sexta-feira, 25 de março de 2011

Instituto GEODIREITO lança obra!

O Instituto Geodireito (IGD), de forma a iniciar os trabalhos de instrumentalização da interdisciplinaridade entre Geociências e o Direito, lançou no último dia 21 de março, linha editorial própria. Para o Diretor-Executivo do IGD, Luiz Antonio Ugeda Sanches, ”há uma carência de formação de profissionais de estatística, de geografia, de geologia e de cartografia no mercado, há um desconhecimento jurídico das repercussões destas técnicas na sociedade e a Constituição Federal aponta ser de interesse nacional legislar sobre estes sistemas para desenvolver o país e combater as desigualdades regionais”.
Em momento no qual o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esteve no Brasil e firmou dez acordos, dentre os quais em energia, meio ambiente e tecnologia espacial, imprescindível para a elaboração de Sistema de Informações Geográficas – SIG, a iniciativa do IGD tem como objetivo fomentar autores que desejem atuar nestes segmentos e demonstrar sua ampla aplicabilidade nas áreas de infraestrutura, ambiental, urbanística e agrária.
De forma a comemorar o início da linha editorial, o IGD lançará a obra Comportamento do Grande Consumidor de Energia Elétrica, escrito por Ana Lúcia Rodrigues da Silva, pós-doutora em Engenharia Mecânica pela Universidade de Campinas – Unicamp. O trabalho, prefaciado pelo presidente da Light e ex-Diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, Jerson Kelman, analisa o comportamento do consumidor em face de suas necessidades e direitos, de forma a alcançar um conjunto de reações ou respostas das organizações a determinados estímulos, que variam de acordo com fatores pessoais, ambientais, situacionais e de marketing.
Fonte: Portal MundoGeo

Boa Notícia para as Energias Renováveis

O novo secretário nacional de Mudança Climática, Eduardo Assad, tem dois recados para os empresários do país: se quiserem investir em energia alternativa, haverá crédito barato do governo. Se não quiserem, vão ter de investir do mesmo jeito.
Engenheiro com doutorado em hidrologia, o pesquisador da Embrapa Informática assumiu o cargo na semana passada, com carta branca da ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) para formular a política climática.
Ele diz que o recém-criado Fundo Clima, que começa neste ano com R$ 229 milhões, será o principal incentivador do desenvolvimento de tecnologias como energia solar, de marés e biodiesel.
Embrapa/Divulgação

"Em regiões do Brasil onde você tem problemas de distribuição, por que não utilizar energia solar?", diz Assad
Mas avisa que essas mesmas linhas de crédito devem abrir no governo o debate sobre restrições a financiamento para quem não quiser adotar tecnologias limpas. "Soltou-se essa lebre", afirma.
Um entrave sério, para ele, é a maneira de pensar em energia no Brasil. "Num país cuja mentalidade de geração de energia nos últimos 50 anos foi hidrelétrica, você tem posições que são refratárias imediatamente", diz.
"Se eu puder tomar meu banho com energia solar, será um passo razoável. Isso não é novo: a classe média alta em todas as cidades brasileiras já faz isso. Por que o pobre não pode fazer?"

Fonte: CLAUDIO ANGELO DE BRASÍLIA

quinta-feira, 24 de março de 2011

A Hora do planeta

O que é?
Um ato simbólico promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessente minutos.
Quando?
Sábado, dia 26 de março de 2011, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes para ver um mundo melhor.
Onde?
No mundo todo e na sua cidade, empresa, casa... Em 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes durante a Hora do Planeta. Em 2011, a mobilização será ainda maior.
site:
http://www.horadoplaneta.org.br/hora_planeta.php?p=horaplaneta

terça-feira, 22 de março de 2011

AGESAN realiza visita técnica

O Gerente de Fiscalização da AGESAN, Jatyr Fritsch Borges, em companhia da técnica Márcia Soncini, ambos da Diretoria de Regulação e Fiscalização – DREF estiveram nesta terça-feira, 15 visitando o município de Bom Jardim da Serra, onde foram recebidos pelos Secretários Municipais de Turismo e Planejamento, respectivamente os Srs. Derli Borges de Carvalho e Áureo Ribeiro Cassetari. O objetivo desta primeira reunião foi conhecer problemas locais relacionados aos serviços de saneamento básico, mais especificamente recorrentes na comunidade da COHAB. Naquela comunidade uma parte dos moradores está ligada à rede da concessionária de abastecimento d’água e outra, não. Aqueles que pagam pelo serviço reclamam daqueles que não pagam, sendo que estes se abastecem de fonte alternativa, sem licenciamento ou qualquer tratamento. Segundo informações de representante da CASAN, o proprietário da área rural onde esta água é captada sugeriu desmontar o açude onde a mesma é reservada, mas foi hostilizado e ameaçado pela comunidade.

Na foto ao lado os servidores da AGESAN em frente à Prefeitura Municipal de Bom Jardim da Serra, enquanto aguardavam a chegada dos Secretários Municipais para reunião.
Na parte da tarde a reunião aconteceu com o representante da CASAN, Sr. Durvaci Mateus de Oliveira sobre o problema acima e demais informações sobre o dia a dia de suas atividades no município. Por último os agentes visitaram a comunidade citada anteriormente a fim de conhecer a realidade local. Detectou-se a existência de poços “clandestinos”, ausência de qualquer sistema coletivo de coleta e tratamento de esgotos domésticos e muita pobreza.
Em todas as conversas os técnicos tiveram a preocupação de esclarecer sobre as funções e prerrogativas da Agência Reguladora, bem como de colocar seus serviços à disposição.


Nas fotos o Gerente de Fiscalização e a Técnica da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina – AGESAN, em reunião com o representante da CASAN de Bom Jardim, Sr. Durvaci Mateus de Oliveira.


Fotos da Comunidade da COHAB, onde ocorrem divergências quanto ao fornecimento e cobrança de água, na periferia de Bom Jardim da Serra, na Serra Catarinense.
Por fim, os técnicos foram visitar o novo Parque Eólico que está sendo construído no município, onde serão instalados 62 aerogeradores, que se unirão aos 15 já existentes. Estes investimentos deverão alterar significativamente o perfil socioeconômico do município.

Acima foto de Borges com o motorista João, que acompanhou a equipe nesta viagem.
Fonte: Elaborado por Jatyr Fritsch Borges

quarta-feira, 16 de março de 2011

Energia Eólica

A participação da energia eólica na matriz energética brasileira vem aumentando sensivelmente. Essa tendência tem feito crescer a necessidade de serviços associados à implantação de parques eólicos, sobretudo a cartografia de precisão.
A Topocart está executando os serviços cartográficos necessários à elaboração do inventário de energia eólica no parque de Sobradinho, localizado no Estado da Bahia. A área do parque é de aproximadamente 3.000 ha. “Apesar da extensão da área para estudos de parques eólicos serem menores do que as de aproveitamento hidrelétrico, a exigência de precisão é muito maior. No caso do parque de Sobradinho, o produto final está sendo executado na escala 1:2.000 com curvas de nível a cada metro”, declara Clóvis Gonçalves, Gerente de Projetos da empresa.
A abrangência do projeto engloba a área do parque eólico e a linha de transmissão, fornecendo dados topográficos do terreno, bem como altura das estruturas de ancoragem da Linha de Transmissão na Substação de Energia de Sobradinho. Associado à base cartográfica produzida, ressalta-se a importância da rede de marcos geodésicos implantada, permitindo locação das obras futuras.
A Topocart utilizou a tecnologia de perfilamento a laser associado a uma câmera aerofotogramétrica digital, o que permitiu obter o mapeamento vetorial e a imagem ortorretificada da área de estudo, resultando em dados cartográficos precisos, ortofoto com detalhes ampliados do uso do solo, curto prazo de execução e preço competitivo.
O alto custo de produção da energia eólica representava um desafio significativo para o crescimento do setor, mas essa situação vem se revertendo. O Nordeste é a região com maior potencial eólico do país.

Defesa de Dissertação

terça-feira, 1 de março de 2011

UNFCCC lança portal para monitorar Acordos de Cancún

A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima espera que a ferramenta estimule o progresso dos tratados firmados na Conferência do Clima de 2010, que até agora não saíram do papel
Os representantes dos mais de 190 países reunidos no final do ano passado no México para discutir políticas climáticas para frear o aquecimento global, deixaram a Conferência do Clima de Cancún (COP 16) confiantes de que tinham realizado mais do que era esperado.
A COP16 estabeleceu um ‘Fundo Climático Verde’ que irá distribuir US$ 100 bilhões ao ano em ajuda à adaptação e mitigação das mudanças climáticas, criou mecanismos para transferência de tecnologias limpas e propôs uma estrutura para a preservação das florestas.
Na época, a presidente da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC), Christiana Figueres afirmou que “Cancún foi um grande passo, maior do que muitos imaginavam que seria possível e expandiu significantemente as opções para o combate ao aquecimento global. A ONU está pronta para ajudar a colocá-las em prática. O importante agora é agir”.
O problema é que essa ‘ação’ está demorando a acontecer. Mesmo as promessas da COP anterior, em Copenhague, ainda não foram cumpridas. Os US$ 30 bilhões prometidos em 2009 como parte do “fast start finance” para a adaptação e mitigação das mudanças climáticas nos países mais vulneráveis não apareceram.
“Eu ficaria surpreso se me mostrassem que a liberação de recursos já ultrapassou os dois dígitos”, criticou o ministro do Meio Ambiente da Índia, Jairam Ramesh.
No que pode ser considerada agora como uma tentativa de estimular avanços para que os acordos firmados realmente saiam do papel, a UNFCC divulgou nesta segunda-feira (1) um novo website que permite o acompanhamento do progresso dos Acordos de Cancún.
O site possui logo em sua homepage uma barra com datas e ações que permite o entendimento do que está sendo feito para cumprir os compromissos firmados no ano passado. Infelizmente, a barra mostra claramente que até agora praticamente nada foi realizado.
Além disso, o site disponibiliza todos os detalhes das negociações climáticas e as promessas específicas para cada área, como mitigação, adaptação e transferência de tecnologias. A agenda para 2011 também pode ser conferida.
Com certeza, o website representa um passo a mais na transparência das políticas climáticas e vai tornar muito mais fácil acompanhar os rumos das negociações, que no momento começam a aquecer.
Quioto
Outro sinal de que a UNFCCC está disposta a por as coisas para funcionar foi a declaração em Tóquio de Christiana Figueres, que afirmou que o Japão deve repensar sua posição e aceitar uma extensão do Protocolo de Quioto, que expira no final de 2012.
“Vocês investiram muito na infraestrutura do Protocolo. Rejeitar tudo isso será um desperdício de tempo e dinheiro. Somente Quioto pode usar os mecanismos criados para ele”, explicou Figueres.
O governo japonês, porém, rebateu dizendo que um item presente nos Acordos de Cancún permite que o país continue usando o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e outras ferramentas de Quioto mesmo não fazendo mais parte do Protocolo.
As indústrias japonesas estão bastante envolvidas com os mercados de carbono mundiais, principalmente com Esquema Europeu de Comércio de Emissões (EU ETS), pois precisam comprar créditos para cumprir as metas estabelecidas pelo governo.
Japão, Rússia e Canadá são os maiores opositores à extensão de Quioto porque acreditam que o Protocolo não é mais viável por deixar de fora os dois maiores emissores de gases do efeito estufa, Estados Unidos e China. Os três países preferem que um novo acordo climático global seja estabelecido.
Pressão
Quem também não está contente com os rumos das negociações é o grupo chamado BASIC, formado por Brasil, África do Sul, Índia e China, que se reuniu no último fim de semana em Nova Deli e divulgou uma nota afirmando que os Acordos de Cancún não substituem o chamado Bali Road Map.
O grupo está se referindo ao conjunto de decisões firmado em 2007 durante a Conferência do Clima da Indonésia.
"Existe um grande número de questões presentes no Bali Road Map que não foram contempladas em Cancún, em particular as referentes a direitos de propriedade intelectual e de comércio, que são muito importantes para o BASIC. Nós faremos de tudo para que esses tópicos voltem a ser discutidos”, afirmou Jairam Ramesh.
Além disso, o grupo questiona a validade das promessas de Cancún, uma vez que nem as de Copenhague começaram a ser cumpridas. “Não há porque se falar em um ‘Fundo Climático’ se nem uma fração dos US$ 30 bilhões prometidos em 2009 como financiamento rápido foi liberada”, explicou o ministro do Meio Ambiente indiano.
O comunicado do BASIC afirma ainda que para que o grupo apoie um acordo climático global em Durban em 2011 será preciso: a extensão do Protocolo de Quioto ou dos compromissos sob ele, a criação de um mecanismo de monitoramento das ações climáticas em todos os países e a adoção de metas ambiciosas de redução de emissões nas nações desenvolvidas.
Com certeza as negociações climáticas têm pela frente um ano cheio de debates e decisivo no que diz respeito a criação de um acordo internacional para frear as emissões de gases do efeito estufa e para mitigar os efeitos do aquecimento global.
01/03/2011 - Autor: Fabiano Ávila - Fonte: Instituto CarbonoBrasil/UNFCCC