Aquecimento? Que aquecimento?
Apenas o Estado de S.Paulo, entre os chamados grandes jornais de circulação nacional, publica na quarta-feira (27/1) a informação: um documento divulgado pelo serviço de monitoramento mundial de geleiras confirma que os glaciares em todo o planeta continuam a derreter em alta velocidade. Muitos devem desaparecer até a metade deste século.
A notícia, que deve enterrar uma falsa polêmica alimentada nos últimos dias por adversários da tese das mudanças climáticas, não mereceu da imprensa mais destaque do que as declarações e artigos de representantes das forças econômicas que tentam evitar a imposição de restrições às atividades nocivas ao meio ambiente.
A última onda de desinformação com o objetivo de desacreditar o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) começou em novembro passado, quando o governo da Índia contestou um parágrafo do relatório divulgado em fevereiro de 2007, no qual se afirmava que os glaciares do Himalaia estavam derretendo num ritmo mais rápido do que as geleiras de outras partes do mundo.
Os coordenadores do estudo do IPCC reconheceram o erro pontual e seus adversários aproveitaram para tentar desmoralizar todo o relatório, requentando a tese de que o fenômeno do aquecimento global é uma invenção de forças misteriosas dispostas a criar um sistema de governança global.
Uma caricatura
Teorias conspiratórias à parte, cabe ao observador analisar o papel da imprensa no episódio.
Revendo o noticiário a respeito, publicado desde o final do ano passado e reforçado por artigos muito oportunistas, o leitor atento vai se dar conta de que os jornais deram muito mais espaço e destaque para os contestadores do relatório do IPCC do que para as informações oficiais, que afinal nunca foram realmente desmentidas.
A situação sugere até uma caricatura, se é que se pode considerar adequado ilustrar com humor uma circunstância catastrófica: certos jornalistas e articulistas poderiam ser retratados como alguém que se derrete de calor e ainda pergunta: "Aquecimento? Que aquecimento?"
A negação das evidências
Destaque-se o esforço do jornalista Marcelo Leite e outros especialistas em jornalismo científico, em separar boatos de informações. Em sua coluna de domingo (24/1) na Folha de S.Paulo, Leite lembra que o erro admitido pelo IPCC se refere a apenas um parágrafo num trabalho de 938 páginas.
Ele considera "preocupante ver que até jornalistas – melhor, alguns colunistas conservadores – se prestam a esse jogo. Não se pejam em exibir a própria ignorância, desconhecem a diferença entre tempo e clima e estão vibrando com a onda de frio no hemistério Norte".
Esses articulistas omitem ou ignoram, acrescenta o jornalista, que apenas partes das regiões mais habitadas do hemisfério sofrem com o frio intenso. A região do Ártico está mais quente que o normal, conforme previram os relatórios do IPCC.
Ao mesmo tempo em que abriga os textos dos negacionistas – os céticos que tentam negar o relatório sobre as mudanças climáticas –, os jornais enchem sua páginas de evidências cada vez mais fortes de que o planeta está passando por uma crise ambiental. As notícias sobre enchentes e outras catástrofes provocadas por chuvas fora do comum convivem com a negação das observações científicas.
Não há como escapar de uma sensação de esquizofrenia.
Quem lucra?
Ao tentar abrigar todo tipo de opinião, sem ponderar relativamente o peso científico de cada uma delas, a imprensa acaba por dar curso a teorias sem fundamento, prejudica a essencial conscientização da sociedade sobre a necessidade de contribuir para amenizar o problema ambiental, e, finalmente, age contra sua própria reputação.
Jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão fariam melhor trabalho se, em vez de dar holofotes a oportunistas ignorantes, tratassem de identificar de onde vêm essas tentativas de desmoralizar a comunidade científica internacional que revelou a perturbadora condição em que vive a humanidade.
Não deve ser difícil descobrir de onde vêm os recursos que financiam certos arautos do negacionismo. Também não é preciso ser um Sherlock Holmes para descobrir as forças econômicas e políticas que esperam sair ganhando com o perigo que ameaça o planeta.
Por Luciano Martins Costa em 27/1/2010
Comentário para o programa radiofônico do OI, 27/1/2010
Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=574JDB008
Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Sustentável. Consultor em Meio Ambiente e Energias Alternativas. Parceria com a Senso Consultoria e Representante da Brasil Ecológico Energia Solar para SC.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Mercado de Trabalho
O Portal MundoGEO publica, toda semana, as mais recentes oportunidades de trabalho na área de geoinformação. São empregos com carteira assinada, trabalhos temporários, processos seletivos, concursos públicos, licitações, estágios e programas de trainee.
Concursos
Cargo: Vários cargos, para profissionais com curso de graduação de nível superior reconhecido pelo MEC
Instituição: Fundação Nacional do Índio (Funai)
Local: Várias regiões
Contato: Inscrições até 5 de fevereiro pelo site www.institutocetro.org.br
Cargo: Geógrafo
Instituição: Prefeitura de Mauá
Local: Mauá (SP)
Contato: Inscrições até 29 de janeiro pelo site www.ibamsp-concursos.org.br/inscricoes/
Cargo: Turismólogo, sociólogo, geógrafo e especialista em geoprocessamento, que tenham curso superior em turismo, sociologia, geografia, estatística ou geologia. Desejável conhecimentos na área de pesquisa e planejamento do turismo, experiência em softwares de banco de dados, indicadores sociais e estatística espacial, conhecimentos em ArcGIS, MapInfo e TerraView. Para trabalhar com o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável de Belo Horizonte (PDITS-BH)
Instituição: Prefeitura de Belo Horizonte
Local: Belo Horizonte (MG)
Contato: Inscrições pelo site www.fjp.gov.br/index.php/editais/selecao/953-edital-fjp-no-012010-processo-seletivo-simplificado-pdits-bh
Cargo: Professor substituto em comunicação, geografia e belas-artes, com graduação universitária, sem restrição de área
Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Local: Belo Horizonte (MG)
Contato: Inscrições de 2 de fevereiro a 3 de março na Secretaria do curso: (31) 3409-5012, 3409-5297, 3409-5421 ou dcs@fafich.ufmg.br
Cargo: Geógrafo
Instituição: Fundação de Economia e Estatística (FEE)
Local: Porto Alegre (RS)
Contato: Inscrições pelo site www.fdrh.rs.gov.br/editais/FEE/index.asp
Empregos
Cargo: Engenheiro agrimensor e engenheiro cartógrafo, com no mínimo dois anos de experiência, inglês intermediário e formação técnica
Empresa: Santiago & Cintra Geo-Tecnologias
Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar o curriculo até 17 de fevereiro para o email selecao2010@santiagoecintra.com.br
Cargo: Profisssional com experiência em geomarketing, para trabalhar como consultor de empresa que atua nesta área.
Empresa: Não divulgada
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Contato: Entrar em contato pelo email joselerer@yahoo.com.br
Cargo: Profissional para exercício de atividades técnicas no Laboratório de Combustão e Propulsão
Empresa: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
Local: Cachoeira Paulista (SP)
Contato: As inscrições devem ser realizadas no período de 1 a 12 de Fevereiro na unidade do Inpe (Rodovia Presidente Dutra, km 40), no horário das 8h às 11h e de 13h30 às 16h30 horas; ou na unidade de São José dos Campos (Av. dos Astronautas, n.º 1.758, Jardim da Granja), no horário das 8h às 12h e de 13h30 às 17h
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Concursos
Cargo: Vários cargos, para profissionais com curso de graduação de nível superior reconhecido pelo MEC
Instituição: Fundação Nacional do Índio (Funai)
Local: Várias regiões
Contato: Inscrições até 5 de fevereiro pelo site www.institutocetro.org.br
Cargo: Geógrafo
Instituição: Prefeitura de Mauá
Local: Mauá (SP)
Contato: Inscrições até 29 de janeiro pelo site www.ibamsp-concursos.org.br/inscricoes/
Cargo: Turismólogo, sociólogo, geógrafo e especialista em geoprocessamento, que tenham curso superior em turismo, sociologia, geografia, estatística ou geologia. Desejável conhecimentos na área de pesquisa e planejamento do turismo, experiência em softwares de banco de dados, indicadores sociais e estatística espacial, conhecimentos em ArcGIS, MapInfo e TerraView. Para trabalhar com o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável de Belo Horizonte (PDITS-BH)
Instituição: Prefeitura de Belo Horizonte
Local: Belo Horizonte (MG)
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Cargo: Professor substituto em comunicação, geografia e belas-artes, com graduação universitária, sem restrição de área
Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Local: Belo Horizonte (MG)
Contato: Inscrições de 2 de fevereiro a 3 de março na Secretaria do curso: (31) 3409-5012, 3409-5297, 3409-5421 ou dcs@fafich.ufmg.br
Cargo: Geógrafo
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Empresa: Não divulgada
Local: Rio de Janeiro (RJ)
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Cargo: Profissional para exercício de atividades técnicas no Laboratório de Combustão e Propulsão
Empresa: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
Local: Cachoeira Paulista (SP)
Contato: As inscrições devem ser realizadas no período de 1 a 12 de Fevereiro na unidade do Inpe (Rodovia Presidente Dutra, km 40), no horário das 8h às 11h e de 13h30 às 16h30 horas; ou na unidade de São José dos Campos (Av. dos Astronautas, n.º 1.758, Jardim da Granja), no horário das 8h às 12h e de 13h30 às 17h
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Pesquisadores discutem projeto para redução de emissões por desmatamento e mitigação das mudanças climáticas

Pesquisadores da Rede Temática de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia (Geoma) e The Nature Conservancy (TNC) participam de reunião sobre o Projeto Piloto REDD São Félix do Xingu, voltado à redução de emissões e mitigação das mudanças climáticas, nos dias 28 e 29 de janeiro no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP).
A iniciativa, que pretende aliar conservação e uso sustentável dos recursos florestais com o desenvolvimento socioeconômico do Pará, será discutida no âmbito dos projetos “Modelagem de Arranjos Institucionais e Mudanças de Uso da Terra em Múltiplas Escalas” e “Land Use Change in Amazonia: Institutional Analysis and Modelling at multiple temporal and spatial scales (LUA/IAM)”, da Rede Geoma, da qual faz parte o Inpe.
O projeto piloto de Redução de Emissões pelo Desmatamento e Degradação Florestal (REDD) em São Feliz do Xingu, é uma proposta do Governo do Estado do Pará e The Nature Conservancy (TNC), em colaboração com vários parceiros estaduais e locais.
Para os especialistas, a redução efetiva do desmatamento e degradação florestal exige alternativas sustentáveis de produção compatíveis com a valorização da floresta em pé. É preciso contemplar áreas privadas, terras indígenas e unidades de conservação, bem como promover a capacitação dos atores locais e o fortalecimento das instituições, desenvolver um sistema de monitoramento e ainda viabilizar recursos para os incentivos necessários.
Os pesquisadores da Rede Geoma irão discutir os alcances e dificuldades do processo para estabelecimento do projeto, bem como sua influência sobre os sistemas de uso da terra na área.
Fonte: Inpe
Aquecimento? Que aquecimento?
Matéria publicada no sítio Observatória da Imprensa
Por Luciano Martins Costa em 27/1/2010
Comentário para o programa radiofônico do OI, 27/1/2010
Apenas o Estado de S.Paulo, entre os chamados grandes jornais de circulação nacional, publica na quarta-feira (27/1) a informação: um documento divulgado pelo serviço de monitoramento mundial de geleiras confirma que os glaciares em todo o planeta continuam a derreter em alta velocidade. Muitos devem desaparecer até a metade deste século.
A notícia, que deve enterrar uma falsa polêmica alimentada nos últimos dias por adversários da tese das mudanças climáticas, não mereceu da imprensa mais destaque do que as declarações e artigos de representantes das forças econômicas que tentam evitar a imposição de restrições às atividades nocivas ao meio ambiente.
A última onda de desinformação com o objetivo de desacreditar o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) começou em novembro passado, quando o governo da Índia contestou um parágrafo do relatório divulgado em fevereiro de 2007, no qual se afirmava que os glaciares do Himalaia estavam derretendo num ritmo mais rápido do que as geleiras de outras partes do mundo.
Os coordenadores do estudo do IPCC reconheceram o erro pontual e seus adversários aproveitaram para tentar desmoralizar todo o relatório, requentando a tese de que o fenômeno do aquecimento global é uma invenção de forças misteriosas dispostas a criar um sistema de governança global.
Uma caricatura
Teorias conspiratórias à parte, cabe ao observador analisar o papel da imprensa no episódio.
Revendo o noticiário a respeito, publicado desde o final do ano passado e reforçado por artigos muito oportunistas, o leitor atento vai se dar conta de que os jornais deram muito mais espaço e destaque para os contestadores do relatório do IPCC do que para as informações oficiais, que afinal nunca foram realmente desmentidas.
A situação sugere até uma caricatura, se é que se pode considerar adequado ilustrar com humor uma circunstância catastrófica: certos jornalistas e articulistas poderiam ser retratados como alguém que se derrete de calor e ainda pergunta: "Aquecimento? Que aquecimento?"
A negação das evidências
Destaque-se o esforço do jornalista Marcelo Leite e outros especialistas em jornalismo científico, em separar boatos de informações. Em sua coluna de domingo (24/1) na Folha de S.Paulo, Leite lembra que o erro admitido pelo IPCC se refere a apenas um parágrafo num trabalho de 938 páginas.
Ele considera "preocupante ver que até jornalistas – melhor, alguns colunistas conservadores – se prestam a esse jogo. Não se pejam em exibir a própria ignorância, desconhecem a diferença entre tempo e clima e estão vibrando com a onda de frio no hemistério Norte".
Esses articulistas omitem ou ignoram, acrescenta o jornalista, que apenas partes das regiões mais habitadas do hemisfério sofrem com o frio intenso. A região do Ártico está mais quente que o normal, conforme previram os relatórios do IPCC.
Ao mesmo tempo em que abriga os textos dos negacionistas – os céticos que tentam negar o relatório sobre as mudanças climáticas –, os jornais enchem sua páginas de evidências cada vez mais fortes de que o planeta está passando por uma crise ambiental. As notícias sobre enchentes e outras catástrofes provocadas por chuvas fora do comum convivem com a negação das observações científicas.
Não há como escapar de uma sensação de esquizofrenia.
Quem lucra?
Ao tentar abrigar todo tipo de opinião, sem ponderar relativamente o peso científico de cada uma delas, a imprensa acaba por dar curso a teorias sem fundamento, prejudica a essencial conscientização da sociedade sobre a necessidade de contribuir para amenizar o problema ambiental, e, finalmente, age contra sua própria reputação.
Jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão fariam melhor trabalho se, em vez de dar holofotes a oportunistas ignorantes, tratassem de identificar de onde vêm essas tentativas de desmoralizar a comunidade científica internacional que revelou a perturbadora condição em que vive a humanidade.
Não deve ser difícil descobrir de onde vêm os recursos que financiam certos arautos do negacionismo. Também não é preciso ser um Sherlock Holmes para descobrir as forças econômicas e políticas que esperam sair ganhando com o perigo que ameaça o planeta.
Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=574JDB008
Por Luciano Martins Costa em 27/1/2010
Comentário para o programa radiofônico do OI, 27/1/2010
Apenas o Estado de S.Paulo, entre os chamados grandes jornais de circulação nacional, publica na quarta-feira (27/1) a informação: um documento divulgado pelo serviço de monitoramento mundial de geleiras confirma que os glaciares em todo o planeta continuam a derreter em alta velocidade. Muitos devem desaparecer até a metade deste século.
A notícia, que deve enterrar uma falsa polêmica alimentada nos últimos dias por adversários da tese das mudanças climáticas, não mereceu da imprensa mais destaque do que as declarações e artigos de representantes das forças econômicas que tentam evitar a imposição de restrições às atividades nocivas ao meio ambiente.
A última onda de desinformação com o objetivo de desacreditar o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) começou em novembro passado, quando o governo da Índia contestou um parágrafo do relatório divulgado em fevereiro de 2007, no qual se afirmava que os glaciares do Himalaia estavam derretendo num ritmo mais rápido do que as geleiras de outras partes do mundo.
Os coordenadores do estudo do IPCC reconheceram o erro pontual e seus adversários aproveitaram para tentar desmoralizar todo o relatório, requentando a tese de que o fenômeno do aquecimento global é uma invenção de forças misteriosas dispostas a criar um sistema de governança global.
Uma caricatura
Teorias conspiratórias à parte, cabe ao observador analisar o papel da imprensa no episódio.
Revendo o noticiário a respeito, publicado desde o final do ano passado e reforçado por artigos muito oportunistas, o leitor atento vai se dar conta de que os jornais deram muito mais espaço e destaque para os contestadores do relatório do IPCC do que para as informações oficiais, que afinal nunca foram realmente desmentidas.
A situação sugere até uma caricatura, se é que se pode considerar adequado ilustrar com humor uma circunstância catastrófica: certos jornalistas e articulistas poderiam ser retratados como alguém que se derrete de calor e ainda pergunta: "Aquecimento? Que aquecimento?"
A negação das evidências
Destaque-se o esforço do jornalista Marcelo Leite e outros especialistas em jornalismo científico, em separar boatos de informações. Em sua coluna de domingo (24/1) na Folha de S.Paulo, Leite lembra que o erro admitido pelo IPCC se refere a apenas um parágrafo num trabalho de 938 páginas.
Ele considera "preocupante ver que até jornalistas – melhor, alguns colunistas conservadores – se prestam a esse jogo. Não se pejam em exibir a própria ignorância, desconhecem a diferença entre tempo e clima e estão vibrando com a onda de frio no hemistério Norte".
Esses articulistas omitem ou ignoram, acrescenta o jornalista, que apenas partes das regiões mais habitadas do hemisfério sofrem com o frio intenso. A região do Ártico está mais quente que o normal, conforme previram os relatórios do IPCC.
Ao mesmo tempo em que abriga os textos dos negacionistas – os céticos que tentam negar o relatório sobre as mudanças climáticas –, os jornais enchem sua páginas de evidências cada vez mais fortes de que o planeta está passando por uma crise ambiental. As notícias sobre enchentes e outras catástrofes provocadas por chuvas fora do comum convivem com a negação das observações científicas.
Não há como escapar de uma sensação de esquizofrenia.
Quem lucra?
Ao tentar abrigar todo tipo de opinião, sem ponderar relativamente o peso científico de cada uma delas, a imprensa acaba por dar curso a teorias sem fundamento, prejudica a essencial conscientização da sociedade sobre a necessidade de contribuir para amenizar o problema ambiental, e, finalmente, age contra sua própria reputação.
Jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão fariam melhor trabalho se, em vez de dar holofotes a oportunistas ignorantes, tratassem de identificar de onde vêm essas tentativas de desmoralizar a comunidade científica internacional que revelou a perturbadora condição em que vive a humanidade.
Não deve ser difícil descobrir de onde vêm os recursos que financiam certos arautos do negacionismo. Também não é preciso ser um Sherlock Holmes para descobrir as forças econômicas e políticas que esperam sair ganhando com o perigo que ameaça o planeta.
Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=574JDB008
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Nature relaciona lacunas da ciência do clima

Em um artigo publicado nesta quarta-feira (20), a revista levanta os pontos de incerteza sobre o aquecimento global e mostra por que é tão difícil traçar modelos climáticos que sejam à prova de erros
O vazamento de e-mails de cientistas da Universidade de East Anglia em 2009 serviu de ponto de partida para o repórter da revista Nature, Quirin Schiermeier, querer saber quais são as verdadeiras lacunas na ciência climática que tanto alimentam os céticos e desafiam pesquisadores de todo o mundo.
No mais recente relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), publicado em 2007, são listadas 54 incertezas chaves que prejudicam a ciência climática. Tais incertezas não anulariam a conclusão fundamental de que ações humanas estariam aquecendo o planeta, mas impedem a criação de projeções mais exatas sobre o futuro do clima.
“Existem lacunas no nosso conhecimento sobre o sistema climático da Terra e seus componentes e sim, isto não está totalmente claro para o público. Mas este ambiente de suspeita sob o qual estamos trabalhando é insano. Isto está sugando nossa habilidade de comunicar falhas na nossa ciência quando algumas pessoas gritam ‘fraude’ pela menor razão”, explicou Gavin Schmidt, do Instituto de Estudos Espaciais Goddard da NASA.
A Nature classificou em quatro grandes áreas as lacunas na ciência climática: Previsões climáticas regionais, previsões de precipitações, aerossóis e dados paleoclimáticos.
Previsões climáticas regionais
Segundo a Nature, a informação que seria a mais importante da ciência climática para o dia-a-dia das pessoas é justamente a menos confiável. Para planejar seu futuro, as pessoas precisam saber como a sua localidade irá sofrer com as mudanças e não o quanto a temperatura média do planeta irá subir. Entretanto, pesquisadores ainda estão tendo dificuldades para desenvolver previsões corretas para as mudanças climáticas em escalas regionais.
A ferramenta básica utilizada para simular o clima são os modelos gerais de circulação (GCMs), que representam os processos físicos na atmosfera, oceanos, camadas de gelo e na superfície terrestre. Esses modelos têm geralmente uma resolução de 1° a 3° de latitude e longitude, o que é muito amplo para uma previsão local.
A adaptação dessa ferramenta para a previsão local é um grande desafio, já que deveriam ser levados em conta fatores complexos como um maior detalhamento da topografia.
Previsões de precipitações
O aumento na temperatura nas últimas décadas deve elevar a evaporação e acelerar o ciclo hidrológico, uma mudança que deve secar áreas subtropicais e aumentar a chuva em grandes latitudes. Essa tendência já vem sendo observada e praticamente todos os modelos climáticos prevêem a continuidade desse padrão.
Infelizmente, é apenas nisso que os modelos tendem em concordar. As diferentes simulações utilizadas pelo IPCC divergem, e muito, na previsão de chuvas e nevascas no futuro. Estas simulações falham em fornecer, por exemplo, como a precipitação no inverno, importante para repor os suprimentos de água, irá se modificar em praticamente todos os continentes.
Para piorar, os modelos climáticos parecem subestimar o quanto as precipitações já se alteraram, o que prejudica demais a confiabilidade de projeções futuras.
Aerossóis
Apesar de décadas de pesquisa, cientistas ainda têm muitas dúvidas de como partículas de black carbon, sal marinho, sulfatos e poeira afetam a temperatura e as chuvas. De uma maneira geral, se pensa que os aerossóis diminuem o calor ao bloquear os raios do sol, mas as estimativas desse efeito variam enormemente.
Ainda faltam dados para que os pesquisadores tracem um cenário completo dessas partículas. Sem falar que existem grandes dúvidas sobre de que forma esse material interage com as nuvens. Para complicar ainda mais, vários estudos produziram conclusões conflitantes se a poluição dos aerossóis está aumentando ou diminuindo.
“Nós não sabemos o que está no ar. Isto significa uma grande incerteza em processos importantes para o passado e futuro do clima”, afirma Schmidt.
Dados paleoclimáticos
Registros dos últimos 150 anos mostram um agudo aumento da temperatura nas últimas décadas, o que não pode ser explicado por alguma razão natural. É assumido que esse fenômeno se deve à ação humana. Porém, dados anteriores a 1850 não são tão confiáveis e os cientistas precisaram ir atrás de maneiras de descobrir os padrões de temperatura.
A Paleoclimatologia recorre a anéis nos troncos das árvores, recifes de coral, sedimentos em lagos, movimentos glaciais e outros recursos para ter noção da temperatura no passado. Com esse tipo de informação, foi possível descobrir, por exemplo, que houve uma pequena era do gelo em torno de 1700.
Porém o uso e a interpretação desses dados geram controvérsia e muitos questionamentos. O próprio IPCC adota uma postura cautelosa e conclui que é “provável” que a segunda metade do século XX foi o período de 50 anos mais quente no Hemisfério Norte nos últimos 1300 anos. O Painel ainda reconhece que existe legitimidade nas dúvidas sobre as pesquisas paleoclimáticas.
Imagem: Cientista cava no gelo do Ártico para fazer estudos sobre o derretimento.
Crédito: Expedição Catlin
Autor: Fabiano Ávila - Fonte: CarbonoBrasil
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Inpe lança novo sistema online de avisos sobre eventos meteorológicos severos

Um novo sistema de avisos meteorológicos agrega informações sobre eventos severos às previsões de tempo por cidades disponíveis na página do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe).
Assim, o usuário pode obter de forma rápida e clara as previsões de tempo e, quando for o caso, os avisos de eventos severos para uma determinada região ou cidade.
Os eventos reportados neste sistema de avisos são: chuvas intensas, vento, nevoeiro, baixa umidade do ar, temperaturas baixas, neve, geada, temperaturas altas, queimadas e temporal.
O sistema traz as informações (avisos) na forma de mapas, com bandas sobre as regiões com previsões de ocorrência de eventos meteorológicos severos. Os mapas estarão disponíveis sempre que houver previsão de pelo menos um dos eventos citados acima.
O sistema também permite atribuir as informações dos avisos para as cidades que estejam localizadas dentro da área onde o aviso meteorológico foi estabelecido. Para visualizar os avisos por cidades, o usuário deve consultar as informações da previsão de tempo para a cidade desejada através da página principal do CPTEC/Inpe.
Fonte:Portal Mundo Geo
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Estudo diz que Ártico libera metano mais rapidamente
Cientistas da universidade do Alasca, em Fairbanks, nos Estados Unidos, afirmaram ter descoberto o que parece ser um aumento dramático na liberação de gás metano do fundo do Oceano Ártico.
O metano é um dos gases que provocam o efeito estufa e é 20 vezes mais potente que o CO2 em seu efeito de aprisionar o calor na atmosfera.
O resultado foi obtido através da medição de fluxos de gases no norte da Rússia.
"A liberação de metano da Plataforma Oriental da Sibéria parece continuar a estar mais acentuada do que deveria", afirmou o cientista Igor Semitelov, que liderou o grupo de pesquisadores.
Semiletov vem estudando a liberação de metano da região há décadas e deve publicar suas novas conclusões em breve.
Depósito de gases - A plataforma siberiana atua como um enorme depósito de gases como o carbônico e o metano, muitas vezes armazenados como hidratos gasosos, mas está cada vez mais exposta ao aquecimento.
Agora, ela estaria liberando uma quantidade maior de metano no mar e na atmosfera do que anteriormente.
Até recentemente, esta região de permafrost (solo de rochas e gelo) era considerada estável, mas agora cientistas acreditam que a liberação de um gás do efeito estufa tão poderoso pode acelerar o aquecimento global.
Maiores concentrações de metano na atmosfera estão contribuindo para a elevação das temperaturas na Terra. Elas, por sua vez, devem levar a um maior derretimento do permafrost que, dessa forma, liberaria ainda mais metano na atmosfera, realimentando o ciclo.
Os cientistas dizem que na pior das hipóteses, essa retroalimentação pode chegar a um ponto tal, em que bilhões de toneladas de metano seriam despejadas na atmosfera repentinamente, coisa que já aconteceu pelo menos uma vez na história do planeta.
Alguns postulam que liberações repentinas, associadas a picos nas temperaturas globais, podem ter sido fatores importantes na extinção em massa de espécies.
Aquecimento - Estudos da agência americana para oceanos e atmosfera (Noaa, na sigla em inglês) indicam que a temperatura da região na primavera no período de 2000 a 2007ficou em média 4 graus centígrados acima da registrada de 1970 a 1999.
Segundo os pesquisadores da Universidade do Alasca, essa é o maior aumento de temperatura registrado em qualquer região do planeta.
O derretimento de permafrost das últimas décadas liberou parte da grande reserva de gases produzida pela matéria orgânica de animais e plantas mortas. O hidrato de metano fica abaixo dessa camada.
Acreditava-se, entretanto, que grande parte deste gás fosse absorvida pelo mar, antes de chegar à atmosfera.
Os resultados compilados por Semiletov a pedido da organização ambientalistas WWF, indicam que o metano liberado do fundo do mar está atingindo a atmosfera sem se dissolver no oceano.
Por isso, segundo os especialistas, a concentração do gás na atmosfera da região é cem vezes maior do que o normal, chegando a ser até mil vezes maior em alguns casos.
'Sem alarme' - Mesmo assim, os especialistas dizem que não há motivos para alarme e destacam que são necessários mais estudos para determinar as causas exatas para a liberação do metano.
"É importante entender a velocidade e a forma como o gás está sendo liberado", afirmou o cientista .
Algumas estimativas indicam que até 1,6 trilhão de toneladas de carbono - praticamente o dobro do que se encontra na atmosfera - estejam presas sob o permafrost.
Cientistas temem que a liberação dos gases poderiam ter efeitos catastróficos no planeta. (Fonte: G1, AmbienteBrasil)
O metano é um dos gases que provocam o efeito estufa e é 20 vezes mais potente que o CO2 em seu efeito de aprisionar o calor na atmosfera.
O resultado foi obtido através da medição de fluxos de gases no norte da Rússia.
"A liberação de metano da Plataforma Oriental da Sibéria parece continuar a estar mais acentuada do que deveria", afirmou o cientista Igor Semitelov, que liderou o grupo de pesquisadores.
Semiletov vem estudando a liberação de metano da região há décadas e deve publicar suas novas conclusões em breve.
Depósito de gases - A plataforma siberiana atua como um enorme depósito de gases como o carbônico e o metano, muitas vezes armazenados como hidratos gasosos, mas está cada vez mais exposta ao aquecimento.
Agora, ela estaria liberando uma quantidade maior de metano no mar e na atmosfera do que anteriormente.
Até recentemente, esta região de permafrost (solo de rochas e gelo) era considerada estável, mas agora cientistas acreditam que a liberação de um gás do efeito estufa tão poderoso pode acelerar o aquecimento global.
Maiores concentrações de metano na atmosfera estão contribuindo para a elevação das temperaturas na Terra. Elas, por sua vez, devem levar a um maior derretimento do permafrost que, dessa forma, liberaria ainda mais metano na atmosfera, realimentando o ciclo.
Os cientistas dizem que na pior das hipóteses, essa retroalimentação pode chegar a um ponto tal, em que bilhões de toneladas de metano seriam despejadas na atmosfera repentinamente, coisa que já aconteceu pelo menos uma vez na história do planeta.
Alguns postulam que liberações repentinas, associadas a picos nas temperaturas globais, podem ter sido fatores importantes na extinção em massa de espécies.
Aquecimento - Estudos da agência americana para oceanos e atmosfera (Noaa, na sigla em inglês) indicam que a temperatura da região na primavera no período de 2000 a 2007ficou em média 4 graus centígrados acima da registrada de 1970 a 1999.
Segundo os pesquisadores da Universidade do Alasca, essa é o maior aumento de temperatura registrado em qualquer região do planeta.
O derretimento de permafrost das últimas décadas liberou parte da grande reserva de gases produzida pela matéria orgânica de animais e plantas mortas. O hidrato de metano fica abaixo dessa camada.
Acreditava-se, entretanto, que grande parte deste gás fosse absorvida pelo mar, antes de chegar à atmosfera.
Os resultados compilados por Semiletov a pedido da organização ambientalistas WWF, indicam que o metano liberado do fundo do mar está atingindo a atmosfera sem se dissolver no oceano.
Por isso, segundo os especialistas, a concentração do gás na atmosfera da região é cem vezes maior do que o normal, chegando a ser até mil vezes maior em alguns casos.
'Sem alarme' - Mesmo assim, os especialistas dizem que não há motivos para alarme e destacam que são necessários mais estudos para determinar as causas exatas para a liberação do metano.
"É importante entender a velocidade e a forma como o gás está sendo liberado", afirmou o cientista .
Algumas estimativas indicam que até 1,6 trilhão de toneladas de carbono - praticamente o dobro do que se encontra na atmosfera - estejam presas sob o permafrost.
Cientistas temem que a liberação dos gases poderiam ter efeitos catastróficos no planeta. (Fonte: G1, AmbienteBrasil)
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Fim do consumismo seria a única saída para o planeta

A edição de 2010 do renomado relatório "State Of The World" afirma que sem uma alteração nos hábitos comportamentais e de consumo de nada adiantarão políticas públicas e avanços tecnológicos no combate ao aquecimento global e a outros desafios contemporâneos
As 500 milhões de pessoas mais ricas do mundo, cerca de 7% da população, são responsáveis por 50% das emissões de gases do efeito estufa, enquanto os três bilhões de pessoas mais pobres emitem apenas 6%. Com dados como esse, o relatório “State of the World 2010, Transforming Cultures: From Consumerism to Sustainability", do Worldwatch Institute, publicado nesta terça-feira (12), traz como principal mensagem que sem uma mudança cultural que coloque valores sustentáveis acima do consumismo, não há milagre tecnológico ou política pública que resgatem a humanidade de graves problemas climáticos, sociais e ambientais.
O relatório chama de consumismo a orientação cultural que leva as pessoas a acharem contentamento, aceitação e significado para as suas vidas através do que possuem e utilizam.
“Nós vimos alguns esforços encorajadores nos últimos anos no combate a crise climática. Porém fazer políticas ou mudanças tecnológicas enquanto a cultura segue centrada no consumismo e no crescimento não podem ir muito longe. Para que se consiga um avanço duradouro, é preciso que a sociedade mude sua cultura para que a sustentabilidade vire a norma e o consumo em excesso um tabu”, afirmou Erik Assadourian, diretor do projeto State of the World.
Em 2006, a humanidade consumiu US$ 30,5 trilhões em mercadorias e serviços, 28% a mais do que apenas 10 anos antes. O aumento do consumo resultou em um crescimento dramático da extração de recursos naturais. Os norte-americanos, por exemplo, consomem aproximadamente 88 quilos de recursos por dia. Se todos vivessem dessa maneira, a Terra sustentaria 1,4 bilhões de pessoas, apenas um quinto da atual população mundial.
“O padrão cultural é a raiz para a convergência sem precedentes de diversos problemas ecológicos e sociais; como as mudanças climáticas, epidemias de obesidade, declínio da biodiversidade, perda das terras cultiváveis e desperdícios de produção”, disse Assadourian.
Os 60 autores do relatório apresentam em 26 artigos algumas estratégias que já estão em funcionamento para a reorientação cultural. Algumas abrangem uma visão social do mercado, através da formação de cooperativas de agricultores, por exemplo. Outras avaliam modelos de planejamento familiar e esforços de marketing social. Há ainda a sugestão de que as escolas primárias sejam utilizadas na formação de uma nova cultura, com iniciativas simples como a alteração dos itens da merenda para uma alimentação mais saudável e baseada em produtos locais.
“Com o mundo lutando para se recuperar da mais séria crise econômica desde a grande depressão, nós temos uma oportunidade história para nos afastarmos do consumismo. No fim, o instinto de sobrevivência deve triunfar sobre a compulsão do consumo a qualquer custo”, concluiu Christopher Flavin, presidente do Worlwatch Institute.
Autor: Fabiano Ávila - Fonte: CarbonoBrasil
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
CONVITE
O Governador do Estado de Santa Catarina, Sr Luiz Henrique da Silveira
e o Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Deputado
Estadual Onofre Santo Agostini, convidam V. Exª., para o
Ato de assinatura dos Contratos e Termos de Cooperação para
execução dos PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO ( Lote 03), e
LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO DO ESTADO.
Data: 12 de janeiro de 2010 (terça-feira) - Hora: 17:00 hs
Local: Centro Administrativo – SC 401 – Florianópolis/SC
SDR E MUNICIPIOS CONTEMPLADOS (Lote 03)
SDR GRANDE FLORIANÓPOLIS: Antônio Carlos Águas Mornas, Angelina Anitápolis, Rancho Queimado São Bonifácio, São Pedro de Alcântara
SDR ITUPORANGA: Alfredo Wagner Atalanta, Aurora, Imbuia, Leoberto Leal Petrolândia, Vidal Ramos Chapadão do Lageado
SDR RIO DO SUL: Agrolândia, Agronômica, Braço do Trombudo Laurentino, Rio do Oeste Trombudo Central
SDR BRUSQUE: Botuverá, Canelinha, Major Gercino
SDR LAGUNA: Paulo Lopes
SDR IBIRAMA: Presidente Nereu
SDR BRAÇO DO NORTE:Santa Rosa de Lima
FLORIANÓPOLIS, 08 DE JANEIRO DE 2010
e o Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Deputado
Estadual Onofre Santo Agostini, convidam V. Exª., para o
Ato de assinatura dos Contratos e Termos de Cooperação para
execução dos PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO ( Lote 03), e
LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO DO ESTADO.
Data: 12 de janeiro de 2010 (terça-feira) - Hora: 17:00 hs
Local: Centro Administrativo – SC 401 – Florianópolis/SC
SDR E MUNICIPIOS CONTEMPLADOS (Lote 03)
SDR GRANDE FLORIANÓPOLIS: Antônio Carlos Águas Mornas, Angelina Anitápolis, Rancho Queimado São Bonifácio, São Pedro de Alcântara
SDR ITUPORANGA: Alfredo Wagner Atalanta, Aurora, Imbuia, Leoberto Leal Petrolândia, Vidal Ramos Chapadão do Lageado
SDR RIO DO SUL: Agrolândia, Agronômica, Braço do Trombudo Laurentino, Rio do Oeste Trombudo Central
SDR BRUSQUE: Botuverá, Canelinha, Major Gercino
SDR LAGUNA: Paulo Lopes
SDR IBIRAMA: Presidente Nereu
SDR BRAÇO DO NORTE:Santa Rosa de Lima
FLORIANÓPOLIS, 08 DE JANEIRO DE 2010
Mercado de Trabalho - Confira as dezenas de oportunidades de trabalho e comece 2010 com o pé direito
O Portal MundoGEO publica, toda semana, as mais recentes oportunidades de trabalho na área de geoinformação. São empregos com carteira assinada, trabalhos temporários, processos seletivos, concursos públicos, licitações, estágios e programas de trainee.
Empregos
Cargo: Vendedor Trainee que tenha curso superior completo (formado em 2008 e 2009 em Engenharia Florestal, Agrônoma, Agrícola e/ou Geólogo). Deve ter experiência na área vendas de geotecnologia, habilidades em negociação, relacionamento interpessoal, disponibilidade total para viagem e Carteira Nacional de Habilitação (tipo B)
Empresa: Senografia
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo para adm@senografia.com.br
Cargos: Analista de Geoprocessamento especialista em Java e Desenvolvedor Java GIS, que tenham disponibilidade para viajar pelo Brasil por longos períodos, com formação em Engenharia, Tecnologia ou Geotecnologias, conhecimentos em programação Java (JEE) - Servlet, JSP, JSF, RICHFACES, HIBERNATE/JPA, EJB3
Analista de Geoprocessamento especialista em PHP e Desenvolvedor PHP GIS, que possa viajar pelo Brasil por longos períodos, com formação em Engenharia, Tecnologia ou Geotecnologias, conhecimento em programação PHP avançado, PHP/MapScript (MapServer), Javascript, PostgreSQL, Linux Desktop (GNOME ou KDE). Com experiência de desenvolvimento em GIS em ambiente Web, modelagem de sistemas utilizando UML, levantamento de requisitos
Especialista em Geotecnologias e Software livre com disponibilidade para viajar pelo Brasil por longos períodos, formação em Engenharia, Tecnologia e Geotecnologias. Que tenha conhecimento potencial de servidores de mapas (MapServer, GeoServer), APIs de desenvolvimento dos principais sistemas livres na área de geotecnologias (MapServer, plugins para gvSIG, plugins para QGIS), grande atividade em listas de discussão e fóruns na área de geotecnlogias livres, PostgreSQL/PostGIS, Linux usuário avançado
Empresa: OpenGEO
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Contato: Enviar currículo para rh-java-gis@opengeo.com.br, indicando no assunto: [RH] Analista Java GIS, [RH] Analista e/ou Desenvolvedor PHP ou [RH] Especialista em Geotecnologias Livres
Cargo: Profissional para Produção de Dados com conhecimentos em Mapinfo, AutoCAD e Visio
Empresa: GISPLAN
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Contato: Enviar currículo para rh@gisplan.com.br com assunto "Produção de Dados"
Cargo: Profissional em Geoprocessamento que tenha nível superior completo em Engenharia Cartográfica, Engenharia Ambiental ou Geógrafo que possua especialização ou mestrado na área de Sensoriamento Remoto ou Geoprocessamento, com no mínimo dois anos de experiência com softwares de processamento de imagens. O candidato deve ter conhecimento em Sensoriamento Remoto (foco em PDI), cartografia, informática (pacote office) e inglês avançado
Empresa: Santiago e Cintra Consultoria
Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar currículo para adriano@sccon.com.br
Cargo: Analista desenvolvedor Senior com graduação na área de TI. É necessário ter domínio dos conceitos de Arquitetura e Padrões de Arquitetura (Design Patterns) e UML. Domínio de uma linguagem de desenvolvimento (.NET ou JEE) e das melhores práticas de desenvolvimento de SW
Empresa: IMAGEM
Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar currículo para ksilva@img.com.br
Cargo: Programador GIS 1 e Programador GIS 2 que tenham experiência em modelagem de dados geográficos, DesktopGIS, Diagramas UML, SGBD relacional e geográfico. Necessário inglês técnico
Empresa: Não divulgada
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo para roberto@geodev.com.br
Cargos: Analista de Geoprocessamento, com graduação completa em cursos na área de TI. Desejável especialização na área de geotecnologia, mínimo cinco anos de experiência, vivência na área de análise e desenvolvimento de projetos na área de geoprocessamento e TI
Programador/Desenvolvedor em Geoprocessamento Jr., com graduação em Engenharia Cartográfica, Agrimenssura e Agronomia, geografia ou tecnologia da informação, experiência de no mínimo três anos em desenvolvimento de projetos na área de Geo
Ambos os cargos exigem conhecimentos em modelagem de dados geográficos, qualidade e precisão de dados geográficos, desenvolvimento DesktopGIS, Diagramas UML, SGBD relacional e geográfico
Empresa: Não divulgada
Local: Porto Alegre (RS)
Contato: Enviar currículo para processoseletivo2010@hotmail.com
Cargo: Técnico em Agrimensura que tenha experiência em locação de obras (Estação Total, Nível, Teodolito) e interpretação de projetos técnicos. Preferencialmente sexo masculino
Empresa: Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC)
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo carlos.felsky@lactec.org.br
Cargo: Vários cargos
Empresa: TERRACAP - Companhia Imobiliária de Brasília
Local: Brasilia (DF)
Contato: www.universa.org.br
Concursos e processos seletivos
Cargo: Processo seletivo para várias áreas
Empresa: Petrobras
Local: Vários locais
Contato: www.cesgranrio.org.br/eventos/concursos/petrobras0109/petrobras0109.html
Cargo: Engenheiro Cartógrafo ou Agrimensor
Instituição: Prefeitura Municipal de Araucácia
Local: Araucária (PR)
Contato: www.nc.ufpr.br
Cargo: Professor de Magistério de Geografia Humana e Física, com graduação em Geografia e Doutorado em Geografia
Instituição: Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Local: Manaus (AM)
Contato: http://portal.ufam.edu.br/
Cargo: Professor Adjunto de Cartografia e Geoprocessamento
Instituição: Universidade Federal de Goias (UFG)
Local: Goiânia (GO)
Contato: www.ufg.br
Cargo: Professor Adjunto de Topografia e Fotointerpretação
Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
Local: Não divulgado
Contato: www.unioeste.br
Cargo: Professor Auxiliar pra várias áreas
Instituição: Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
Local: Salvador (BA)
Contato: www.concursodocente.uneb.br
Cargo: Pesquisador Classe A e Analista Classe B que tenha formação superior em Engenharia Cartográfica
Instituição: Embrapa
Local: Não divulgado
Contato: www.cetroconcursos.com.br/WSM/wsmcl/inec/interna.asp?id=226
Cargo: Assistente de Geógrafo para trabalhar com teoria e método na geografia, que tenha graduação em Geografia e Mestrado (ou mestrando) em Geografia
Instituição: Universidade Federal de Goiás (UFG)
Local: Jataí (GO)
Contato: http://sistemas.ufg.br/CONCURSOS_WEB/
Cargo: Geógrafo
Instituição: Secretaria de Estado da Gestão Administrativa do Estado do Acre
Local: Várias localidades no Estado do Acre
Contato: Inscrições até 31 de janeiro de 2010 pelo site www.ipad.com.br
Cargo: Engenheiro Cartógrafo para a área de Geoprocessamento
Instituição: Prefeitura de São João da Boa Vista
Local: São João da Boa Vista (SP)
Contato: www.saojoao.sp.gov.br
Cargo: Professor Substituto
Instituição: Secretaria de Estado da Educação e Cultura do Piauí
Local: Teresina (PI)
Contato: www.funadepi.org.br
Cargo: Diversas vagas
Empresa: MGS - Minas Gerais Administração e Serviços S.A
Local: Contagem (MG)
Contato: www.esppconcursos.com.br
Estágio
Cargo: Estágiário que esteja cursando 2° ou 3° ano de Geografia, Geologia, Engenharia Cartográfica ou Engenharia Florestal, que tenha conhecimentos básico-intermediários em geoprocessamento para aplicações ambientais e aplicativos Microsoft Office
Empresa: Tetraplan
Local: Itaim Bibi (SP)
Contato: Enviar currículo para denise.tonello@tetraplan.com.br e augusto.godinho@tetraplan.com.br
Fonte: Portal MundoGEO
Empregos
Cargo: Vendedor Trainee que tenha curso superior completo (formado em 2008 e 2009 em Engenharia Florestal, Agrônoma, Agrícola e/ou Geólogo). Deve ter experiência na área vendas de geotecnologia, habilidades em negociação, relacionamento interpessoal, disponibilidade total para viagem e Carteira Nacional de Habilitação (tipo B)
Empresa: Senografia
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo para adm@senografia.com.br
Cargos: Analista de Geoprocessamento especialista em Java e Desenvolvedor Java GIS, que tenham disponibilidade para viajar pelo Brasil por longos períodos, com formação em Engenharia, Tecnologia ou Geotecnologias, conhecimentos em programação Java (JEE) - Servlet, JSP, JSF, RICHFACES, HIBERNATE/JPA, EJB3
Analista de Geoprocessamento especialista em PHP e Desenvolvedor PHP GIS, que possa viajar pelo Brasil por longos períodos, com formação em Engenharia, Tecnologia ou Geotecnologias, conhecimento em programação PHP avançado, PHP/MapScript (MapServer), Javascript, PostgreSQL, Linux Desktop (GNOME ou KDE). Com experiência de desenvolvimento em GIS em ambiente Web, modelagem de sistemas utilizando UML, levantamento de requisitos
Especialista em Geotecnologias e Software livre com disponibilidade para viajar pelo Brasil por longos períodos, formação em Engenharia, Tecnologia e Geotecnologias. Que tenha conhecimento potencial de servidores de mapas (MapServer, GeoServer), APIs de desenvolvimento dos principais sistemas livres na área de geotecnologias (MapServer, plugins para gvSIG, plugins para QGIS), grande atividade em listas de discussão e fóruns na área de geotecnlogias livres, PostgreSQL/PostGIS, Linux usuário avançado
Empresa: OpenGEO
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Contato: Enviar currículo para rh-java-gis@opengeo.com.br, indicando no assunto: [RH] Analista Java GIS, [RH] Analista e/ou Desenvolvedor PHP ou [RH] Especialista em Geotecnologias Livres
Cargo: Profissional para Produção de Dados com conhecimentos em Mapinfo, AutoCAD e Visio
Empresa: GISPLAN
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Contato: Enviar currículo para rh@gisplan.com.br com assunto "Produção de Dados"
Cargo: Profissional em Geoprocessamento que tenha nível superior completo em Engenharia Cartográfica, Engenharia Ambiental ou Geógrafo que possua especialização ou mestrado na área de Sensoriamento Remoto ou Geoprocessamento, com no mínimo dois anos de experiência com softwares de processamento de imagens. O candidato deve ter conhecimento em Sensoriamento Remoto (foco em PDI), cartografia, informática (pacote office) e inglês avançado
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Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar currículo para adriano@sccon.com.br
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Empresa: IMAGEM
Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar currículo para ksilva@img.com.br
Cargo: Programador GIS 1 e Programador GIS 2 que tenham experiência em modelagem de dados geográficos, DesktopGIS, Diagramas UML, SGBD relacional e geográfico. Necessário inglês técnico
Empresa: Não divulgada
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo para roberto@geodev.com.br
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Programador/Desenvolvedor em Geoprocessamento Jr., com graduação em Engenharia Cartográfica, Agrimenssura e Agronomia, geografia ou tecnologia da informação, experiência de no mínimo três anos em desenvolvimento de projetos na área de Geo
Ambos os cargos exigem conhecimentos em modelagem de dados geográficos, qualidade e precisão de dados geográficos, desenvolvimento DesktopGIS, Diagramas UML, SGBD relacional e geográfico
Empresa: Não divulgada
Local: Porto Alegre (RS)
Contato: Enviar currículo para processoseletivo2010@hotmail.com
Cargo: Técnico em Agrimensura que tenha experiência em locação de obras (Estação Total, Nível, Teodolito) e interpretação de projetos técnicos. Preferencialmente sexo masculino
Empresa: Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC)
Local: Curitiba (PR)
Contato: Enviar currículo carlos.felsky@lactec.org.br
Cargo: Vários cargos
Empresa: TERRACAP - Companhia Imobiliária de Brasília
Local: Brasilia (DF)
Contato: www.universa.org.br
Concursos e processos seletivos
Cargo: Processo seletivo para várias áreas
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Local: Vários locais
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Cargo: Engenheiro Cartógrafo ou Agrimensor
Instituição: Prefeitura Municipal de Araucácia
Local: Araucária (PR)
Contato: www.nc.ufpr.br
Cargo: Professor de Magistério de Geografia Humana e Física, com graduação em Geografia e Doutorado em Geografia
Instituição: Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Local: Manaus (AM)
Contato: http://portal.ufam.edu.br/
Cargo: Professor Adjunto de Cartografia e Geoprocessamento
Instituição: Universidade Federal de Goias (UFG)
Local: Goiânia (GO)
Contato: www.ufg.br
Cargo: Professor Adjunto de Topografia e Fotointerpretação
Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
Local: Não divulgado
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Instituição: Embrapa
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Cargo: Assistente de Geógrafo para trabalhar com teoria e método na geografia, que tenha graduação em Geografia e Mestrado (ou mestrando) em Geografia
Instituição: Universidade Federal de Goiás (UFG)
Local: Jataí (GO)
Contato: http://sistemas.ufg.br/CONCURSOS_WEB/
Cargo: Geógrafo
Instituição: Secretaria de Estado da Gestão Administrativa do Estado do Acre
Local: Várias localidades no Estado do Acre
Contato: Inscrições até 31 de janeiro de 2010 pelo site www.ipad.com.br
Cargo: Engenheiro Cartógrafo para a área de Geoprocessamento
Instituição: Prefeitura de São João da Boa Vista
Local: São João da Boa Vista (SP)
Contato: www.saojoao.sp.gov.br
Cargo: Professor Substituto
Instituição: Secretaria de Estado da Educação e Cultura do Piauí
Local: Teresina (PI)
Contato: www.funadepi.org.br
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Empresa: MGS - Minas Gerais Administração e Serviços S.A
Local: Contagem (MG)
Contato: www.esppconcursos.com.br
Estágio
Cargo: Estágiário que esteja cursando 2° ou 3° ano de Geografia, Geologia, Engenharia Cartográfica ou Engenharia Florestal, que tenha conhecimentos básico-intermediários em geoprocessamento para aplicações ambientais e aplicativos Microsoft Office
Empresa: Tetraplan
Local: Itaim Bibi (SP)
Contato: Enviar currículo para denise.tonello@tetraplan.com.br e augusto.godinho@tetraplan.com.br
Fonte: Portal MundoGEO
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Mudanças climáticas devem aumentar desigualdade
Estudo afirma que um aquecimento global de apenas 1°C já poderia levar a uma queda de até 5,7% nas exportações dos países mais pobres, afetando uma grande variedade de produtos, especialmente alimentos e manufaturas leves
Os países mais pobres do planeta já são considerados os mais vulneráveis às mudanças climáticas, pois possuem menos recursos para se adaptar e se preparar para fenômenos metrológicos extremos cada vez mais freqüentes e intensos. Agora, um estudo afirma que além disso esses países terão grandes problemas com as suas exportações, o que acarretará em um aumento das disparidades entre ricos e pobres.
Essa conclusão foi apresentada no paper “Climate Shocks and Exports” divulgado nesta semana em uma reunião anual na Associação Econômica Americana. Nele, os pesquisadores Ben Olken, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e Ben Jones, da Universidade Northwestern, apresentam uma avaliação do impacto do aumento da temperatura nas exportações dos países.
Os cientistas avaliaram que em nações pobres, um acréscimo de apenas 1°C já poderia reduzir o crescimento econômico em até 2% devido a uma diminuição de 5,7% nas exportações.
Uma das razões apontadas para isso seria a maior dependência dos países pobres em relação ao setor agrícola. Outro fator seria a falta de infraestrutura e tecnologia para a adaptação. Porém, Olken afirma que ainda faltam mais estudos para se dar um resposta definitiva para esse problema.
O impacto na agricultura já era esperado, pois se trata do setor mais dependente das condições climáticas. Já as chamadas manufaturas leves, como plásticos, materiais de escritório, produtos elétricos, calçados etc, sofreriam uma queda devido à falta de recursos para essas fábricas minimizarem os efeitos das alterações climáticas na sua cadeia de produção e nos próprios trabalhadores.
Já as nações mais ricas apresentariam principalmente diminuição nas suas importações, o que deve aumentar os preços de maneira geral. Porém os reais impactos disso para a economia mundial ainda precisam ser avaliados.
Os autores destacam que os dados encontrados reafirmam resultados de estudos passados que associaram o aquecimento global à queda do Produto Interno Bruto dos países pobres, e que este novo trabalho contribui para solidificar esta tese. Eles também concluem que todos esses estudos devem servir de alerta para a comunidade internacional.
06/01/2010 - Autor: Fabiano Ávila - Fonte: CarbonoBrasil
Os países mais pobres do planeta já são considerados os mais vulneráveis às mudanças climáticas, pois possuem menos recursos para se adaptar e se preparar para fenômenos metrológicos extremos cada vez mais freqüentes e intensos. Agora, um estudo afirma que além disso esses países terão grandes problemas com as suas exportações, o que acarretará em um aumento das disparidades entre ricos e pobres.
Essa conclusão foi apresentada no paper “Climate Shocks and Exports” divulgado nesta semana em uma reunião anual na Associação Econômica Americana. Nele, os pesquisadores Ben Olken, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e Ben Jones, da Universidade Northwestern, apresentam uma avaliação do impacto do aumento da temperatura nas exportações dos países.
Os cientistas avaliaram que em nações pobres, um acréscimo de apenas 1°C já poderia reduzir o crescimento econômico em até 2% devido a uma diminuição de 5,7% nas exportações.
Uma das razões apontadas para isso seria a maior dependência dos países pobres em relação ao setor agrícola. Outro fator seria a falta de infraestrutura e tecnologia para a adaptação. Porém, Olken afirma que ainda faltam mais estudos para se dar um resposta definitiva para esse problema.
O impacto na agricultura já era esperado, pois se trata do setor mais dependente das condições climáticas. Já as chamadas manufaturas leves, como plásticos, materiais de escritório, produtos elétricos, calçados etc, sofreriam uma queda devido à falta de recursos para essas fábricas minimizarem os efeitos das alterações climáticas na sua cadeia de produção e nos próprios trabalhadores.
Já as nações mais ricas apresentariam principalmente diminuição nas suas importações, o que deve aumentar os preços de maneira geral. Porém os reais impactos disso para a economia mundial ainda precisam ser avaliados.
Os autores destacam que os dados encontrados reafirmam resultados de estudos passados que associaram o aquecimento global à queda do Produto Interno Bruto dos países pobres, e que este novo trabalho contribui para solidificar esta tese. Eles também concluem que todos esses estudos devem servir de alerta para a comunidade internacional.
06/01/2010 - Autor: Fabiano Ávila - Fonte: CarbonoBrasil
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
COP 16: Depois de Copenhague, México é próxima parada na negociação da ONU sobre clima
O mundo achará difícil retomar no México, em 2010, as negociações climáticas lideradas pelas Nações Unidas depois de um acordo nada ambicioso ser assinado em Copenhague, sem prazo para um tratado legal e vinculante entre os países.
O México vai receber as próximas negociações ministeriais no âmbito da ONU (Organização das Nações Unidas), entre 29 de novembro e 10 de dezembro de 2010, para incrementar o Acordo de Copenhague, que busca limitar o aumento das temperaturas a não mais que 2ºC em relação às registradas nos tempos pré-industriais. Mas não diz como chegar a essa meta. Reportagem de Alister Doyle, da Agência Reuters, em Copenhague.
Por meses, as Nações Unidas insistiram que as negociações de Copenhague, culminando na cúpula com 120 líderes mundiais na sexta-feira, tinham de ser um “ponto de virada” na desaceleração das mudanças climáticas, com compromissos entre os países para redução das emissões de gases do efeito estufa.
No sábado, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reconheceu que o acordo –liderado por Estados Unidos e China e que não fala em compromissos nacionais– ficou abaixo das expectativas, mas é um “importante começo.”
Uma mudança para o México, um país no meio do caminho entre os ricos e os pobres, pode ajudar as negociações que quase fracassaram em meio a alegações de Sudão e Venezuela de que a anfitriã Dinamarca estava inclinada em favor dos interesses dos ricos. O México “pode ser muito melhor. para preencher essa difícil tarefa de construir pontes,” disse Kim Carstensen, chefe da iniciativa climática global do grupo ambiental WWF.
Documentos da ONU assinados em Copenhague dizem que os resultados de grupos chaves de trabalho serão usados “por adoção” ao México – embora não incluam as exigências de muitos países de que os textos deveriam ser “um tratado legalmente vinculante.” Muitos países querem que a reunião do México avance no debate.
“Existe um risco muito grande de que tenhamos perdido o impulso,” afirmou um importante delegado sobre a luta contra as emissões, que causam ciclones mais poderosos, extinguem espécies, causam secas e deslizamentos e aumentam os níveis dos oceanos.
Obama
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comemorou o acordo, originalmente negociado com a China e outras economias emergentes, como sendo um passo histórico e prometeu a aumentar “o impulso que estabelecemos em Copenhague.” China e EUA são os principais emissores de gases causadores do efeito estufa. Até agora a agenda dos dois não reflete urgência no assunto.
A próxima reunião da ONU sobre o clima será uma sessão semestral entre autoridades na cidade alemã de Bonn, de maio 31 a 11 de junho próximos. Por comparação, em 2009, foram três rodadas de negociação em Bonn e outras sessões em Bancoc e em Barcelona, antes de Copenhague.
Fora o reconhecimento do teto de 2ºC, a decisão do sábado deu apoio a uma “meta” de um fundo de US$ 100 bilhões anuais até 2020 para ajudar os países pobres a combater as mudanças climáticas, com um rápido início de US$ 10 bilhões entre 2010 e 2012.
O acordo não foi formalmente adotado por todos os países devido à oposição de alguns emergentes que consideram que ele ignora as real necessidades dos pobres.
Alguns analistas afirmam que um acordo EUA e China pode melhorar a perspectiva de ação do Senado dos EUA para limitar as emissões de carbono em 2010. Os EUA são o único país industrializado sem restrição nas emissões.
Um problema para Copenhague foi a falta de outros prazos. O primeiro período do Protocolo de Kyoto, que vincula todos os países exceto pelos EUA a cortar emissões, vale até 31 de dezembro de 2012. Copenhague não produziu muitas promessas, mas todos os principais países estabeleceram metas de emissões para 2020 desde que as negociações foram iniciadas em Bali, na Indonésia, em 2007. Muitos desses objetivos eram faixas de previsão de corte das emissões, que dependiam de um acordo forte em Copenhague.
Sob o Acordo de Copenhague, o primeiro prazo para submissão dos planos às Nações Unidas para conter as emissões é 31 de janeiro de 2010.
Reportagem da Agência Reuters, na Folha Online.
O México vai receber as próximas negociações ministeriais no âmbito da ONU (Organização das Nações Unidas), entre 29 de novembro e 10 de dezembro de 2010, para incrementar o Acordo de Copenhague, que busca limitar o aumento das temperaturas a não mais que 2ºC em relação às registradas nos tempos pré-industriais. Mas não diz como chegar a essa meta. Reportagem de Alister Doyle, da Agência Reuters, em Copenhague.
Por meses, as Nações Unidas insistiram que as negociações de Copenhague, culminando na cúpula com 120 líderes mundiais na sexta-feira, tinham de ser um “ponto de virada” na desaceleração das mudanças climáticas, com compromissos entre os países para redução das emissões de gases do efeito estufa.
No sábado, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reconheceu que o acordo –liderado por Estados Unidos e China e que não fala em compromissos nacionais– ficou abaixo das expectativas, mas é um “importante começo.”
Uma mudança para o México, um país no meio do caminho entre os ricos e os pobres, pode ajudar as negociações que quase fracassaram em meio a alegações de Sudão e Venezuela de que a anfitriã Dinamarca estava inclinada em favor dos interesses dos ricos. O México “pode ser muito melhor. para preencher essa difícil tarefa de construir pontes,” disse Kim Carstensen, chefe da iniciativa climática global do grupo ambiental WWF.
Documentos da ONU assinados em Copenhague dizem que os resultados de grupos chaves de trabalho serão usados “por adoção” ao México – embora não incluam as exigências de muitos países de que os textos deveriam ser “um tratado legalmente vinculante.” Muitos países querem que a reunião do México avance no debate.
“Existe um risco muito grande de que tenhamos perdido o impulso,” afirmou um importante delegado sobre a luta contra as emissões, que causam ciclones mais poderosos, extinguem espécies, causam secas e deslizamentos e aumentam os níveis dos oceanos.
Obama
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comemorou o acordo, originalmente negociado com a China e outras economias emergentes, como sendo um passo histórico e prometeu a aumentar “o impulso que estabelecemos em Copenhague.” China e EUA são os principais emissores de gases causadores do efeito estufa. Até agora a agenda dos dois não reflete urgência no assunto.
A próxima reunião da ONU sobre o clima será uma sessão semestral entre autoridades na cidade alemã de Bonn, de maio 31 a 11 de junho próximos. Por comparação, em 2009, foram três rodadas de negociação em Bonn e outras sessões em Bancoc e em Barcelona, antes de Copenhague.
Fora o reconhecimento do teto de 2ºC, a decisão do sábado deu apoio a uma “meta” de um fundo de US$ 100 bilhões anuais até 2020 para ajudar os países pobres a combater as mudanças climáticas, com um rápido início de US$ 10 bilhões entre 2010 e 2012.
O acordo não foi formalmente adotado por todos os países devido à oposição de alguns emergentes que consideram que ele ignora as real necessidades dos pobres.
Alguns analistas afirmam que um acordo EUA e China pode melhorar a perspectiva de ação do Senado dos EUA para limitar as emissões de carbono em 2010. Os EUA são o único país industrializado sem restrição nas emissões.
Um problema para Copenhague foi a falta de outros prazos. O primeiro período do Protocolo de Kyoto, que vincula todos os países exceto pelos EUA a cortar emissões, vale até 31 de dezembro de 2012. Copenhague não produziu muitas promessas, mas todos os principais países estabeleceram metas de emissões para 2020 desde que as negociações foram iniciadas em Bali, na Indonésia, em 2007. Muitos desses objetivos eram faixas de previsão de corte das emissões, que dependiam de um acordo forte em Copenhague.
Sob o Acordo de Copenhague, o primeiro prazo para submissão dos planos às Nações Unidas para conter as emissões é 31 de janeiro de 2010.
Reportagem da Agência Reuters, na Folha Online.
Ecossistemas irão migrar para acompanhar clima

Cientistas da Califórnia, em um trabalho publicado na revista Nature, estimam que para continuar em sua zona de conforto os ecossistemas terão que se deslocar quase meio quilômetro ao ano para seguir as transformações do clima.
Muitos ecossistemas, incluindo as espécies neles contidas, já apresentam sinais de deslocamento para se adaptar às mudanças climáticas. Mas o quão rápido eles terão que migrar para se manter dentro da sua faixa de conforto, com regimes de chuvas e temperaturas ideais?
Um grupo de cientistas da Academia de Ciências da Califórnia, com o apoio do Instituto de Ciências de Carnegie, Climate Central e da Universidade de Berkeley, tentou responder essa questão e calculou que, em média, seria necessário um deslocamento de 0,42 quilômetros por ano.
O trabalho foi publicado na revista Nature em dezembro e alerta que alguns ecossistemas de planície, como manguezais e desertos, terão que se mover mais de um quilômetro por ano.
A equipe calculou a velocidade das mudanças climáticas globais ao combinar dados atuais sobre o clima e o regime de temperaturas com as mais diversas projeções de modelos climáticos para o próximo século. O grupo se baseou em um nível intermediário de emissões de gases do efeito estufa (o cenário A1B de emissões do Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas).
Sob essas condições, a velocidade das mudanças climáticas é projetada para ser mais devagar em florestas coníferas tropicais e subtropicais (0,08 quilômetros ao ano) e em pradarias (0,11 quilômetros ao ano). Já em áreas de planícies ao nível do mar a velocidade será bem mais acentuada: manguezais teriam que se deslocar 0,95 quilômetros por ano e savanas até 1,26 quilômetros por ano.
Conservação
A vulnerabilidade desses biomas não depende apenas da velocidade das mudanças que eles irão experimentar, mas também do tamanho das áreas de proteção nas quais eles se encontram.
Por exemplo, enquanto a transformação do clima nas áreas de desertos é esperada para acontecer velozmente, esta ameaça é minimizada pelo fato de que as áreas desérticas protegidas tendem a ser muito grandes. Por outro lado, o pequeno tamanho e a fragmentação das áreas de conservação para as florestas temperadas no Mediterrâneo e para as florestas boreais, fazem esses habitats serem bastante vulneráveis.
“Um dos principais benefícios deste trabalho é permitir analisar como a atual rede de áreas de conservação será capaz de preservar realmente os ecossistemas”, afirmou Healy Hamilton, diretora do Center for Applied Biodiversity Informatics da Academia de Ciências da Califórnia.
Com relação aos seres vivos, os pesquisadores dizem que o estudo aborda a transformação do clima nos ecossistemas, mas não diretamente em cada espécie. Porém, alertam que os animas, e principalmente as plantas, que não apresentarem uma grande capacidade de adaptação correm sérios riscos. Quase um terço dos habitats estudados terão uma velocidade de deslocamento superior a mais otimista projeção de migração de plantas, por exemplo.
Além disso, os habitats estão muito fragmentados pela ação humana, o que pode resultar que muitas espécies simplesmente não terão para onde ir.
“Se analisarmos o tempo que irá levar para as mudanças climáticas atravessarem toda uma área de proteção, alterando assim o clima ideal para o ecossistema em questão, veremos que apenas 8% das atuais zonas de conservação terão uma sobrevida de pelo menos 100 anos. Se quisermos melhorar essa situação, precisaremos reduzir nossas emissões e trabalhar rapidamente para expandir e interconectar as áreas protegidas”, concluiu Hamilton.
Autor: Fabiano Ávila - Fonte: CarbonoBrasil / Academia de Ciências da Califórnia
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Calendário ONU - 2010
Eventos oficiais do Calendário da ONU, constantes do sítio oficial para 2010.
03/02/2010 - 04/02/2010
The Seventh International Scientific and Business
Congresso sobre a proteção do clima: Estratégia mundial conjunta, sob o tema: "A localização no ambiente de negócios e base de fornecedores na Índia"
01/05/2010
World Expo Shanghai (Shanghai - CH)
The Bureau of the Shanghai World Expo Coordination organizez the World Expo 2010.
O tema da Expo 2010 é "Melhor Cidade, Melhor Vida", que representa a vontade comum de toda a humanidade para uma vida melhor em futuros ambientes urbanos.
19/05/2010 - 21/05/2010
6th European Sustainable Cities & Towns Conference
Cidades Europeias Sustentáveis - Conferência das Cidades
Construindo Cidades Sustentáveis: A direção Local
01/09/2010
World Energy Congress (Montreal - CA)
Conselho Mundial de Energia está por trás do Congresso Mundial da Energia.
Este importante fórum internacional de energia com expositores de campo, é uma oportunidade para os participantes compreenderem melhor as questões de energia e soluções a partir de uma perspectiva global.
03/02/2010 - 04/02/2010
The Seventh International Scientific and Business
Congresso sobre a proteção do clima: Estratégia mundial conjunta, sob o tema: "A localização no ambiente de negócios e base de fornecedores na Índia"
01/05/2010
World Expo Shanghai (Shanghai - CH)
The Bureau of the Shanghai World Expo Coordination organizez the World Expo 2010.
O tema da Expo 2010 é "Melhor Cidade, Melhor Vida", que representa a vontade comum de toda a humanidade para uma vida melhor em futuros ambientes urbanos.
19/05/2010 - 21/05/2010
6th European Sustainable Cities & Towns Conference
Cidades Europeias Sustentáveis - Conferência das Cidades
Construindo Cidades Sustentáveis: A direção Local
01/09/2010
World Energy Congress (Montreal - CA)
Conselho Mundial de Energia está por trás do Congresso Mundial da Energia.
Este importante fórum internacional de energia com expositores de campo, é uma oportunidade para os participantes compreenderem melhor as questões de energia e soluções a partir de uma perspectiva global.
Dinamarca: Um laboratório de trabalho para as tecnologias energéticas

A eficiência energética na Dinamarca, foi criada por uma variedade de novas tecnologias, e hoje, isso pode servir como um exemplo de como um país pode criar um elevado nível de crescimento sem um aumento correspondente das emissões de gases com efeito de estufa.
Talvez o número oito não pareça tanto assim, mas há razões para olhar mais de perto o exemplo dinamarquês. Um posicionamento de topo entre os que melhor consomem energia no mundo, eficiente e amigável a economia do clima foi alcançada apesar do fato de que a Dinamarca não possui recursos de energia hidrelétrica que valha a pena mencionar, nem as grandes áreas de floresta que geralmente formam a base para uma grande parte do país na produção de energia renovável. Nem há na Dinamarca o uso de energia nuclear, que é uma grande fonte de energia livre de emissões de CO2 em outros países no mesmo grupo.
A eficiência energética na Dinamarca, foi criada por uma variedade de novas tecnologias e soluções, e hoje isso pode servir como um exemplo de como uma nação pode criar um elevado nível de crescimento sem um aumento correspondente no consumo de energia ou as emissões de gases com efeito de estufa.
Os meios para alcançar esta parte, tem sido um forte enfoque político sobre a política energética. A Dinamarca foi um dos primeiros países a estabelecer planos detalhados para o desenvolvimento do setor energético na década de 1970. Somado a isso tem sido o forte empenho do setor empresarial dinamarquês para o desenvolvimento - e uso - de soluções energeticamente eficientes. A indústria de moinho de vento é o mais conhecido exemplo desta situação, mas há muito mais. Uma abordagem de senso comum de medidas de eficiência energética como o isolamento das casas e economias de custo de produção tem andado de mãos dadas com soluções de alta tecnologia para toda a sociedade. Por exemplo, há um sistema de abastecimento de electricidade que podem lidar com o fato de que a falta de oferta dos moinhos de vento, em períodos sem vento, e recompor mais de 100 por cento da energia necessária, em todos os períodos de abastecimento. O último fator é a forte ênfase na poupança de energia e um abastecimento energético seguro, que tem sido o caso desde a crise do petróleo na década de 1970. Em 1985, o parlamento dinamarquês (Folketinget) rejeitou a energia nuclear e optou por se concentrar em novas fontes de energia sustentáveis. Dinamarca em 2009, é em muitos aspectos, um laboratório de dinâmica de trabalho para o encontro de novas tecnologias energéticas e de senso comum antigo na sua relação com a natureza. (Foto: Eva Rosenqvist / Scanpix)
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