quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Curso de sustentabilidade do MMA abre segunda turma e oferece 40 vagas

Servidores de qualquer órgão da administração pública podem se inscrever para o curso de capacitação da A3P O Ministério do Meio Ambiente (MMA) abre as inscrições para a segunda turma do Curso de Sustentabilidade na Administração Pública da A3P. Estão disponíveis 40 vagas. O curso tem o objetivo de aprimorar e ampliar as ações de sustentabilidade na gestão pública e reforçar a implementação do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) nos órgãos públicos. Podem participar servidores de qualquer órgão da administração pública. O curso acontecerá de 25 a 27 de setembro, em Brasília. Os interessados em participar podem mandar e-mail, até 20 de setembro, para a3p@mma.gov.br com os seguintes dados: nome, órgão, setor, telefone e e-mail. A primeira turma contou com a participação de mais de 30 servidores de vários órgãos da administração pública. Rotina Sustentável “O curso forneceu orientações sobre como tornar mais sustentável a rotina do órgão e criou um frutífero espaço de discussão entre os alunos, com troca de experiências, dificuldades e soluções criativas para a implantação da A3P”, destaca a analista ambiental Angelita Coelho, da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA. Os participantes aprenderão sobre como gerenciar projetos, construções sustentáveis, eficiência energética, eficiência no uso da água, gestão de resíduos (plano de gerenciamento), qualidade de vida no ambiente de trabalho, sensibilização e capacitação dos servidores, análise do ciclo de vida e licitações sustentáveis. O conteúdo está de acordo com os eixos temáticos do programa A3P, cuja proposta é estimular a reflexão sobre a responsabilidade socioambiental e a mudança de atitude no ambiente de trabalho. Atitudes como imprimir nos dois lados da folha, apagar a luz ao sair do ambiente, realizar compras públicas sustentáveis que priorizem critérios ambientais, dentre outras, exemplificam possíveis mudanças no ambiente de trabalho. Atualmente, mais de 150 órgãos tem termo de adesão assinado com a A3P e mais de 400 servidores participam da rede A3P- canal de comunicação que serve para troca de experiências dos participantes. 12/09/2013 - Autor: Tinna Oliveira - Fonte: Ascom/MMA

Relato de uma viagem ao Nordeste: uma analise socioambiental expedita.

Meu relato inicia durante a conexão de voltando Fortaleza para Florianópolis, sentado na área destinada aos passageiros em transito do Aeroporto de Guarulhos. E aí, vou iniciar a historia pelo final. Como estes aeroportos do Brasil são desconfortáveis, mal planejados e mal construídos. Aqui neste espaço não há nenhuma opção de se utilizar o tempo de espera, que muitas vezes são horas intermináveis, de uma forma agradável. Além dos preços exorbitantes de qualquer coisa que ali se encontra, as cadeiras são desconfortáveis, e não há qualquer tipo de entretenimento, a não ser ficar olhando o monitor para ver as saídas e chegadas. Porque não termos mini salas de cinema, por exemplo, mini “ofices”, salas de massagem, ou mesmo jogos eletrônicos, sei lá. Não, você tem que ficar no tédio em esperar sua vez de embarcar. Bem, pelo menos estou aproveitando para escrever esta crônica. A Viagem Voltemos ao inicio da viagem. E lógico que tivemos os mesmos problemas na ida: atrasos, conexões demoradas e desconforto na aeronave. Alias, preciso retornar a falar da falta de inteligência nacional quando me lembro dos "lanches" que servem nos voos, especialmente na TAM, nossa companhia neste caso. E incrível que eles passam a economizar do conteúdo ( o alimento em si) e desperdiçam nas embalagens. Uma bolachinha salgados um pedacinho de bolo com 5 embalagens. E cortaram os sucos, agora só coca ou água. Você recebe muito mais coisa pra jogar no lixo do que para comer ou beber. Da para acreditar? Em Fortaleza A natureza foi generosa com Fortaleza! Mas, infelizmente o homem consegue acabar com tudo! Na orla de Iracema/ Meireles, a construção do Porto mudou completamente a dinâmica natural das praias, obrigando o governo a construir uma serie do que estes chamam lá de espigões, o que conhecemos no Sul por molhes (enrolamentos com direção ao mar). E a ocupação primitiva e exploratória do ambiente (costeiro), descaracterizando totalmente a beleza natural do local. A vantagem e que como e área movimentada e com muitos turistas, a policia e onipresente. Já na Praia do Futuro, bem menos alterada pela intervenção humana, o problema e outro e grave. A falta de segurança e tanta que em poucas horas que lá estivemos, presenciamos de perto, bem de perto, duas situações de assalto/roubo. Na primeira, fui correr para o lado leste e quando percebi que terminaram as barracas de praia iniciei meu retorno e, logo em seguida veio um turista correndo atrás de mim, falando que acabara de ser agredido e assaltado, levando-lhe os óculos e o relógio. Segui de volta a minha barraca onde um colega, meu parceiro de viagem me aguardava com uma amiga que conhecera na noite anterior, numa balada da cidade (no Pirata, para quem conhece). Poço tempo depois, pedimos o cardápio e começamos a analisa-lo. De repente surge uma senhora gritando e perguntando quem havia perdido uma bolsa. Quando a amiga que estava conosco foi olhar, era ela a "premiada"! Saíram os dois correndo atrás do meliante, na direção apontada pela senhora que o vira passando de firma suspeita. Eu fui orientado a ficar para que não levassem o resto de nossas coisas. Por sorte conseguiram recuperar os pertences da menina. Mas vejam qual e a situação, que já nos haviam comentado, com a observação de que não deveríamos permanecer por lá após as 17 h. Mas eram antes das 2 h. Centro de Convenções Uma construção bem grande e longe dos hotéis. Mas pior e que e uma obra nova e me perguntem se tem algum conceito de sustentabilidade? Depois de tudo que a sociedade já discutiu e discute, desde Estocolmo 1972, ainda hoje me parece que arquitetos e engenheiros faltam a maioria das aulas. Pelo menos aquelas que tratam de meio ambiente e economia. Aquelas que discutem sustentabilidade e “green building” (construções verdes), por exemplo. Além de áreas com pé direito onde caberiam mais 2 ou 3 andares, o que obriga o uso de climatizarão exagerada, não há aproveitamento de claridade natural, reaproveitamento de águas da chuva ou recuso, sistemas de coleta e aproveitamento de resíduos, abastecimento por energias renováveis, especialmente do vento que aqui tem as melhores condições do pais para geração de energia. Neste sentido, podem-se observar na cidade e entorno varias torres aerogeradoras, mas consegui observar apenas um edifício com estes equipamentos. Simplesmente nossos políticos não tem o mínimo compromisso com a sociedade e, especialmente com o meio ambiente. Sismo em dizer para meus amigos que aqui há uma carência seríssima de inteligência. Entre os políticos isto é marcante. Mas a diferença entre burrice e ignorância, qual e? No segundo caso, não se tem conhecimento do assunto e se erra por isto, por ignorar. No segundo caso, tem-se conhecimento e mesmo assim fazemos “errado”.