num acerto com Palocci, todas as manifestações de lideranças governistas na Câmara, em plenário ou em reuniões fechadas, enfatizam o impacto internacional de se mexer no Código. O ministro também chamou ao Planalto para conversar, por duas vezes, a ex-presidenciável Marina Silva (PV), símbolo do ambientalismo brasileiro no mundo.
Os ruralistas, contudo, rejeitam a tentativa do governo de usar os efeitos no exterior como argumento na negociação. E lembram que existem ONGs patrocinadas por países sem o rigor ambiental brasileiro. Na manhã desta quarta-feira (11/05), uma enorme lona colocada no gramado em frente ao Congresso dizia "ONGs, cuidem do seu quintal, lá não tem APP", numa referência às áreas de proteção permanente previstas no Código. “Não podemos ficar reféns da opinião pública internacional”, reclamou o coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Moreira Mendes (PPS-RO)
Palocci também está por trás de uma estratégia de guerra de nervos que atingiu o ponto máximo nesta quarta-feira (11/05). Depois de exaustivas e confusas reuniões, que se arrastam há mais de duas semanas e ao fim das quais nem parlamentares nem ministros parecem dizer a mesma coisa, os deputados estavam em plenário prontos para votar o relatório de Aldo Rebelo, com aparente anuência do governo. Mas o próprio governo boicotou a votação, na última hora.
“Em cinco mandatos, eu nunca vi isso. A Dilma não quer nem deixar o texto ser votado”, afirmou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR). “Não sei o que acontece. O governo está criando confusão. Diz uma coisa e faz outra. Mas se puser para votar, nós (ruralistas) ganhamos”, disse o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR), ministro de Agricultura do ex-presidente Lula.
Bancada ruralista: peso menor
O coordenador da frente ruralista tem opinião diferente sobre as chances de vitória em caso de confronto. Para Moreira Mendes, os partidos aliados do Planalto estão contra a parede, e dificilmente os ruralistas ganhariam. Além disso, tentativas recentes da bancada de enfrentar o governo fracassaram. Na própria quarta-feira (11/05), suas lideranças tentaram forçar a votação do novo Código, mas juntaram só 177 deputados, 80 a menos do que precisariam para vencer o governo. Em abril, a bancada já havia sido derrotada na Câmara ao propor benesse fiscal para fabricante de agrotóxico.
“Essa Casa não é refém do ruralismo”, disse o deputado Sarney Filho (PV-MA), coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista. “A bancada ruralista não está mais com essa bola toda, não pode mais fazer a chantagem que fazia antes contra o governo”, concordou o cientista Antonio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Mesmo que sem a musculatura de outros tempos, o setor ainda exibe um peso que não pode ser desprezado. Nas contas do Diap, que tem um livro com a radiografia dos congressistas, a bancada ruralista possui 160 parlamentares atuando dia e noite pelo agronegócio, um quarto de todo o Congresso. Além disso, o setor tem laços cada vez mais fortes com o PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer, e do ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
A relação ruralistas-PMDB começou a aprofundar-se quando o ex-presidente Lula deu o ministério ao partido, em 2007. E avançou com o encolhimento dos adversários do governo, PSDB e DEM, abrigos tradicionais do setor rural. A presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), senadora Katia Abreu (TO), elegeu-se pelo DEM em 2006 e esteve com um pé no PMDB no início de 2011, mas acabou no recém-criado PSD.
Ambientalismo: dependência externa
Apesar de algum enfraquecimento ruralista no Congresso, a causa ambiental segue dependente de aliados como a opinião pública, ONGs e outras entidades simpatizantes, para resistir aos interesses agropecuários. “O ambientalismo não tem força aqui dentro”, disse o deputado Ricardo Trípoli (PSDB-SP), militante do setor. “Precisamos sempre do apoio de fora.”
E o governo tem contribuído para que haja – e conta com - “apoio de fora” do Congresso na negociação do Código Florestal. Faz parte da sua estratégia segurar a votação e ganhar tempo para que mobilizações criem clima desfavorável aos ruralistas e diminuam a margem de mudança da lei ambiental.
A exemplo do governo, a militância ambiental acordou tarde para o debate do Código. Só a partir de 28 de abril é que um pool de ONGs, chamado SOS Florestas, passou a organizar atos pelo país. O cronograma de manifestações termina dia 5 de junho. Coincidentemente, dia mundial do Meio Ambiente. A efeméride será mais uma arma usada por governo e ambientalistas para pressionar os parlamentares a resistirem aos ruralistas.
O calendário também joga contra os produtores num outro aspecto que influencia as negociações. O decreto com multas a desmatadores entra em vigor dia 11 de junho. A pressa, portanto, é dos agricultores. Para estrategistas políticos do governo, quanto mais perto estiver o início das multas sem que tenha havido um desfecho, mais difícil será para os ruralistas arrancar concessões.
Do ponto do setor ambiental, qualquer que seja a concessão, por menor que pareça, ficará um gosto de derrota. O ideal seria manter o Código Florestal intocado. Mas o Planalto, embora faça jogo duro, reconhece que a maioria da agropecuária estará na ilegalidade, caso não haja adaptações. Inclusive a agricultura familiar, aliado tradicional dos ambientalistas em disputas contra o agronegócio. O Código tem regras para todas as propriedades, não importa o tamanho. Segundo censo de 2006 do IBGE, o Brasil possui 5,1 milhões de proporiedades rurais, sendo 4,3 milhões (85%) de agriculturores familiares.
Na batalha em torno do Código, os ruralistas recorreram até mesmo ao fantasma da inflação. Em nota oficial da CNA, a senadora Katia Abreu disse que “a aplicação pura e simples da atual legislação desempregará trabalhadores e reduzirá a produção de alimentos”. Em recente audiência pública com o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, no Congresso, o ruralista Domingos Sávio (PSDB-MG) afirmou que, sem mudar o Código, os produtores não vão mais querer plantar, e o preço da comida subiria.
O novo round para o plenário da Câmara debater o Código está marcado para a próxima terça-feira (17). O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), que fez campanha prometendo aos ruralistas que não atrapalharia a votação do Código, estará na Coréia do Sul, participando de uma cúpula parlamentar. As sessões plenárias serão comandas pela vice-presidente, Rose de Freitas (PMDB-ES). Nem o governo nem os ruralistas sabem ao certo como a peemedebista se comportará diante de uma questão tão polêmica.
(Fonte: André Barrocal - Carta Maior)
É a imagem do Brasil no exterior que ocupa hoje o centro do imbróglio político mais complexo e de desfecho imprevisível do início da gestão Dilma, a mudança do Código Florestal. Uma negociação transformada em guerra de nervos pelo governo na esperança de reduzir estragos à imagem do país e da presidenta. E que mostra que a bancada ruralista já não tem a mesma força do passado; que os parlamentares ambientalistas dependem da ajuda da sociedade; e que adversários tradicionais, como agricultores familiares e grandes produtores, às vezes podem se unir.
As movimentações no Congresso para mudar o Código começaram no segundo semestre de 2008, depois de o então ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, dois meses após substituir Marina Silva, ter convencido o ex-presidente Lula a assinar decreto multando em até R$ 50 milhões donos de terra que desmatassem além do permitido. O decreto, que entrará em vigor em junho, fazia o Código, que é de 1965, funcionar para valer. E botava na ilegalidade a maioria dos agricultores. Grandes e pequenos, comerciais ou de subsistência.
Para evitar as multas milionárias e sem ser incomodado pelo governo, o setor rural conseguiu construir, de 2009 em diante, uma proposta em parceria com o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para mexer no Código. Esteve a um passo de votá-la em abril deste ano, quando Patriota alertou Dilma de que o projeto, como estava, teria repercussão internacional negativa para o Brasil, a um ano da Rio+20. A presidenta decidiu, então, escalar seu ministro mais forte, Antonio Palocci, chefe da Casa Civil, para buscar uma saída que minimizasse ao máximo o potencial de danos à reputação brasileira.
Palocci e a guerra de nervos
O anúncio das intenções do Planalto foi feito pelo próprio ministro de forma inesperada e em linguagem cifrada, em meio à primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da gestão Dilma Rousseff, dia 26 de abril. Palocci declarou que o governo queria uma proposta que levasse o Brasil a ser conhecido no mundo “como o país mais comprometido com o agronegócio e com mais respeito ao meio ambiente”.
Desde então, num acerto com Palocci, todas as manifestações de lideranças governistas na Câmara, em plenário ou em reuniões fechadas, enfatizam o impacto internacional de se mexer no Código. O ministro também chamou ao Planalto para conversar, por duas vezes, a ex-presidenciável Marina Silva (PV), símbolo do ambientalismo brasileiro no mundo.
Os ruralistas, contudo, rejeitam a tentativa do governo de usar os efeitos no exterior como argumento na negociação. E lembram que existem ONGs patrocinadas por países sem o rigor ambiental brasileiro. Na manhã desta quarta-feira (11/05), uma enorme lona colocada no gramado em frente ao Congresso dizia "ONGs, cuidem do seu quintal, lá não tem APP", numa referência às áreas de proteção permanente previstas no Código. “Não podemos ficar reféns da opinião pública internacional”, reclamou o coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Moreira Mendes (PPS-RO)
Palocci também está por trás de uma estratégia de guerra de nervos que atingiu o ponto máximo nesta quarta-feira (11/05). Depois de exaustivas e confusas reuniões, que se arrastam há mais de duas semanas e ao fim das quais nem parlamentares nem ministros parecem dizer a mesma coisa, os deputados estavam em plenário prontos para votar o relatório de Aldo Rebelo, com aparente anuência do governo. Mas o próprio governo boicotou a votação, na última hora.
“Em cinco mandatos, eu nunca vi isso. A Dilma não quer nem deixar o texto ser votado”, afirmou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR). “Não sei o que acontece. O governo está criando confusão. Diz uma coisa e faz outra. Mas se puser para votar, nós (ruralistas) ganhamos”, disse o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR), ministro de Agricultura do ex-presidente Lula.
Bancada ruralista: peso menor
O coordenador da frente ruralista tem opinião diferente sobre as chances de vitória em caso de confronto. Para Moreira Mendes, os partidos aliados do Planalto estão contra a parede, e dificilmente os ruralistas ganhariam. Além disso, tentativas recentes da bancada de enfrentar o governo fracassaram. Na própria quarta-feira (11/05), suas lideranças tentaram forçar a votação do novo Código, mas juntaram só 177 deputados, 80 a menos do que precisariam para vencer o governo. Em abril, a bancada já havia sido derrotada na Câmara ao propor benesse fiscal para fabricante de agrotóxico.
“Essa Casa não é refém do ruralismo”, disse o deputado Sarney Filho (PV-MA), coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista. “A bancada ruralista não está mais com essa bola toda, não pode mais fazer a chantagem que fazia antes contra o governo”, concordou o cientista Antonio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Mesmo que sem a musculatura de outros tempos, o setor ainda exibe um peso que não pode ser desprezado. Nas contas do Diap, que tem um livro com a radiografia dos congressistas, a bancada ruralista possui 160 parlamentares atuando dia e noite pelo agronegócio, um quarto de todo o Congresso. Além disso, o setor tem laços cada vez mais fortes com o PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer, e do ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
A relação ruralistas-PMDB começou a aprofundar-se quando o ex-presidente Lula deu o ministério ao partido, em 2007. E avançou com o encolhimento dos adversários do governo, PSDB e DEM, abrigos tradicionais do setor rural. A presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), senadora Katia Abreu (TO), elegeu-se pelo DEM em 2006 e esteve com um pé no PMDB no início de 2011, mas acabou no recém-criado PSD.
Ambientalismo: dependência externa
Apesar de algum enfraquecimento ruralista no Congresso, a causa ambiental segue dependente de aliados como a opinião pública, ONGs e outras entidades simpatizantes, para resistir aos interesses agropecuários. “O ambientalismo não tem força aqui dentro”, disse o deputado Ricardo Trípoli (PSDB-SP), militante do setor. “Precisamos sempre do apoio de fora.”
E o governo tem contribuído para que haja – e conta com - “apoio de fora” do Congresso na negociação do Código Florestal. Faz parte da sua estratégia segurar a votação e ganhar tempo para que mobilizações criem clima desfavorável aos ruralistas e diminuam a margem de mudança da lei ambiental.
A exemplo do governo, a militância ambiental acordou tarde para o debate do Código. Só a partir de 28 de abril é que um pool de ONGs, chamado SOS Florestas, passou a organizar atos pelo país. O cronograma de manifestações termina dia 5 de junho. Coincidentemente, dia mundial do Meio Ambiente. A efeméride será mais uma arma usada por governo e ambientalistas para pressionar os parlamentares a resistirem aos ruralistas.
O calendário também joga contra os produtores num outro aspecto que influencia as negociações. O decreto com multas a desmatadores entra em vigor dia 11 de junho. A pressa, portanto, é dos agricultores. Para estrategistas políticos do governo, quanto mais perto estiver o início das multas sem que tenha havido um desfecho, mais difícil será para os ruralistas arrancar concessões.
Do ponto do setor ambiental, qualquer que seja a concessão, por menor que pareça, ficará um gosto de derrota. O ideal seria manter o Código Florestal intocado. Mas o Planalto, embora faça jogo duro, reconhece que a maioria da agropecuária estará na ilegalidade, caso não haja adaptações. Inclusive a agricultura familiar, aliado tradicional dos ambientalistas em disputas contra o agronegócio. O Código tem regras para todas as propriedades, não importa o tamanho. Segundo censo de 2006 do IBGE, o Brasil possui 5,1 milhões de proporiedades rurais, sendo 4,3 milhões (85%) de agriculturores familiares.
Na batalha em torno do Código, os ruralistas recorreram até mesmo ao fantasma da inflação. Em nota oficial da CNA, a senadora Katia Abreu disse que “a aplicação pura e simples da atual legislação desempregará trabalhadores e reduzirá a produção de alimentos”. Em recente audiência pública com o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, no Congresso, o ruralista Domingos Sávio (PSDB-MG) afirmou que, sem mudar o Código, os produtores não vão mais querer plantar, e o preço da comida subiria.
O novo round para o plenário da Câmara debater o Código está marcado para a próxima terça-feira (17). O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), que fez campanha prometendo aos ruralistas que não atrapalharia a votação do Código, estará na Coréia do Sul, participando de uma cúpula parlamentar. As sessões plenárias serão comandas pela vice-presidente, Rose de Freitas (PMDB-ES). Nem o governo nem os ruralistas sabem ao certo como a peemedebista se comportará diante de uma questão tão polêmica.
(Fonte: André Barrocal - Carta Maior)
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Faturamento Verde
Por Gustavo Dalla Vecchia*
Em 1859, Charles Darwin publicou seu livro conhecido como “A Origem das Espécies”. Pela sua teoria evolucionista, as condições ambientais determinam o quanto uma característica ajuda na sobrevivência e na reprodução de um ser vivo. Segundo a teoria de Darwin, não é o maior ou mais forte que sobrevive, mas sim aquele que mais facilmente se adapta às mudanças do seu ambiente.
No mundo dos negócios não é diferente. Quantas gigantes já tombaram, quantas empresas lucrativas foram à falência, quantas empresas que ninguém acreditava que fosse possível sequer sair do papel, são, agora, potências do século XXI?. A resposta para a pergunta – “como eles conseguiram?” – está justamente na capacidade da empresa se adaptar às mudanças, ou já nascer adaptada à nova realidade.
E qual será a nova realidade deste século? Não é internet. Não é tecnologia. É sustentabilidade. Ser ”verde” não é modismo. É necessidade. Desde o lançamento do filme “Uma verdade inconveniente”, dirigido por Davis Guggenheim e apresentado pelo ambientalista e ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, o aquecimento global e suas consequências são retratados de forma realista. A verdade é que está cada vez mais evidente que há algo de errado acontecendo em nosso planeta: fenômenos que antes ocorriam ao longo de eras geológicas, agora se sucedem no decorrer de uma geração.
Como o seu negócio contribui ou atenua estes efeitos? Se você é uma indústria, com certeza terá que rever seus processos produtivos e matérias primas utilizadas, além de tratar os resíduos e descartes e as descargas de poluentes na atmosfera. Se o seu negócio é varejo, o uso de sacolas plásticas está praticamente condenado. Além de serem produzidas por derivados de petróleo, demoram mais de um século para se decomporem na natureza e podem poluir os oceanos e lagos, e gerar a morte dos animais que vivem nesses habitats.
Se você é um distribuidor, você recicla filmes plásticos e papelão, resultantes do manuseio das mercadorias? Seus produtos em estoque são comprados de indústrias ecologicamente corretas? E se você é um prestador de serviços, qual o seu diferencial sustentável?
Se o seu negócio não permite atuar de forma direta nos efeitos destes fenômenos, como você pode destinar parte de sua verba, resultante do seu lucro, para atuar diretamente nas causas, por meio de parcerias com ONGs especializadas no assunto?
Respondidas algumas destas questões, podemos nos perguntar: seu faturamento é 100% ”verde”? Como seu cliente enxerga sua empresa e sua marca em relação à sustentabilidade? O quanto isto pode afetar ou não as suas vendas? A resposta para este tema, ainda hoje, é de relação dependente. Porque nem todos estão conscientes destes problemas, seja por falta de informação ou por puro desinteresse.
Para o público crescente, cada vez mais preocupado e consciente do seu papel e do papel que sua empresa tem de assumir no processo de sustentabilidade, com certeza começará a fazer a diferença. Consumidores irão comprar produtos sustentáveis. Empresas darão preferência por fazer negócios com empresas que tenham atitudes sustentáveis. Portanto, se o seu negócio não se adaptar a essa nova realidade, com certeza o seu concorrente o fará. E o resultado você já sabe: queda na credibilidade do seu negócio e, consequentemente, nas suas vendas. Não exisitirá super equipe de vendas capaz de contornar esta situação, no médio prazo. Pense nisso e boas vendas!
* Gustavo Dalla Vecchia é presidente da Factura Soluções Comerciais. É formado em Administração de Empresas pelo Instituto Mauá de Tecnologia, com especialização em Marketing pela ESPM e em Gestão de Negócios pela FGV-EAESP
Em 1859, Charles Darwin publicou seu livro conhecido como “A Origem das Espécies”. Pela sua teoria evolucionista, as condições ambientais determinam o quanto uma característica ajuda na sobrevivência e na reprodução de um ser vivo. Segundo a teoria de Darwin, não é o maior ou mais forte que sobrevive, mas sim aquele que mais facilmente se adapta às mudanças do seu ambiente.
No mundo dos negócios não é diferente. Quantas gigantes já tombaram, quantas empresas lucrativas foram à falência, quantas empresas que ninguém acreditava que fosse possível sequer sair do papel, são, agora, potências do século XXI?. A resposta para a pergunta – “como eles conseguiram?” – está justamente na capacidade da empresa se adaptar às mudanças, ou já nascer adaptada à nova realidade.
E qual será a nova realidade deste século? Não é internet. Não é tecnologia. É sustentabilidade. Ser ”verde” não é modismo. É necessidade. Desde o lançamento do filme “Uma verdade inconveniente”, dirigido por Davis Guggenheim e apresentado pelo ambientalista e ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, o aquecimento global e suas consequências são retratados de forma realista. A verdade é que está cada vez mais evidente que há algo de errado acontecendo em nosso planeta: fenômenos que antes ocorriam ao longo de eras geológicas, agora se sucedem no decorrer de uma geração.
Como o seu negócio contribui ou atenua estes efeitos? Se você é uma indústria, com certeza terá que rever seus processos produtivos e matérias primas utilizadas, além de tratar os resíduos e descartes e as descargas de poluentes na atmosfera. Se o seu negócio é varejo, o uso de sacolas plásticas está praticamente condenado. Além de serem produzidas por derivados de petróleo, demoram mais de um século para se decomporem na natureza e podem poluir os oceanos e lagos, e gerar a morte dos animais que vivem nesses habitats.
Se você é um distribuidor, você recicla filmes plásticos e papelão, resultantes do manuseio das mercadorias? Seus produtos em estoque são comprados de indústrias ecologicamente corretas? E se você é um prestador de serviços, qual o seu diferencial sustentável?
Se o seu negócio não permite atuar de forma direta nos efeitos destes fenômenos, como você pode destinar parte de sua verba, resultante do seu lucro, para atuar diretamente nas causas, por meio de parcerias com ONGs especializadas no assunto?
Respondidas algumas destas questões, podemos nos perguntar: seu faturamento é 100% ”verde”? Como seu cliente enxerga sua empresa e sua marca em relação à sustentabilidade? O quanto isto pode afetar ou não as suas vendas? A resposta para este tema, ainda hoje, é de relação dependente. Porque nem todos estão conscientes destes problemas, seja por falta de informação ou por puro desinteresse.
Para o público crescente, cada vez mais preocupado e consciente do seu papel e do papel que sua empresa tem de assumir no processo de sustentabilidade, com certeza começará a fazer a diferença. Consumidores irão comprar produtos sustentáveis. Empresas darão preferência por fazer negócios com empresas que tenham atitudes sustentáveis. Portanto, se o seu negócio não se adaptar a essa nova realidade, com certeza o seu concorrente o fará. E o resultado você já sabe: queda na credibilidade do seu negócio e, consequentemente, nas suas vendas. Não exisitirá super equipe de vendas capaz de contornar esta situação, no médio prazo. Pense nisso e boas vendas!
* Gustavo Dalla Vecchia é presidente da Factura Soluções Comerciais. É formado em Administração de Empresas pelo Instituto Mauá de Tecnologia, com especialização em Marketing pela ESPM e em Gestão de Negócios pela FGV-EAESP
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Empregos na área das Geotecnologias
O Portal MundoGEO, o maior da América Latina na área das Geociências, publica periodicamente vagas disponíveis no Mercado de Trabalho. A sguir seguem disponibilidades desta semana.
Empregos:
Cargo: Vagas para profissionais para comporem a equipe de pesquisa da rede rodoviária do país, através do uso de vans de mapeamento móvel. Os candidatos devem estar dispostos a viajar 70% do seu tempo em todo o Brasil. Principais responsabilidades incluem: mapeamento de rodovias e da rede viária, à bordo de uma van de mapeamento móvel; gerir as atualizações regularmente, certificar que os instrumentos de coleta de dados (software, hardware, veículo, etc) estejam em ordem e em bom estado de funcionamento; viajar por sua região e realizar viagens periódicas à outros locais conforme a necessidade; participar de reuniões regionais periódicas, seguindo todos os prazos de projetos; compreender e utilizar as diretrizes do projeto e se manter atualizado em relação à mudanças; possuir um histórico limpo de condução de veículos e participar de projetos especiais e novas funções que forem atribuídas. O perfil do candidato inclui: bons conhecimentos e compreensão do idioma Inglês, conhecimento de GIS (desejado), conhecimento prévio de engenharia ou TI, carteira de motorista e disponibilidade para viagens durante 70% do tempo.
Empresa: TomTom Brasil
Local: Nacional
Contato: Para se candidatar, acesse o site da TomTom, clique em “Careers” e filtre a pesquisa por “Brazil.” Clique aqui para ter acesso ao link direto da vaga ofertada.
Cargos:
1) Engenheiro Eletricista. Descrição: Execução de Laudos e vistorias técnicas, execução, avaliação, análise e compatibilização de projetos de instalações elétricas de baixa e média tensão, elaboração de memoriais descritivos de obra, análise e elaboração de planilhas orçamentárias. Execução projetos de cabine primária, barramentos blindados de distribuição, quadros gerais de distribuição de força, no breaks e estabilizadores. • Execução de projetos de cabeamento estruturado, infra-estrutura, leitos e eletrocalhas, (rede de dados e voz) Execução de projetos de automação predial, CFTV, central de alarme e combate à incêndio, controle de acesso. Experiência em cálculo de iluminação, circuitos elétricos, cabos, SPDA, aterros, especificação de equipamentos, diagramas unifilares. Superior Completo. Benefícios: Assistência Médica / Medicina em grupo, Estudo de faculdade, Estudo de pós-graduação / MBA, Tíquete-refeição, Vale-transporte. Regime de contratação: CLT (Efetivo). Horário: De segunda a quinta , das 08:00 as 18:00. E sexta das 08:00 as 17:00.
2) Engenheiro Civil Projetista (2 vagas). Descrição: Atuar como engenheiro projetista na área instalações prediais de médio e grande porte, com ênfase em projetos hidro-sanitários. Experiência na elaboração de projetos, memórias de calculo, memoriais descritivos e levantamento de quantitativos. Capacidade de pesquisa e introdução de novas tecnologias e conceitos. Superior completo. Benefícios: Estudo de faculdade, Estudo de pós-graduação / MBA, Tíquete-refeição, Vale-transporte. Regime de contratação: CLT (Efetivo). Horário: De segunda a quinta, das 08:00 as 18:00. E sexta das 08:00 as 17:00.
Empresa: Topocart
Local: Brasília (DF)
Contato: Enviar currículo para rachel@topocart.com.br.
Cargos:
1) Engenheiro Ambiental. Requisitos: Desenvolver, coordenar e executar projetos na área de Meio Ambiente, especificamente nas áreas de energia e infra-estrutura.Desejável experiência em agências reguladoras como , ANEEL ANTAQ assim como órgãos de licenciamento ambientai. Importante conhecimento na elaboração de EIAs RIMAs, RAs, PCAs. Disponibilidade de viagens e trabalho em campo.
2) Assistente Técnico Comercial. Requisitos: Fundamental domínio dos Softwares Word, Excel, Power Point e outros. Conhecimento em licitações, elaboração de propostas, montagem de cadastro entre outras atividades inerentes ao cargo. Escolaridade: ensino médio ou cursando superior nas áreas correlatas de administração, comercio exterior, economia, etc.
Empresa: IGPLAN Inteligência Geográfica
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo para Claudia Schafhauser, através do email claudia@igplan.com.br.
Cargo: Escola Profissional de Ciências Geográficas temporário para Operadora. Necessário ter formação em Geofísica ou Geologia, experiência em aquisição, processamento e interpretação de dados magnéticos e gravimétricos; conhecimento avançado em Arc-Gis e inglês avançado. Vaga temporária de 6 meses.
Empresa: Não informada
Local: Vitória (ES)
Contato: Enviar currículo em formato Word com pretensão salarial para dferreira@swiftwwr.com Assunto: Analista de Geociência Jr – TEMPORÁRIO
Cargo: Vagas para engenheiro agrimensor e engenheiro cartógrafo. Requisitos mínimos exigidos pela empresa são: mínimo de dois anos de experiência inglês intermediário, formação técnica sólida, capacidade de liderança.Benefícios incluem: salário fixo, bonificação, seguro saúde, vale refeição, vale transporte e possibilidade de crescimento profissional.
Empresa: Santiago & Cintra Geo-Tecnologias
Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar currículo para selecao2011@santiagoecintra.com.br até 15 de maio.
Cargo: Vagas para formandos ou recém formado em Engenharia Cartográfica para ocupar a posição de Iconógrafo. Não é necessária experiência, entretanto se tiver experiência de no mínimo 6 meses o salário será maior. Necessário conhecimento em impressão de materiais impressos.
Empresa: Não informada
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo para talentos@adviserbr.com.br
Cargo: Vaga para engenheiro agrimensor ou cartógrafo. Carga horária de 6h semanais. Salário a combinar, além de benefícios. A empresa atua no ramo de geoprocessamento e desenvolvimento de soluções de convergência tecnológica desde 1999. Seus principais clientes são Prefeituras Municipais, Polícia Militar e empresas privadas que utilizam tecnologia de informação.
Empresa: Geodados Mapeamento e Pesquisa Ltda
Local: São José do Rio Preto (SP)
Contato: Enviar currículo para francine@geodados.com.br
Cargo: Técnico em geoprocessamento. Necessário ter curso superior completo em geografia ou sistemas de informação, experiência de pelo menos 2 anos em MapInfo, Excel e Access. Regime de contratação: CLT (Efetivo).
Empresa: Posigraf
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo com pretensão salarial para ehoffmann@positivo.com.br
Cargos:
1) Representante Comercial Autônomo: Vaga para Belo Horizonte e região. O profissional deverá trabalhar em contato com lojas do segmento de grandes redes de varejo (como Ricardo Eletro, Ponto Frio, Magazine Luiza, entre outras), intermediando negócios, planejando vendas, divulgando equipamentos e realizando o acompanhamento pós-venda. Comissão a ser combinada com a empresa.
2) Técnico em Agrimensura/Topógrafo: Vaga para as regiões: Natal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Cuiabá. Para participar do processo de seleção, o candidato deve ter curso técnico concluído nas áreas de Topografia e Agrimensura, além de notebook próprio e disponibilidade para viajar. Os profissionais vão desempenhar as funções de venda e locação de equipamentos e suporte técnico aos clientes. O salário é de R$1.750,00.
3) Auxiliar de Estoque: Vaga para Belo Horizonte. O candidato precisa apenas do Ensino Médio completo, conhecimentos básicos em informática, além de carteira de habilitação na categoria B. O profissional será responsável pelo controle da entrada e saída de equipamentos e peças, assim como o inventário e outras atividades. O salário é de R$700,00. Entre as características que fazem parte dos valores da empresa, estão: proatividade, facilidade em trabalhar em equipe, comprometimento, boa comunicação.
Empresa: Cpe Tecnologia
Local: Natal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Belo Horizonte
Contato: Enviar currículo para marcospaulo@cpetecnologia.com.br aos cuidados de Marcos Paulo.
Cargo: Duas vagas para desenvolvedor junior de sistemas GIS web, tais como Google Maps e Google Earth Plugin. Pré-requisitos: conhecimento de linguagens web tais como HTML, CSS, Javascript, jQuery e PHP; experiência em ambiente GIS (ArcGIS, QGIS, etc) e cartografia; residir no Rio de Janeiro, com disponibilidade para trabalhar em Brasília (com benefícios extras). Modelo de contratação: CLT
Empresa: IPNET Soluções
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Contato: Enviar currículo para contato@ipnetsolucoes.com.br, A/C Luiz Rodrigo Tozzi
Cargo: Uma vaga para instrutor Academia GIS. O profissional atuará como instrutor/consultor de treinamento em GIS, baseando-se na ferramenta ESRI. Desenvolvimento de materiais para treinamentos específicos, customizados e workshops. Pré-requisitos: Disponibilidade para viagens;
inglês fluente; experiências anteriores em instrução de treinamento e consultoria; experiências anteriores em desenvolvimento de materiais – metodologia; didática; técnicas de apresentação; conhecimentos profundos em GIS – mínimo 4 anos; residir em Brasília ou proximidades.
Conhecimentos: Geoprocessamento; Geografia; Mapeamento; Cartografia; Topografia; Sistema de Informações Geográficas (SIG). Modelo de Contratação: Pessoa Jurídica.
Empresa: Imagem – Soluções de inteligência geográfica
Local: Brasília (DF)
Contato: Enviar currículo para Alessandra Camargo, através do email ascamargo@img.com.br
Cargo: Coordenador de Marketing Soluções Governo. A empresa busca profissionais com experiência em Marketing ou vendas de Sistemas de Gestão no setor público. Conhecimento dos principais processos de negócios nas secretarias e empresas de administração pública que demandam sistemas de informação. Necessário Superior Completo em Geografia, Engenharia Cartográfica e áreas afins. Desejável Mestrado ou MBA em Geoprocessamento. Inglês avançado e disponibilidade para viagens. Descrição das atividades: identificar, qualificar e desenvolver conhecimento em segmentos ligados ao Governo Federal e Estadual que demandam produtos e soluções GIS, orientando o posicionamento e ações da Imagem. Liderar um programa de expansão de negócios de GIS no setor de Governo. Entender as necessidades dos clientes em termos de Sistemas de Gestão, GIS, integração entre GIS e outros sistemas, cartografia. Identificar oportunidades, fortalezas, gaps e ameaças (SWOT), formatar ofertas de valor agregado, desenvolver material de marketing, desenvolver campanhas de marketing, apoiar canais de vendas, coordenar o trabalho de parceiros locais.
Empresa: Imagem – Soluções de inteligência geográfica
Local: São José dos Campos (SP)
Contato: Enviar currículo para ascamargo@img.com.br
Estágios
Cargo: Oportunidade de estágio para estudantes de Geografia.O estagiário irá atuar na área de mídia digital, auxiliando a criação de objetos de aprendizagem (infográficos, games educativos, animações, etc.) para o ensino de Geografia nos níveis fundamental II e médio. Perfil desejado: Estudante de Geografia, 3º ou 4º anos da graduação, ótimo texto e interesse pelas áreas de tecnologia e educação, afinidade com games, cinema e afins, conhecimento intermediário do pacote MS Office e da plataforma Windows e inglês intermediário. Área de mídia digital. 20 horas semanais, de segunda a sexta, das 13h às 17h. Bolsa-auxílio de R$ 580,00. Restaurante subsidiado na empresa: R$ 2,06 por refeição.
Empresa: Editora COC, empresa do grupo Pearson Education
Local: Não informado
Contato: Enviar currículo com carta de apresentação para geografia.supervisor@gmail.com
Cargo: Duas vagas para estudantes de geografia e duas para geologia.
Empresa: Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE
Local: Estado do Ceará
Contato: www.semace.ce.gov.br
Cargo: Vagas de Estágio para estudantes de Geografia. 1ª vaga: Carga horária diária: 6 horas e remuneração: R$ 520,00 mais R$ 132,00 de auxílio transporte. 2ª vaga: Carga horária diária: 4 horas e remuneração: R$ 364,00 mais R$ 132,00 de auxílio transporte.
Empresa: Ministério das Cidades
Local: Não informado
Contato: Enviar currículo para estagio-cgrh@cidades.gov.br
Cargo: Técnico em Geomática Trainee. Conhecimentos: CAD (AutoCAD ou Microstation), Photoshop, Arcview ou Arcgis, TerraScan, TerraModel, Tin/CIP, SysImage, SummitEvolution ou técnologia semelhante, conhecimentos de informática. Escolaridade: 2º Grau Completo, de preferência cursando exatas, Matemática, Geografia e Processamento de Dados. Não necessita de experiência. Descrição da Função: Executar os serviços de digitalização de originais de aerolevantamento, manipulação de arquivos de imagens digitais, geração de modelos digitais do terreno e de superfície, geração de ortofotos, georreferenciamento de imagens digitais, classificação e edição de pontos gerados pelos perfilamentos altimétricos a laser ou fotogramétrico, conforme normas e especificações dos clientes. Salário: R$ 572,34.
Empresa: Aeroimagem
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo para rh@aeroimagem.com ou wilson.junior@aeroimagem.com
Concursos e Processos Seletivos
Cargo: Vagas para disciplina de Sistemas de Informação Geográfica do 1º ano do curso de SIG (6h/semana) até ao dia 6 de Julho; e para a disciplina de Topografia do 2º ano do curso de Topógrafo-Geómetra (Métodos de Coordenação, Apoio Topográfico e Métodos de Ajustamento) (2h/semana) até ao dia 6 de Julho.
Instituição: Escola Profissional de Ciências Geográficas
Local: Lisboa (Portugal)
Contato: Para se candidatar, acessar www.drelvt.min-edu.pt e pesquisar oferta de horário de Técnicos especializados da EPCG, Código 404354.
Cargo: Vários cargos disponíveis, dentre eles, vagas para o cargo de Profissional de Meio Ambiente Júnior.
Instituição: Petrobrás Transporte – Transpetro
Local: Vitória (ES) e Cabiúnas (RJ)
Contato: Inscrições de 3 a 22 de maio em www.cesgranrio.org.br
Cargo: 23 vagas para engenharia cartográfica, civil, computação, eletrônica, elétrica, mecânica, telecomunicação.
Instituição: Força Aérea Brasileira – FAB
Local: Vários
Contato: www.portal.intraer e www.fab.mil.br, protocolo COMAER 67500.008346/2011-57
Cargos:
1) Efetivo 40h Dedicação Exclusiva para prof. Assistente (mestrado) para a área de SIG (inscrições até 10/maio) [1 vaga]
2) Substituto 40h para área de Topografia e Cartografia (inscrições até 19/abril) [1 vaga]
3) Substituto 20h para área de Topografia e Geodésia (inscrições até 19/abril) [1 vaga]
4) Substituto 40h para área de Geoprocessamento (inscrições até 19/abril) [1 vaga]
5) Temporário 20h para área de Geoprocessamento (inscrições até 19/abril) [1 vaga]
Todos os Substitutos e Temporário são exigidos apenas graduação. Os candidatos podem se inscrever em mais de um concurso, pois não serão simultâneos.
Instituição: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ
Local: Rio de Janeiro
Contato: http://www.ufrrj.br/concursos/
Cargo: Quatro vagas para área de geografia, departamento de turismo.
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Local: Teresópolis (RJ)
Contato: Inscrição deverá ser feita na secretaria do Instituto de Geografia, sala 4023 B, das 09:00 as 18:00 horas, no período de 9 de maio a 7 de junho.
Fonte: Portral MundoGEO
Empregos:
Cargo: Vagas para profissionais para comporem a equipe de pesquisa da rede rodoviária do país, através do uso de vans de mapeamento móvel. Os candidatos devem estar dispostos a viajar 70% do seu tempo em todo o Brasil. Principais responsabilidades incluem: mapeamento de rodovias e da rede viária, à bordo de uma van de mapeamento móvel; gerir as atualizações regularmente, certificar que os instrumentos de coleta de dados (software, hardware, veículo, etc) estejam em ordem e em bom estado de funcionamento; viajar por sua região e realizar viagens periódicas à outros locais conforme a necessidade; participar de reuniões regionais periódicas, seguindo todos os prazos de projetos; compreender e utilizar as diretrizes do projeto e se manter atualizado em relação à mudanças; possuir um histórico limpo de condução de veículos e participar de projetos especiais e novas funções que forem atribuídas. O perfil do candidato inclui: bons conhecimentos e compreensão do idioma Inglês, conhecimento de GIS (desejado), conhecimento prévio de engenharia ou TI, carteira de motorista e disponibilidade para viagens durante 70% do tempo.
Empresa: TomTom Brasil
Local: Nacional
Contato: Para se candidatar, acesse o site da TomTom, clique em “Careers” e filtre a pesquisa por “Brazil.” Clique aqui para ter acesso ao link direto da vaga ofertada.
Cargos:
1) Engenheiro Eletricista. Descrição: Execução de Laudos e vistorias técnicas, execução, avaliação, análise e compatibilização de projetos de instalações elétricas de baixa e média tensão, elaboração de memoriais descritivos de obra, análise e elaboração de planilhas orçamentárias. Execução projetos de cabine primária, barramentos blindados de distribuição, quadros gerais de distribuição de força, no breaks e estabilizadores. • Execução de projetos de cabeamento estruturado, infra-estrutura, leitos e eletrocalhas, (rede de dados e voz) Execução de projetos de automação predial, CFTV, central de alarme e combate à incêndio, controle de acesso. Experiência em cálculo de iluminação, circuitos elétricos, cabos, SPDA, aterros, especificação de equipamentos, diagramas unifilares. Superior Completo. Benefícios: Assistência Médica / Medicina em grupo, Estudo de faculdade, Estudo de pós-graduação / MBA, Tíquete-refeição, Vale-transporte. Regime de contratação: CLT (Efetivo). Horário: De segunda a quinta , das 08:00 as 18:00. E sexta das 08:00 as 17:00.
2) Engenheiro Civil Projetista (2 vagas). Descrição: Atuar como engenheiro projetista na área instalações prediais de médio e grande porte, com ênfase em projetos hidro-sanitários. Experiência na elaboração de projetos, memórias de calculo, memoriais descritivos e levantamento de quantitativos. Capacidade de pesquisa e introdução de novas tecnologias e conceitos. Superior completo. Benefícios: Estudo de faculdade, Estudo de pós-graduação / MBA, Tíquete-refeição, Vale-transporte. Regime de contratação: CLT (Efetivo). Horário: De segunda a quinta, das 08:00 as 18:00. E sexta das 08:00 as 17:00.
Empresa: Topocart
Local: Brasília (DF)
Contato: Enviar currículo para rachel@topocart.com.br.
Cargos:
1) Engenheiro Ambiental. Requisitos: Desenvolver, coordenar e executar projetos na área de Meio Ambiente, especificamente nas áreas de energia e infra-estrutura.Desejável experiência em agências reguladoras como , ANEEL ANTAQ assim como órgãos de licenciamento ambientai. Importante conhecimento na elaboração de EIAs RIMAs, RAs, PCAs. Disponibilidade de viagens e trabalho em campo.
2) Assistente Técnico Comercial. Requisitos: Fundamental domínio dos Softwares Word, Excel, Power Point e outros. Conhecimento em licitações, elaboração de propostas, montagem de cadastro entre outras atividades inerentes ao cargo. Escolaridade: ensino médio ou cursando superior nas áreas correlatas de administração, comercio exterior, economia, etc.
Empresa: IGPLAN Inteligência Geográfica
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo para Claudia Schafhauser, através do email claudia@igplan.com.br.
Cargo: Escola Profissional de Ciências Geográficas temporário para Operadora. Necessário ter formação em Geofísica ou Geologia, experiência em aquisição, processamento e interpretação de dados magnéticos e gravimétricos; conhecimento avançado em Arc-Gis e inglês avançado. Vaga temporária de 6 meses.
Empresa: Não informada
Local: Vitória (ES)
Contato: Enviar currículo em formato Word com pretensão salarial para dferreira@swiftwwr.com Assunto: Analista de Geociência Jr – TEMPORÁRIO
Cargo: Vagas para engenheiro agrimensor e engenheiro cartógrafo. Requisitos mínimos exigidos pela empresa são: mínimo de dois anos de experiência inglês intermediário, formação técnica sólida, capacidade de liderança.Benefícios incluem: salário fixo, bonificação, seguro saúde, vale refeição, vale transporte e possibilidade de crescimento profissional.
Empresa: Santiago & Cintra Geo-Tecnologias
Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar currículo para selecao2011@santiagoecintra.com.br até 15 de maio.
Cargo: Vagas para formandos ou recém formado em Engenharia Cartográfica para ocupar a posição de Iconógrafo. Não é necessária experiência, entretanto se tiver experiência de no mínimo 6 meses o salário será maior. Necessário conhecimento em impressão de materiais impressos.
Empresa: Não informada
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo para talentos@adviserbr.com.br
Cargo: Vaga para engenheiro agrimensor ou cartógrafo. Carga horária de 6h semanais. Salário a combinar, além de benefícios. A empresa atua no ramo de geoprocessamento e desenvolvimento de soluções de convergência tecnológica desde 1999. Seus principais clientes são Prefeituras Municipais, Polícia Militar e empresas privadas que utilizam tecnologia de informação.
Empresa: Geodados Mapeamento e Pesquisa Ltda
Local: São José do Rio Preto (SP)
Contato: Enviar currículo para francine@geodados.com.br
Cargo: Técnico em geoprocessamento. Necessário ter curso superior completo em geografia ou sistemas de informação, experiência de pelo menos 2 anos em MapInfo, Excel e Access. Regime de contratação: CLT (Efetivo).
Empresa: Posigraf
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo com pretensão salarial para ehoffmann@positivo.com.br
Cargos:
1) Representante Comercial Autônomo: Vaga para Belo Horizonte e região. O profissional deverá trabalhar em contato com lojas do segmento de grandes redes de varejo (como Ricardo Eletro, Ponto Frio, Magazine Luiza, entre outras), intermediando negócios, planejando vendas, divulgando equipamentos e realizando o acompanhamento pós-venda. Comissão a ser combinada com a empresa.
2) Técnico em Agrimensura/Topógrafo: Vaga para as regiões: Natal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Cuiabá. Para participar do processo de seleção, o candidato deve ter curso técnico concluído nas áreas de Topografia e Agrimensura, além de notebook próprio e disponibilidade para viajar. Os profissionais vão desempenhar as funções de venda e locação de equipamentos e suporte técnico aos clientes. O salário é de R$1.750,00.
3) Auxiliar de Estoque: Vaga para Belo Horizonte. O candidato precisa apenas do Ensino Médio completo, conhecimentos básicos em informática, além de carteira de habilitação na categoria B. O profissional será responsável pelo controle da entrada e saída de equipamentos e peças, assim como o inventário e outras atividades. O salário é de R$700,00. Entre as características que fazem parte dos valores da empresa, estão: proatividade, facilidade em trabalhar em equipe, comprometimento, boa comunicação.
Empresa: Cpe Tecnologia
Local: Natal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Belo Horizonte
Contato: Enviar currículo para marcospaulo@cpetecnologia.com.br aos cuidados de Marcos Paulo.
Cargo: Duas vagas para desenvolvedor junior de sistemas GIS web, tais como Google Maps e Google Earth Plugin. Pré-requisitos: conhecimento de linguagens web tais como HTML, CSS, Javascript, jQuery e PHP; experiência em ambiente GIS (ArcGIS, QGIS, etc) e cartografia; residir no Rio de Janeiro, com disponibilidade para trabalhar em Brasília (com benefícios extras). Modelo de contratação: CLT
Empresa: IPNET Soluções
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Contato: Enviar currículo para contato@ipnetsolucoes.com.br, A/C Luiz Rodrigo Tozzi
Cargo: Uma vaga para instrutor Academia GIS. O profissional atuará como instrutor/consultor de treinamento em GIS, baseando-se na ferramenta ESRI. Desenvolvimento de materiais para treinamentos específicos, customizados e workshops. Pré-requisitos: Disponibilidade para viagens;
inglês fluente; experiências anteriores em instrução de treinamento e consultoria; experiências anteriores em desenvolvimento de materiais – metodologia; didática; técnicas de apresentação; conhecimentos profundos em GIS – mínimo 4 anos; residir em Brasília ou proximidades.
Conhecimentos: Geoprocessamento; Geografia; Mapeamento; Cartografia; Topografia; Sistema de Informações Geográficas (SIG). Modelo de Contratação: Pessoa Jurídica.
Empresa: Imagem – Soluções de inteligência geográfica
Local: Brasília (DF)
Contato: Enviar currículo para Alessandra Camargo, através do email ascamargo@img.com.br
Cargo: Coordenador de Marketing Soluções Governo. A empresa busca profissionais com experiência em Marketing ou vendas de Sistemas de Gestão no setor público. Conhecimento dos principais processos de negócios nas secretarias e empresas de administração pública que demandam sistemas de informação. Necessário Superior Completo em Geografia, Engenharia Cartográfica e áreas afins. Desejável Mestrado ou MBA em Geoprocessamento. Inglês avançado e disponibilidade para viagens. Descrição das atividades: identificar, qualificar e desenvolver conhecimento em segmentos ligados ao Governo Federal e Estadual que demandam produtos e soluções GIS, orientando o posicionamento e ações da Imagem. Liderar um programa de expansão de negócios de GIS no setor de Governo. Entender as necessidades dos clientes em termos de Sistemas de Gestão, GIS, integração entre GIS e outros sistemas, cartografia. Identificar oportunidades, fortalezas, gaps e ameaças (SWOT), formatar ofertas de valor agregado, desenvolver material de marketing, desenvolver campanhas de marketing, apoiar canais de vendas, coordenar o trabalho de parceiros locais.
Empresa: Imagem – Soluções de inteligência geográfica
Local: São José dos Campos (SP)
Contato: Enviar currículo para ascamargo@img.com.br
Estágios
Cargo: Oportunidade de estágio para estudantes de Geografia.O estagiário irá atuar na área de mídia digital, auxiliando a criação de objetos de aprendizagem (infográficos, games educativos, animações, etc.) para o ensino de Geografia nos níveis fundamental II e médio. Perfil desejado: Estudante de Geografia, 3º ou 4º anos da graduação, ótimo texto e interesse pelas áreas de tecnologia e educação, afinidade com games, cinema e afins, conhecimento intermediário do pacote MS Office e da plataforma Windows e inglês intermediário. Área de mídia digital. 20 horas semanais, de segunda a sexta, das 13h às 17h. Bolsa-auxílio de R$ 580,00. Restaurante subsidiado na empresa: R$ 2,06 por refeição.
Empresa: Editora COC, empresa do grupo Pearson Education
Local: Não informado
Contato: Enviar currículo com carta de apresentação para geografia.supervisor@gmail.com
Cargo: Duas vagas para estudantes de geografia e duas para geologia.
Empresa: Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE
Local: Estado do Ceará
Contato: www.semace.ce.gov.br
Cargo: Vagas de Estágio para estudantes de Geografia. 1ª vaga: Carga horária diária: 6 horas e remuneração: R$ 520,00 mais R$ 132,00 de auxílio transporte. 2ª vaga: Carga horária diária: 4 horas e remuneração: R$ 364,00 mais R$ 132,00 de auxílio transporte.
Empresa: Ministério das Cidades
Local: Não informado
Contato: Enviar currículo para estagio-cgrh@cidades.gov.br
Cargo: Técnico em Geomática Trainee. Conhecimentos: CAD (AutoCAD ou Microstation), Photoshop, Arcview ou Arcgis, TerraScan, TerraModel, Tin/CIP, SysImage, SummitEvolution ou técnologia semelhante, conhecimentos de informática. Escolaridade: 2º Grau Completo, de preferência cursando exatas, Matemática, Geografia e Processamento de Dados. Não necessita de experiência. Descrição da Função: Executar os serviços de digitalização de originais de aerolevantamento, manipulação de arquivos de imagens digitais, geração de modelos digitais do terreno e de superfície, geração de ortofotos, georreferenciamento de imagens digitais, classificação e edição de pontos gerados pelos perfilamentos altimétricos a laser ou fotogramétrico, conforme normas e especificações dos clientes. Salário: R$ 572,34.
Empresa: Aeroimagem
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo para rh@aeroimagem.com ou wilson.junior@aeroimagem.com
Concursos e Processos Seletivos
Cargo: Vagas para disciplina de Sistemas de Informação Geográfica do 1º ano do curso de SIG (6h/semana) até ao dia 6 de Julho; e para a disciplina de Topografia do 2º ano do curso de Topógrafo-Geómetra (Métodos de Coordenação, Apoio Topográfico e Métodos de Ajustamento) (2h/semana) até ao dia 6 de Julho.
Instituição: Escola Profissional de Ciências Geográficas
Local: Lisboa (Portugal)
Contato: Para se candidatar, acessar www.drelvt.min-edu.pt e pesquisar oferta de horário de Técnicos especializados da EPCG, Código 404354.
Cargo: Vários cargos disponíveis, dentre eles, vagas para o cargo de Profissional de Meio Ambiente Júnior.
Instituição: Petrobrás Transporte – Transpetro
Local: Vitória (ES) e Cabiúnas (RJ)
Contato: Inscrições de 3 a 22 de maio em www.cesgranrio.org.br
Cargo: 23 vagas para engenharia cartográfica, civil, computação, eletrônica, elétrica, mecânica, telecomunicação.
Instituição: Força Aérea Brasileira – FAB
Local: Vários
Contato: www.portal.intraer e www.fab.mil.br, protocolo COMAER 67500.008346/2011-57
Cargos:
1) Efetivo 40h Dedicação Exclusiva para prof. Assistente (mestrado) para a área de SIG (inscrições até 10/maio) [1 vaga]
2) Substituto 40h para área de Topografia e Cartografia (inscrições até 19/abril) [1 vaga]
3) Substituto 20h para área de Topografia e Geodésia (inscrições até 19/abril) [1 vaga]
4) Substituto 40h para área de Geoprocessamento (inscrições até 19/abril) [1 vaga]
5) Temporário 20h para área de Geoprocessamento (inscrições até 19/abril) [1 vaga]
Todos os Substitutos e Temporário são exigidos apenas graduação. Os candidatos podem se inscrever em mais de um concurso, pois não serão simultâneos.
Instituição: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ
Local: Rio de Janeiro
Contato: http://www.ufrrj.br/concursos/
Cargo: Quatro vagas para área de geografia, departamento de turismo.
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Local: Teresópolis (RJ)
Contato: Inscrição deverá ser feita na secretaria do Instituto de Geografia, sala 4023 B, das 09:00 as 18:00 horas, no período de 9 de maio a 7 de junho.
Fonte: Portral MundoGEO
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